O que defendiam os liberais moderados?

Perguntado por: azaganelli . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Os liberais moderados defendiam a conservação da monarquia centralizada, embora entendessem que o Poder Legislativo deveria ter um peso maior na vida política do Império por representar a vontade da "maioria".

d Os liberais moderados, ou chimangos, eram comerciantes portugueses, aristocratas e integrantes da alta patente do exército, que defendiam a volta do ex-imperador e a autonomia das províncias.

Liberais moderados: em geral, eram monarquistas que defendiam a limitação do poder do imperador. Defendiam uma monarquia constitucional no país e tinham no padre Feijó o seu maior representante. Liberais exaltados: eram defensores abertos do federalismo, isto é, de ampliar a autonomia das províncias brasileiras.

As alianças liberais, que defendiam o liberalismo político, possuíam diversas variações a depender do seu criador. John Locke, Montesquieu, Rousseau e Adam Smith foram os precursores mais conhecidos.

A meritocracia e a valorização do esforço individual são marcantes no pensamento liberal, que coloca como responsável pela riqueza e pelo sucesso, unicamente, o indivíduo.

Os liberais procuraram e estabeleceram uma ordem constitucional que valorizava liberdades individuais importantes, como liberdade de expressão e liberdade de associação; um judiciário independente e um julgamento público por júri; assim como a abolição dos privilégios aristocráticos.

Os liberais moderados, como Bernardo Pereira de Vasconcelos, Evaristo da Veiga e Diogo Feijó, organizavam-se em torno da Sociedade Defensora da Liberdade e Independência Nacional.

Liberais: Exaltados- Defendiam o fim imediato do poder Moderador, com a implementação de outra forma de governo constitucional. Moderados- Defendiam a permanência do poder Moderador, com um período de governo regencial até que Dom Pedro II tivesse idade suficiente para assumir o trono.

- Liberais moderados: defendiam o fim do absolutismo e uma maior participação das elites na política nacional; - Restauradores: defendiam o retorno de D. Pedro I, tendo em sua formação majoritária portugueses, militares e burocratas.

Os moderados representavam os setores mais conservadores que defendiam irrestritamente o poder monárquico e a manutenção da estrutura política centralizada. Já os exaltados acreditavam que a ordem política deveria ser revisada no sentido de dar maior autonomia às províncias.

A partir de então, foram chamados de “chimangos” os republicanos, agora liderados por Antônio Augusto Borges de Medeiros. Os revolucionários federalistas de 1893, ao invadirem o Rio Grande do Sul, vindo do Uruguai, receberam dois estigmas: o de restauradores e o de “maragatos”.

Por algumas definições, os conservadores procuraram preservar as instituições, incluindo a religião, a monarquia, os direitos de propriedade, e a hierarquia social, enfatizando a estabilidade e a continuidade.

Os Liberais radicais foram um grupo político formado durante o período de regência de D. Pedro I. Com D. João VI de volta a Portugal, as Cortes desejavam recolonizar o Brasil, evitar intervenção dos ingleses na economia e finalizar com a autonomia administrativa adquirida pelo Brasil.

Os liberais são opostos aos conservadores esses queriam igualdade política e direito de expressão, entre outras coisas, seriam aq no Brasil militares, classe média, burguesia industrial (lembrando esse grupo só se tornou liberal pq não tinham poder depois q o obteve começou a fazer parte dos conservadores), operários ...

O liberalismo, segundo seus principais teóricos, é uma doutrina que luta pela liberdade e pelos direitos individuais, pela igualdade perante a lei, pela proteção da propriedade privada e pelo livre comércio.

Liberais clássicos argumentam que um "mercado livre não regulado" e é fundamentado no fato de "os indivíduos serem racionais e metódicos na busca dos seus objetivos".

O Liberalismo defendia, basicamente, os seguintes princípios: liberdade individual, liberdade religiosa, livre comércio, propriedade privada e, principalmente, a democracia.

Nesse sentido, surgiu o liberalismo econômico, proposto pela primeira vez pelo filósofo e economista inglês Adam Smith. Smith defendia que o Estado deveria ter o mínimo possível de participação e gestão na economia, pois esta deveria ficar totalmente regulada por si mesma.

- Defesa da propriedade privada. - Liberdade econômica (livre mercado). - Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado). - Valorização das liberdades individuais (o indivíduo tem prioridade sobre o coletivo).

Resumo sobre liberalismo econômico
Liberalismo econômico é uma doutrina que surgiu na Europa no século XVIII, em um contexto de fim do mercantilismo e nascimento do sistema capitalista. Defende a não intervenção do Estado nas atividades econômicas e a autorregulação do mercado.

Os expoentes mais conhecidos nas primeiras divulgações das ideias liberais no Brasil foram Silvestre Pinheiro Ferreira e Hipólito da Costa.