O que causa o câncer de pele melanoma?

Perguntado por: iximenes . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Não se sabe ao certo o que causa o melanoma, mas há fatores de risco conhecidos associados à doença. Sol: a exposição prolongada ao sol, sem protetor solar (é recomendado, no mínimo, fator 30), envelhece a pele e aumenta enormemente o risco de câncer no futuro.

Qualquer alteração no tamanho, forma, cor ou elevação de uma mancha na pele, ou qualquer novo sintoma nela, como sangramento, coceira ou formação de crostas, pode ser um sinal de alerta de melanoma.

Independente do tipo, o principal agente causador do câncer de pele é a exposição à radiação solar. Porém, enquanto o não melanoma se desenvolve em regiões mais expostas ao sol, o melanoma costuma surgir em áreas mais escondidas do corpo.

A partir da análise descritiva de todas as variáveis do estudo (Tabela 1) percebe-se que dentre os pacientes portadores de melanoma a prevalência de queixa de dor é de 38,2%, no entanto, com 95% de confiança, o intervalo para prevalência de dor vai de 32,7 a 43,6% (Figura 1).

- melanoma nodular: é mais agressivo e mais comum em homens, tendo em geral a forma de uma lesão alta e delimitada, que pode apresentar ulcerações e sangrar.

Há quatro tipos principais de melanoma: extensivo superficial, nodular, lentigo maligno e acral-lentiginoso.

O melanoma pode se espalhar rapidamente e causar morte em apenas alguns meses após o diagnóstico. Quanto menos o melanoma crescer dentro da pele, maior é a probabilidade de ser resolvido com cirurgia.

Há dez anos, apenas um em 20 pacientes tinham sobrevida de cinco anos após serem diagnosticados com melanoma em estágio avançado. Muitos morreriam em meses. Mas drogas para fortalecer o sistema imunológico permitem agora que os pacientes vivam pelo menos cinco anos, apontam testes clínicos.

Entre os principais sinais do melanoma maligno, podemos chamar a atenção para: lesão pigmentada — manchas na pele onde há aumento na coloração, tamanho e forma da lesão. Neste caso, com a presença de bordas irregulares; pinta escura — surge em uma região com pele aparentemente normal.

No caso do melanoma a biópsia é o único modo de se obter um diagnóstico definitivo de câncer. Se não for possível realizar a biópsia, o médico solicitará outros exames que ajudarão a definir o diagnóstico. Os exames de imagem são utilizados para determinar se o câncer se espalhou para outros órgãos.

Corresponde a 4% do total dos casos de câncer de pele no Brasil, tipo mais comum dentre todas as neoplasias. Apesar da gravidade, no entanto, a chance de cura é grande e chega a mais de 90% se o diagnóstico for precoce.

Os raios ultravioleta (UV) são claramente uma das principais causas do melanoma. A radiação ultravioleta pode danificar o DNA das células da pele. Às vezes, esse dano afeta determinados genes que controlam como e quando as células crescem e se dividem.

Além da exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência, outros fatores de risco são ter pele e olhos claros, ser albino e ter vitiligo. Também estão mais vulneráveis as pessoas com histórico da doença na família e quem faz tratamento com medicamentos imunossupressores.

Assim como outros tipos de câncer da pele, a exposição excessiva ao sol é a principal causa do CEC, mas não a única. Alguns casos da doença estão associados a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de drogas antirrejeição de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação.

Geralmente o diagnóstico é suspeitado durante uma consulta dermatológica, por meio do exame clínico. Em determinados casos, é preciso que o profissional use a dermatoscopia, que consiste na visualização das camadas da pele através de um aparelho. O diagnóstico conclusivo é feito através da biópsia da lesão.