O que causa o tumor na hipófise?

Perguntado por: vfigueiroa7 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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O que causa o tumor na hipófise? O tumor na hipófise não tem uma causa definida, no entanto acredita-se que certas alterações no DNA das células da medula óssea podem ser responsáveis pelo aparecimento do tumor.

Os tumores que crescem muito também podem comprimir e destruir o tecido da hipófise normal, provocando a falta de um ou mais hormônios. Dependendo de quais hormônios sejam afetados, os sintomas podem incluir: Cansaço ou fraqueza. Perda de peso ou ganho de peso inexplicada.

Entre outros, podem ser solicitados:

  1. Exames de imagem, geralmente ressonância magnética, que é o mais sensível e específico para a investigação dos tumores da hipófise.
  2. Exames de sangue para detectar o tipo de hormônio afetado. Entre eles, são avaliados os hormônios hipofisários, prolactina, TSH, ACTH, FSH e LH.

A maioria dos tumores de pituitária são adenomas benignos, isto é, não se disseminam para outras partes do corpo como o câncer. Mas ainda assim podem causar problemas sérios por causa da proximidade do cérebro, do risco de invasão de tecidos próximos, como o crânio, e porque muitos deles produzem hormônios em excesso.

Se a cirurgia provocar danos às grandes artérias, ao tecido cerebral próximo ou aos nervos próximos da hipófise, em casos raros pode resultar em dano cerebral, acidente vascular cerebral ou problemas de visão.

Medicamentos para tumores secretores de prolactina
Os medicamentos denominados agonistas da dopamina, como bromocriptina e cabergolina, são muito eficazes tanto em bloquear a produção de prolactina dos prolactinomas e reduzir o tamanho desses tumores.

Sim, desde que seja considerado incapacitado temporariamente para o trabalho. Não há carência para o doente receber o benefício, desde que ele seja segurado do INSS. A incapacidade para o trabalho deve ser comprovada através de exame realizado pela perícia médica do INSS.

Para tratar as doenças da hipófise existem diferentes abordagens sempre indicadas pelo endocrinologista, envolvendo tratamento medicamentoso e cirurgias da hipófise.

A cirurgia deve ser realizada nos casos de apoplexia hipofisária, ou seja, quando há sangramento do tumor, e quando há déficit neurológico, geralmente presente nos tumores volumosos. Quando não se consegue o tratamento clínicos dos tumores hipofisários, a cirurgia também pode ser indicada pelo neurocirurgião.

O aumento da prolactina, por exemplo, costuma provocar alterações no fluxo menstrual (aumento, diminuição ou mudanças na aparência) ou amenorreia (atraso ou interrupção temporária da menstruação). Esse distúrbio acomete apenas de 2% a 4% das mulheres normais, mas afeta de 3% a 66% das atletas.

A hipófise (glândula pituitária) é uma glândula de 8mm de diâmetro localizada na parte central da base do crânio.

Valores acima de 100 ng/mL sugerem o quadro de prolactinoma (tumor da hipófise).

O termo é genérico e a inflamação pode advir de vários tipos de infecção ou doença autoimune (onde o organismo combate suas próprias células). Se bem que doenças granulomatosas como a tuberculose e outras já representaram importante causa de hipofisite, a origem autoimune é hoje a mais comum.

A cirurgia feita no HUWC é transesfenoidal com acesso transnasal, com menos efeitos colaterais. O otorrinolaringologista faz o acesso pelo nariz, ultrapassa o seio esfenoidal e expõe a hipófise. Em seguida, entra o neurocirurgião. Assim, evitam-se intervenções no cérebro e no nervo óptico.

Ainda de acordo com o médico, entre dez a 15 pessoas por ano necessitam desse tipo de cirurgia que, quando realizada por hospitais particulares, chegam a ter um custo que oscila de R$ 10 mil a R$ 20 mil.