O que causou a queda da monarquia no Brasil?

Perguntado por: sdomingues . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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O primeiro grande motivo para a proclamação da República foi a questão da escravidão. O império estava sendo pressionado por outros países a libertar os negros cativos, e por esse motivo, foi decretando leis que, na prática, não significavam grandes avanços, apenas criavam expectativa para o fim da escravidão.

Qual foi o motivo do fim da monarquia? No Brasil, a monarquia foi abolida em 1889, quando o imperador Pedro II foi derrubado por um golpe militar republicano (o status da república foi confirmado por um plebiscito em 1993 que resultou em 86% dos votos no governo republicano).

Luís Gastão de Orléans e Bragança
Luiz de Orléans e Bragança, este seria o Imperador do Brasil hoje se ainda fossemos uma Monarquia, ele é o atual chefe da Casa Imperial e conta com o auxílio de seu irmão D. Bertrand segundo na linha sucessória nessa tarefa.

Pedro II foi imperador do Brasil durante quase 50 anos, reinando de 1840 a 1889.

Os militares, alguns grupos da imprensa e as oligarquias agrárias brasileiras eram os grupos sociais que desejavam o fim da monarquia no Brasil, principalmente os militares e fazendeiros, que ficaram extremamente ressentidos com a abolição da escravatura.

Ao todo, são cerca de 44 monarquias no mundo. A maioria faz parte da Commonwealth, comandada pela monarquia britânica. Além disso, o Vaticano também é uma monarquia absolutista eletiva da teocracia católica romana.

Marrocos, Jordânia, Omã, Kuwait, Catar, Emirados Árabes Unidos e Bahrein também têm monarcas governantes. Mais longe, a pequena nação asiática de Brunei tem um sultão, enquanto o rei Mswati III governa a Suazilândia, na África. E há também um monarca que pode não vir à mente imediatamente: o Papa Francisco.

O que levou à queda da monarquia no Brasil? Com a expulsão de Dom Pedro II, teve fim o Segundo Reinado e iniciou-se o período republicano.

A chegada da República
A abolição da escravidão, em 1888, foi o golpe de misericórdia. Os grandes fazendeiros, extremamente dependentes da mão-de-obra escrava, ressentiram-se contra a Monarquia. Esta, por sua vez, isolava-se cada vez mais ao perder, uma a uma, suas forças de sustentação - fossem civis ou militares.

De acordo com Pinheiro, as principais mudanças do Brasil pós-proclamação da República foram a separação formal entre a Igreja e o Estado, a secularização dos cemitérios, que passaram a ser administrados pelos municípios, a instituição do ensino laico (desvinculado da educação religiosa) e do casamento civil.

Como nação independente, o Brasil teve dois monarcas, os imperadores D. Pedro I (1822–1831) e D. Pedro II (1831–1889).

Tivemos dois imperadores, Dom Pedro I e Dom Pedro II. Na sequência, teríamos tido uma rainha em 1891, quando o rei do Brasil faleceu. Mas a família já estava no exílio desde 1889.

Hoje, o pagamento é destinado ao ramo de Petrópolis, formado por descendentes de Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, primeiro filho da princesa Isabel.

Maria Berklian tem 84 anos e conquistou mais de 1 milhão de seguidores no TikTok.

Atualmente, a Família Imperial Brasileira mora em uma casa alugada em Higienópolis, bairro nobre da capital paulista, e é composta por sete pessoas, descritas a seguir por ordem de sucessão no trono.

O enfraquecimento de Dom Pedro II e o agravamento do seu estado de saúde deixaram o Segundo Reinado sem um comando, sem uma liderança, o que favoreceu o movimento das tropas do marechal Deodoro da Fonseca, em 15 de novembro de 1889, a decretar o fim do Império e instalar a república no Brasil.

A abolição da escravidão foi um dos fatores que determinaram a queda do Império em 1889. Dom Pedro II perdeu o apoio dos cafeicultores, que tiveram de libertar os escravos após a assinatura da Lei Áurea e não receberam nenhuma indenização por parte do governo central.

A Igreja Católica se afastou da Monarquia Brasileira, dentre outras razões, pelo fato do Estado Brasileiro se recusar a atender a uma série de demandas ideológicas dos católicos e, na visão da Igreja, "proteger" doutrinas e sacerdotes que defendiam teses condenadas pela Igreja.

Hassanal Bolkiah
Sultão de Brunei, Bolkiah tem fortuna estimada em US$ 20 bilhões. Mora em um humilde palácio de 1.800 quartos, onde convivia com suas duas mulheres — agora só uma. Tem uma enorme coleção de carros, que incluem um Rolls-Royce banhado a ouro 24 quilates.

1- Família real da Arábia Saudita - US$ 1,4 trilhão
Com uma fortuna que se baseia nas reservas de petróleo do país, a família real saudita é a mais rica entre toda a realeza. Para se ter uma ideia, apenas o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud, no trono desde 2015, tem um patrimônio estimado em US$ 18 bilhões.

O motivo é uma regra antiga dentro da monarquia britânica: o título de rei só pode ser dado a quem herdar o trono. Isso significa que o marido de uma rainha governante é chamado de príncipe consorte.