O que corta o efeito do antialérgico?

Perguntado por: edomingues . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Antialérgicos podem ser anulados se ingeridos com suco de laranja ou toranja. O ferro na forma de medicamento tem efeito reduzido se consumido durante a refeição. E será mais bem absorvido se engolido com suco de laranja, devido ao PH ácido.

Anti-histamínicos e álcool podem gerar efeitos indesejáveis como, por exemplo, no caso do uso de dextrometorfano e prometazina, que pode aumentar os efeitos secundários do sistema nervoso, como tonturas, sonolência e dificuldade de concentração.

Histamin aumenta os efeitos sedativos dos depressores do Sistema Nervoso Central (SNC); portanto, devem ser evitadas as associações com álcool, barbitúricos, analgésicos opióides, sedativos, ansiolíticos, neurolépticos, inibidores da MAO e medicamentos ototóxicos.

Você já ouviu alguém falar que beber leite corta o efeito de remédios? Pois saiba que isso é verdade, mas somente em alguns casos. “Os nutrientes da nossa alimentação possuem interação com alguns medicamentos que tomamos.

"O cálcio do leite pode reduzir a eficácia da substância", ressalta Mariangela Lieto, gerente médica do Hospital Santa Catarina.

Alguns efeitos que podem aparecer são enjoos, ruídos no ouvido (tinido), visão nebulosa, euforia, descoordenação, ansiedade, insónia, tremores, náuseas e vómitos, obstipação, diarreia, secura da boca e tosse seca.

Os sinais leves de uma crise alérgica medicamentosa incluem: coceira e vermelhidão na pele, coriza, inchaço nos olhos (também pode ter dificuldade para mantê-los abertos) e febre acima de 38º. Se for grave, o alérgico vai sentir tontura, queda de pressão, diarreia e dificuldade para respirar.

De acordo com o pediatra e neonatologista Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da Academia Americana de Pediatria, os efeitos mais comuns de uma superdosagem de antialérgico são sonolência e mal-estar gástrico, o que pode piorar o quadro que a criança já estava apresentando.

Histamin é um medicamento de primeira geração indicado para reações alérgicas, prurido e picadas de inseto, e inflamações de pele. Por ser anti-histamínico de primeira geração, Histamin é um antialérgico que dá sono mais facilmente em algumas pessoas.

O uso dos remédios para dormir pode causar efeitos colaterais durante o dia relacionados a sonolência excessiva. Dessa forma, o paciente torna-se mais susceptível a quedas, acidentes e outras consequências associadas à desatenção.

Antialérgico que dá sono, primeira geração:
Clorfeniramina – Polaramine, Histamin. Prometazina – Fenergan. Difenidramina – Dramim. Não costuma ser usado em alergias mas para tratamento de nauseas/vômitos.

Interações medicamentosas de Maleato de dexclorfeniramina
O uso de anti-histamínicos com álcool, medicamentos para depressão, epilepsia e outros depressores do sistema nervoso central como sedativos, hipnóticos e tranquilizantes, pode potencializar os efeitos sedativos.

Interações medicamentosas de Polaramine
A ação dos anticoagulantes orais pode ser diminuída por anti-histamínicos.

Verdade. É preciso respeitar a dose diária prescrita ou indicada na bula do medicamento, já que ultrapassar a dosagem pode acarretar efeitos colaterais. No caso dos anti-histamínicos de primeira geração, a superdosagem pode trazer eventos adversos importantes.

Tem efeito antisséptico e antibiótico
Vale lembrar, porém, que o limão não deve substituir os medicamentos prescritos pelo médico, e sim ser utilizado como um complemento ao tratamento.

O correto é ingerir os medicamentos sempre com um copo cheio de água, pois outros líquidos podem interagir com o medicamento, diminuindo ou potencializando seu efeito.

De acordo com Carcas, a cafeína pode modificar o efeito de algumas drogas, ao potenciá-lo ou diminuí-lo. Há também medicamentos que inibem o metabolismo da cafeína, bloqueando a ação da enzima responsável por esse processo. Um exemplo são alguns antibióticos, como as quinolonas.

Ainda que fosse uma opção interessante, não existem evidências cientificas de que o leite possa atuar como desintoxicante. Essa foi a conclusão de uma revisão de estudos científicos publicada em 2019 que investigou a eficácia desse costume antigo.