O que causa fístula na cirurgia bariátrica?

Perguntado por: ecosta3 . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Durante o procedimento cirúrgico contra a obesidade, o estômago é grampeado e suturado (costurado), e caso haja rompimento desses grampos ou pontos, haverá vazamento de secreção gástrica ou alimento para dentro da barriga, o que pode levar a uma infecção. Esse “vazamento” é denominado de fístula.

As causas do aparecimento das fístulas são variados: desde um ingesta alimentar exagerada pelo paciente nos primeiros dias de pós-operatório, como uma deficiência do suprimento sanguíneo no estômago operado e até uma “rejeição” do estômago aos “grampos” utilizados na cirurgia, entre muitas outras causas.

Para constatar o rompimento dos grampos usados na cirurgia, o médico poderá pedir exames de imagem, como radiografias com constate oral ou uma TC (tomografia computadorizada) do abdômen.

Se o orifício da fístula começa a fechar ou é obstruído, pode acontecer uma piora da infecção que se chama abscesso, isto é, acúmulo de pus debaixo da pele. Esse é o caso de uma urgência que precisa ser tratada com cirurgia ou pode evoluir com uma gangrena local.

A cicatrização ocorre no primeiro mês, atingindo sua melhor resistência após cerca de 4 semanas, daí a importância da dieta líquida indicada neste período.

Desnutrição, anemia e deficiência de vitaminas. Esse quadro costuma ocorrer quando o paciente não segue as orientações nutricionais e deixa de ingerir a suplementação corretamente.

O tempo médio de fechamento da fístula foi de 38 dias (variando de 12 a 121 dias).

As fístulas podem durar anos, enquanto os cateteres duram semanas a alguns meses. Além disso, a permanência prolongada de um cateter pode levar à obstrução ou estreitamento da veia onde ele está localizado, gerando consequências como dor e edema de face ou do membro superior.

Causas. As fístulas podem ser de natureza congénita ou resultarem de uma doença, infeção, lesão ou cirurgia. As doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerosa e a doença de Crohn, associam-se com frequência à formação de fístulas. A diverticulite intestinal é outro fator de risco.

Cálculos renais. Alterações metabólicas como desnutrição, anemia, deficiência de vitaminas e queda de cabelo. Fezes de odor fétido e diarreia também são possíveis dependendo do técnica cirúrgica escolhida (duodenal switch e cirurgias de scopinaro)

Quem passou pela cirurgia bariátrica tem dificuldade de comer em excesso porque o estômago não consegue comportar grandes quantidades de alimentos, mas é necessário praticar exercícios e seguir um acompanhamento com a equipe de saúde.

Entre as complicações locais que podem surgir com o tratamento cirúrgico da fístula anal estão: dor, muitas vezes de difícil controle, mesmo com uso de analgésicos: ânus com deformidade; retenção urinária; infecção urinária; constipação; impactação fecal; hemorragia; infecção; abscesso; edema; plicomas anais; prolapso ...

A constipação e a diarréia são alguns dos principais problemas depois da cirurgia. Além disso, alguns pacientes que passaram por cirurgia bariátrica também relatam aumento de gases intestinais e alteração do odor. Isso acontece pois o desvio de intestino feito pela cirurgia vai alterar a flora intestinal.

Como evitar uma hérnia incisional?

  1. Mantenha um peso saudável. Pergunte ao seu médico quanto você deve pesar. ...
  2. Não fume. Se você fuma, nunca é tarde para parar. ...
  3. Use seu dispositivo de suporte conforme as instruções. ...
  4. Volte às suas atividades habituais conforme as instruções.

Essas fístulas raramente se fecham sozinhas, sendo necessária uma cirurgia. As técnicas usadas dependem da localização da fístula, do tratamento que o paciente já tenha recebido e das causas do problema. No procedimento, o especialista retira o trajeto fistuloso e sutura os locais de vazamento.

Assim como os abscessos anais, a fístula anal é mais frequentemente causada (70-85%) por uma infecção nas glândulas anais de Chiari. Essa situação é chamada de teoria da infecção criptoglandular.