O que dava para comprar com R$ 1 em 1994?

Perguntado por: dcardoso4 . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Em 1994, quando o real passou a ser utilizado oficialmente no país, esse valor era suficiente para comprar, por exemplo, 11 unidades de pão francês, que naquela época custava, em média, 9 centavos.

Se fosse, teria ao menos mantido o mesmo poder de compra que tinha quando surgiu em julho de 1994, quando o arroz custava R$ 0,64 o quilo, o pão francês, R$ 0,09 a unidade, e o filé mignon, R$ 6,80 o quilo (veja outros valores da época aqui).

Quem tem mais de 20 anos deve se lembrar que, a partir de 1994, com R$ 1 era possível comprar um quilo de frango ou dez pãezinhos. Naquela época, o iogurte também passou a ser incluído na lista de compras de famílias menos abastadas.

Arroz e feijão
O almoço do brasileiro em 94 tinha arroz vendido por R$ 0,64 o quilo em julho de 1994. O seu parceiro de prato, o feijão, saía por R$ 1,11, de acordo com dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

NotíciaGasolina subiu 428% desde o Plano Real
Em 1994, nos postos de Fortaleza, era possível pagar R$ 0,52 pelo litro da gasolina e R$ 0,41pelo álcool.

Em 1994, no início do Plano Real, uma nota de R$ 100 comprava praticamente uma cesta básica e meia, na cidade de São Paulo.

O quilo do frango custa R$ 18,72 em média no Brasil, em 2022 até abril. Já na seleção de preços feita no Canal 90, o quilo da carne era R$ 1,05. Para o contra-filé, o desembolso era maior: R$ 3,96 o quilo.

Comprávamos lata de refrigerante, barra de chocolate grande e ainda sobrava troco quando pagava com a cédula ou a moeda de R$ 1.

No caso do óleo de soja, alta ainda mais forte: quase 235%. O frasco da marca Lisa (900 ml) valia R$ 1,06 em 1994, mas agora sai por R$ 3,55 .

Arroz e feijão
O almoço do brasileiro em 94 tinha arroz vendido por R$ 0,64 o quilo em julho de 1994. O seu parceiro de prato, o feijão, saía por R$ 1,11, de acordo com dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Esse corte de carne custava em torno de R$ 6,80 o quilo em 1994.

Nos cálculos do supermercadista, o quilo do feijão, vendido até agora para o consumidor entre R$ 0,75 e R$ 0,95, deve saltar para outro patamar de preços: entre R$1 e R$ 1,30.

Relembre o preço de 14 produtos em 1994. O quilo de arroz custava R$ 0,64 em julho de 1994, em São Paulo, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Já o feijão saía por R$ 1,11.

Segundo a empresa, os preços do cimento em fevereiro de 97 e julho de 94, início do Plano Real, são praticamente os mesmos. Um saco de 50 quilos, que chegava ao consumidor de Goiás, por exemplo, por R$ 5,30, em julho de 94, no mês passado custava R$ 4,50.

Naquela época, a nota de R$ 100 cobria o valor e ainda restavam R$ 35,21 no bolso do trabalhador. Atualmente, o salário mínimo tem o valor de R$ 1.212.

A gasolina aditivada custa R$ 0,55 (antes, R$ 0,562) e o álcool, R$ 0,438 (R$ 0,447). O diesel continua com os mesmos preços (R$ 0,342 e R$ 0,351).

Em 2002, o combustível estava custando, em média, R$ 1,713. Naquele período, com R$ 100, os consumidores conseguiam encher 58,4 litros do tanque. Dessa maneira, com uma cédula era possível uma viagem saindo do Rio de Janeiro (RJ) até chegar em Curitiba (PR).