O que Constantino fez com a Bíblia?

Perguntado por: ogarcia . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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Constantino teve um papel fundamental em prol do Cristianismo quando, com Licínio, assinou em 313 d.C. o Édito de Milão, decretando o fim da perseguição religiosa e garantindo oficialmente a legitimidade não só do Cristianismo, mas também de todas as outras religiões.

No ano de 313, o imperador Constantino deu liberdade de culto aos cristãos e, a partir de então, o cristianismo passou a agregar novos adeptos em Roma, tornando-se a religião oficial do Império Romano em 390, ato instituído por Teodósio.

"No caso dos Evangelhos, não se contesta [a autoria], pelo menos nos estudos recentes. Lembrando que dois de seus autores, Mateus e João, foram apóstolos de Jesus. Os outros dois, Marcos e Lucas, por sua vez, construíram a narrativa colhendo os testemunhos dos apóstolos", explica.

Durante o Concílio de Trento, a Igreja Católica, pôs os livros apócrifos com o mesmo nível de igualdade que os outros livros inspirados da Bíblia (Escrituras) e todas as pessoas que não aceitassem os apócrifos, como sendo livros importantes, seriam amaldiçoados pela igreja.

Conforme Eusébio de Cesareia, citado por Carroll (2002, p. 192), Constantinoviu com os próprios olhos o troféu de uma cruz de luz nos céus, acima do sol, e tendo a inscrição COM ISTO VENCERÁS”.

O evento marcante dessa transição aconteceu em 312, quando, segundo a lenda, o imperador Constantino viu no céu uma cruz flamejante às vésperas de uma batalha decisiva contra seu rival, Maxentius.

O Cisma do Oriente ocorreria em 1054, após o patriarca Miguel Cerulário ser excomungado pelo papa de Roma. Com essa decisão, Cerulário proclamou a separação oficial entre as duas igrejas, já que, para os orientais, Roma afastara-se das pregações originais de Jesus Cristo.

Sob a inspiração do lema “um Deus no Céu, um Imperador na Terra”, Constantino proclamou em 313 o Édito de Milão, lei que garantia liberdade para cultuar qualquer deus, o que seria fundamental para a futura conversão total do império à religião.

Os sucessores de Diocleciano

  • Constâncio Cloro (305 – 306) inicialmente corregente com Galério (305 – 311)
  • Flávio Severo (306 – 307)
  • Maxêncio (306 – 312)
  • Constantino I o Grande (306 – 337)
  • Maximino Daia (308 – 313)
  • Licínio (308 – 324)

Foi a 7 de março do ano 321 que o Imperador Constantino proclamou o domingo como dia de descanso, com o objetivo de organizar o calendário semanal. Dia do Deus Sol, divindade oficial do Império nesta altura, e que explica a designação utilizada pelas línguas germânicas para este dia.

Após a Ressurreição, o domingo passou a ser santificado e considerado o Dia do Senhor, em lembrança de Sua Ressurreição naquele dia (ver Atos 20:7; I Coríntios 16:2). Daquela época em diante, os seguidores de Jesus passaram a guardar o primeiro dia da semana como o Dia do Senhor.

Nesta obra, o especialista em patrística Bryan Litfin apresenta os 10 pais da igreja, entre eles Agostinho, Inácio, Orígenes, Perpétua e Tertuliano.

A cópia em exposição na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos é um exemplar completo em pergaminho e uma das três cópias perfeitas feitas neste material no mundo. Os outros estão na Bibliothèque Nationale, em Paris, e na Biblioteca Britânica, em Londres.

Em Timóteo 3,16, temos a confirmação de que toda a Bíblia é inspirada por Deus: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.

O primeiro exemplar da Bíblia ficou conhecido como aBíbliade 42 linhas. A invenção da imprensa foi porGutenberg aperfeiçoada e possibilitou que milhões de pessoas no mundo pudesse ter a Bíblia e outros livros impressos.

Por Nilo Luza. O livro de Judite é mais uma novelinha interessante que se encontra em nossas Bíblias. Foi escrito por volta de 150 a.C., na Palestina, durante a guerra dos Macabeus.

Infelizmente, a Bíblia é uma das obras mais alteradas do mundo. Só Lutero retirou dela sete livros.

Jesus - Centro da Bíblia.

Em 380 o imperador Teodósio promulga o edito de Tessalônica no qual reconhece o cristianismo como religião oficial do Império.

Teodósio

No ano de 395, tentando controlar a crise, o imperador romano Teodósio dividiu o império em duas partes: o Império Romano do Ocidente, com a capital em Milão; e o Império Romano do Oriente, cuja capital era Constantinopla. Além disso, Teodósio entregou o Império dividido para seus dois filhos: Honório e Arcádio.

Primeiro imperador romano, filho de Caio Otávio e Átia e sobrinho-neto de Júlio César, que o adotou e o fez seu herdeiro.