O que causa o desemprego entre os jovens?

Perguntado por: ebittencourt . Última atualização: 1 de março de 2023
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Os últimos dados consolidados, referentes à virada de 2021 para 2022, mostram um país com mais de 22% de desemprego jovem. Fatores como a falta de experiência profissional ou a baixa escolaridade contribuem para acentuar esse problema.

Historicamente, o desemprego entre jovens é maior no Brasil quando comparado à média nacional. Em 2021, por exemplo, enquanto a taxa geral de desemprego estava em 14,7% em agosto, entre jovens a fatia de pessoas à procura de trabalho era de 31% do total.

A taxa de desocupação da população foi de 7,4% em 2012 para 13,7% em 2020 e 9,3% em 2022. Entre os jovens, passou de 14,8% em 2012, atingiu 28,6% no primeiro ano de pandemia e caiu para 19,2% no ano passado, ainda acima da mínima histórica de 14,7% em 2013 e 2014.

diminuição do poder aquisitivo do brasileiro, o que o obriga a consumir menos e reduzir a circulação de dinheiro no país; substituição de mão de obra por máquinas; baixa capacitação da população (o que é agravado quando os habitantes não têm acesso a uma educação pública de qualidade).

Os principais tipos mais comuns de desemprego são: o desemprego sazonal, desemprego cíclico, desemprego friccional e desemprego estrutural.

O desemprego gera consequências em toda a sociedade. Isso porque, com ele, há uma redução do número de pessoas com renda fixa, o que diminui o consumo e, consequentemente, afeta o giro da economia.

Segundo uma pesquisa divulgada pelo IBGE, no 1° trimestre de 2022, os jovens de 14 a 17 anos ficaram entre os mais afetados pelo desemprego com uma taxa de 36,4%, seguidos pela faixa etária de 18 a 24 anos com 22,8%.

Abaixo, confira os mais comuns!

  1. Baixa autoestima. Por razões hormonais, os adolescentes passam por transformações em sua aparência de modo bastante abrupto. ...
  2. Falta de disposição. ...
  3. Falta de amigos ou isolamento social. ...
  4. Pressões escolares. ...
  5. Bullying. ...
  6. Relações amorosas. ...
  7. Vícios.

As principais causas do desemprego estão relacionadas com os aspectos econômicos, sociais e políticos, como: crise econômica; redução de postos de trabalho; falta de qualificação profissional.

Trabalho doméstico, cuidar de familiares, problemas de saúde e gravidez são os principais motivos pelos quais os jovens não trabalham, não estudam, nem procuram emprego no Brasil.

Os jovens entre 18 e 24 anos que compõem a população ativa economicamente estão entre os mais afetados pelos índices de desemprego dos últimos anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Brasil iniciou 2023 com aumento da taxa de desemprego no trimestre até janeiro pela primeira vez em um ano, em meio a um esgotamento da recuperação diante da reabertura econômica após a pandemia de Covid-19 e dos efeitos do aperto monetário.

Entre as principais causas dessa desigualdade social no Brasil, estão: concentração de dinheiro e poder, poucas oportunidades de trabalho, má administração dos recursos públicos, pouco investimento em programas culturais e de assistência, baixa remuneração.

O desemprego, de forma simplificada, se refere às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego.

Entre os brasileiros de 14 a 17 anos que integram a força de trabalho (ou seja, que estão em busca de emprego), 36,4% estavam desempregados no primeiro trimestre deste ano. Na faixa etária de 18 a 24 anos, o índice era de 22,8%.

O desemprego no Brasil cresceu no trimestre entre dezembro de 2022 a fevereiro de 2023, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta (31). Assim, a taxa de desocupação chegou a 8,6% e atingiu 9,2 milhões de pessoas.

Em números absolutos, o Brasil tem 11,3 milhões de desempregados. A mínima na taxa de desocupação foi registrada em dezembro de 2013, quando esteve em 6,3%. A máxima, em março de 2021, em 14,9%.