O que dificulta o jovem no mercado de trabalho?

Perguntado por: aamorim . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Para o especialista em Relações do Trabalho, José Pastore, a falta de experiência e o alto custo dos encargos sociais são alguns dos principais desafios para os jovens na hora de entrar no mercado de trabalho.

Há inúmeras maneiras de se fazer isso. Uma delas é unir o ensino médio ao programa Jovem Aprendiz, onde por lei empresas de médio e grande porte devem contratar jovens com idade entre 14 e 24 anos como aprendizes.

Sabemos que o jovem almeja sua inserção no mercado de trabalho, porém, muita das vezes isso não é uma tarefa fácil. A inclusão no âmbito profissional proporciona crescimento, aprendizado, autoconfiança e, principalmente, responsabilidade profissional e pessoal.

Passos para o sucesso do jovem no mercado de trabalho

  1. Conheça os desafios e esteja pronto para eles. ...
  2. Não deixe de buscar uma boa formação. ...
  3. Use o networking como uma de suas armas secretas. ...
  4. Não pare de se atualizar. ...
  5. Saiba cuidar de si e dos seus resultados.

Estudos comprovam que o desemprego aumenta os problemas relacionados com a saúde física e mental do trabalhador, fazendo com que se acentue a procura pelos serviços profissionais ligados a esta área. Também há comprovação de que a violência e o crime, de um modo geral, estão diretamente relacionados com o desemprego.

“O quadro atual do mercado de trabalho é um reflexo da fraca evolução da atividade econômica”, afirma o economista da consultoria LCA Cosmo Donato. A análise detalhada dos dados do emprego deixa evidente o movimento do brasileiro de busca por trabalhos informais.

Um dos maiores desafios da economia brasileira na atualidade é o alto índice de desemprego, que atinge mais de 11 milhões de trabalhadores, com todos os problemas econômicos e sociais decorrentes.

A pesquisa do Instituto Cidadania aponta que educação e emprego são os assuntos de maior interesse para os jovens. Esse dado tem uma explicação fácil: o índice de desemprego juvenil é quase o dobro do índice para pessoas com mais de 25 anos.

Falta acesso ao ensino médio e profissionalizante e, em conseqüência disso, faltam empregos e segurança. Dados do Ministério da Saúde mostram que 70% da causa de morte nesta faixa etária são em função da violência (homicídios), de acidentes no trânsito e de suicídio, portanto causas externas evitáveis.

São dificuldades encontradas pelos jovens que conciliam trabalho e estudo: Falta de tempo para lazer. Ausência das relações sociais. Dificuldade para se planejar financeiramente.

Para isso, é preciso levar e conta dois aspectos: Autoconhecimento: é saber quem você é, seus gostos, habilidades, competências e expectativas. Mercado de Trabalho: analisar o mercado ajuda a encontrar um caminho de sucesso dentro da profissão que você escolheu.

Mas existem muitos outros assuntos que os jovens atuais mais procuram ou desejam comentar, como é o caso da sexualidade, drogas e bebidas alcoólicas, exposição na internet, gestão financeira e até mesmo tópicos que envolvem a sua religião, como tipos de religiosidade, palavras de Deus e outros.

Quais são as principais causas de desemprego?

  1. Crise nacional ou mundial. ...
  2. Necessidade de corte de custos. ...
  3. Crise em diversos segmentos. ...
  4. Falta de atualização ou qualificação profissional.

Crise econômica
Logo, a primeira grande causa do desemprego é a crise econômica. Ela faz com que as organizações busquem saídas para diminuir os gastos, e, muitas vezes, o primeiro passo é despedir parte de seus colaboradores.

O principal fator que gera o fechamento dos postos de trabalho é a crise econômica de um país, quando a economia não vai bem e algumas empresas, grandes ou pequenas, deixam de funcionar e demitem seus funcionários, gerando, assim, o desemprego.

Aplicativos, novas formas de hierarquia, flexibilidade nos horários e diferentes ambientes de trabalho são alguns do itens que compõem o pacote de novidades do mercado de trabalho atual. Acompanhe abaixo mais detalhes sobre como cada uma dessas particularidades está reconfigurando o mercado e as relações de trabalho.

Estimativas mensais mostram que o rendimento habitual médio real em abril de 2023 (R$ 2.909) foi 0,5% menor que o observado no mês anterior (R$ 2.923) e 0,6% menor que o registrado em dezembro de 2022 (R$ 2.928). A renda efetiva também cresceu 7,1% na comparação interanual.

Na medida em que pequenas e médias empresas têm menor acesso ao crédito, é provável que o número de falências seja mais elevado nesse grupo. Como empresas de menor porte empregam em média trabalhadores de menor qualificação, o aumento da concentração tende a agravar a desigualdade no mercado de trabalho.