O que Cecília Meireles defendia?

Perguntado por: axavier . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Sua tese, chamada de O Espírito Vitorioso, discursava acerca da liberdade individual na sociedade e defendia a modernização do ensino no Brasil.

Os versos mostram como as escolhas são obrigatórias, não escolher já é fazer uma escolha, não é possível fugir das situações que se apresentam no nosso dia a dia. Viver é, portanto, optar por caminhos diferentes, e é essa dificuldade da qual não se pode fugir, que Cecília Meireles mostra aos pequenos leitores.

Ela deixou vasta obra jornalística e literária, o legado de sua atuação como educadora e o trabalho de interlocução da poesia brasileira com a portuguesa, israelense, indiana, entre outras territorialidades. Todas essas ações estão a exigir contextualização atualizada.

Cecília Meireles é considerada uma das primeiras expressões femininas na poesia brasileira. Sua vasta obra expressa tendências que tornam difícil classificá-la dentro de um único movimento literário, já que seus versos retomam temáticas simbolistas.

Poeta intimista, próxima à abstração da música, ao sentimento religioso e à fluidez do sonho, seus temas recorrentes são o amor, a morte, o tempo e a eternidade, o que se evidencia já a partir dos títulos de seus livros, como Vaga Música e Mar Absoluto.

É considerada uma das principais escritoras da Segunda Fase do Modernismo brasileiro. Sua principal obra foi Romanceiro da Inconfidência, publicada em 1953. Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro e seu nome completo era Cecília Benevides de Carvalho Meireles.

Nesse poema, Cecília desfaz liricamente uma realidade para criar outra realidade, marcadamente onírica. Minhas mãos ainda estão molhadas do azul das ondas entreabertas, e a cor que escorre dos meus dedos colore as areias desertas.

O que é que Ouro Preto tem? Tem montanhas e luar; Tem burrinhos, pombos brancos Nuvens vermelhas pelo ar; Tem procissões nas ladeiras Com dois sinos a tocar; Opas de todas as cores Anjinhos a caminhar... Tem Rosário, São Francisco Santa Efigênia, Pilar... Tem altares e oratórios Cadeirinhas de arruar.

Cecília Meireles: conheça sete curiosidades sobre a vida da...

  • Órfã e viúva muito cedo. ...
  • Prêmio aos 9 anos. ...
  • Encontro frustrado com Fernando Pessoa. ...
  • Centro cultural é fechado por Vargas. ...
  • Vida mais leve. ...
  • Valor monetário. ...
  • Poeta, não poetisa.

A Inconfidência Mineira através da poesia de Cecília Meireles.

Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda. Liberdade de voar num horizonte qualquer, liberdade de pousar onde o coração quiser. Nota: Autoria não confirmada.

Foi Cecília que fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil e publicou poemas inesquecíveis para crianças, como O mosquito escreve e Colar de Carolina. Os versos de Cecília conseguem despertar nas crianças o interesse pela poesia e também encantam os marmanjos que já são apaixonados pela boa literatura.

Estudar e refletir sobre a obra de Cecília Meireles. Compreender a trajetória da poeta e sua relação com o Modernismo no Brasil. Discutir a atualidade da obra da autora a partir de leituras selecionadas.

Cecília, porém, possuía ampla divergência com o que estava sendo proposto para a educação, defendendo uma pedagogia que prezasse pela autonomia do estudante, pela igualdade entre homens e mulheres e pelo direito de todos à educação.

  • Melhores Poemas Cecília Meireles (Pocket)
  • Ou Isto ou Aquilo
  • Romanceiro da Inconfidência (1953)
  • O menino azul (2004)
  • Viagem (1939)
  • Espectros (1919)

Resposta: gênero textual poema. especificamente a poesia infantil.

Resposta: Se destacou na poesia, justamente por fazer parte do movimento modernista.

63 anos (1901–1964)

Poliglota! Cecília adorava estudar vários idiomas: ela traduziu do inglês, do francês, mas também conhecia o hindi, o hebraico e até o russo! Em 1938, ganhou o Prêmio Olavo Bilac de poesia, da Academia Brasileira de Letras (ABL), pelo livro Viagem.

CECÍLIA MEIRELES
EU NÃO TINHA ESTAS MÃOS SEM FORÇA, TÃO PARADAS E FRIAS E MORTAS; EU NÃO TINHA ESTE CORAÇÃO QUE NEM SE MOSTRA. EU NÃO DEI POR ESTA MUDANÇA, TÃO SIMPLES, TÃO CERTA, TÃO FÁCIL: - EM QUE ESPELHO FICOU PERDIDA A MINHA FACE?