O que chove em Vênus?

Perguntado por: dtrindade . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Na atmosfera de Vênus chove ácido sulfúrico, mas evapora antes de atingir o solo. Em Marte o dióxido de carbono, ou gelo seco, desce como neve.

A NASA, agência espacial norte-americana, divulgou algumas das descobertas feitas sobre o planeta conhecido como HD 189733b, localizado em uma órbita de uma estrela diferente do Sol. A mais curiosa delas, com certeza, é a constatação de que uma constante chuva de vidro derretido recaia sobre a superfície do planeta.

Em Júpiter, chove granizo de hélio e amônia pastosa. Em Marte, neva dióxido de carbono, ou gelo seco. Em Titã, lua de Saturno, chove metano, ou gás natural liquefeito. E, em Netuno, os astrofísicos suspeitam que chova carbono puro, talvez até na forma de diamantes.

Em alguns planetas essa meteorologia inesperada foi confirmada experimentalmente por cientistas nos Estados Unidos, sendo aqueles Urano e Netuno, os planetas mais distantes do Sol e menos conhecidos [1,2].

Wasp-76b, como é conhecido, orbita tão perto de sua estrela, que suas temperaturas durante o dia excedem 2.400°C — calor suficiente para vaporizar metais. A período da noite do planeta, por sua vez, é 1.000°C mais frio, permitindo que esses metais condensem e caiam como chuva.

Pela primeira vez foi possível observar a “chuva de diamantes” através de um experimento em que pesquisadores imitaram as temperaturas e pressões externas encontradas naturalmente nas profundezas dos gigantes de gelo Netuno e Urano.

Resposta: Por causa do ciclo da água, onde ela evapora, ou seja, á água vir gás, e sobe até as partes mais altas do planeta (ou seja, as nuvens), e lá, por causa do frio, acontece a condensação dessa água em formato de chuva, ou seja, a chuva ocorre para que o ciclo seja completa e para a vida existir na terra.

Muitas vezes mais volumosa que a da Terra, a atmosfera de Plutão tem sido um enigma por menos duas décadas. Os cientistas tinham assumido que, à medida que o planeta se movesse para mais longe do Sol, sua atmosfera iria congelar e entrar em colapso, chovendo sobre a superfície do planeta.

Ao contrário de Júpiter e Saturno, os planetas gasosos Urano e Netuno – os mais distantes do nosso sistema solar – não têm muito destaque nos holofotes científicos, mas o fato de eles contarem com literais chuvas de diamantes pode mudar isso. Sim, “chuvas”. De diamantes.

PSR J1719-1438 é um pulsar localizado a 4000 anos luz da Terra, na constelação de Serpente, notável pela provável existência de um planeta, PSR J1719-1438 b, feito de diamante em sua órbita.

Precisamente, o deserto costeiro do Atacama (Chile) é popularmente conhecido por ser o local mais seco do mundo, com uma precipitação média anual de 0,1 mm, e acredita-se mesmo que em algumas áreas não chove há cerca de 500 anos.

Cientistas dizem que no planeta famoso pelos anéis tem até chuva de diamante. Com seu sistema de anéis de aproximadamente 300 mil quilômetros de largura, Saturno é o noivo do Sistema Solar que gosta de caprichos extravagantes, como raios que piscam e tempestades que rodopiam feito furacões.

A chuva sobre Saturno contém água – 95% dos anéis são compostos de gelo –, metano, amoníaco, monóxido de carbono, dióxido de carbono e nitrogênio, mais ou menos o que se esperava, mas também – e isto é uma surpresa – compostos orgânicos, entre eles butano e propano.

Dois fatores contribuem para o fenômeno: pressão e temperatura, que agem sobre o gelo nos dois planetas. Diferentemente da Terra, o gelo de Urano e Netuno é feito de água, metano e amônia. As densas nuvens dos dois planetas carregam o trio de elementos. Dessa forma, em temporais, há chuva de diamantes, literalmente.

Saturno é o sexto planeta do Sistema Solar em distância ao Sol e seu icônico sistema de anéis, que pode ser visualizado da Terra mesmo com pequenos instrumentos, faz dele uma das joias do Universo e o astro preferido de muitas pessoas que visitam o Observatório.

Expostos a temperaturas extremamente elevadas, os diamantes derreteriam, formando uma chuva de diamante líquido. Dessa forma, em Júpiter e Saturno pode existir não só a chuva dessa pedra preciosa, mas também um “oceano” desse material.

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