O que causa displasia no colo do útero?

Perguntado por: osalgado . Última atualização: 1 de maio de 2023
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As células do colo do útero estão sempre crescendo. Mas, se a região está contaminada pelo vírus HPV e as células se multiplicam de uma forma anormal, isso é chamado displasia. As chances desse crescimento desregulado se tornar um tumor dependem da extensão da complicação.

De acordo com ginecologistas, essa alteração é habitualmente gerada a partir da infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) e, na maior parte dos casos, não apresenta nenhum sintoma, sendo diagnosticada a partir da realização de exames ginecológicos de rotina (Papanicolaou, por exemplo).

O primeiro passo é preciso avaliar o grau da displasia cervical, se é leve, moderada ou grave, para que se possa iniciar o tratamento. Geralmente é feito cauterizações através de algumas técnicas como lazer por exemplo, mas dependendo do grau é necessário fazer uma cirurgia para que seja retirado parte do útero.

Entre seus principais sintomas estão:

  • Claudicação — cachorro mancando;
  • Mudanças na maneira de andar — cão “rebolando”;
  • Sentar-se com as patas mais abertas;
  • Dor na palpação da região;
  • Quedas abruptas,
  • Dificuldade de locomoção — em casos mais avançados, o pet pode inclusive parar de andar, embora consiga mexer as pernas.

Displasia tem cura, dependendo do estágio da doença e da região afetada. O tratamento para displasia pode ser cirúrgico ou medicamentoso, dependendo da gravidade do caso.

Os mais comuns são fisioterapia com natação e caminhadas de baixo impacto em terreno áspero ou areia frouxa, para fortalecer a musculatura sem forçar a articulação. O treinamento pode ser associado a medicamentos como protetores de cartilagem e anti-inflamatórios para a dor.

A condição pode causar infertilidade? Essa é uma dúvida muito comum entre mulheres portadoras da displasia do colo do útero. Curci esclarece que a displasia não é capaz de provocar a infertilidade.

Displasia refere-se a crescimento não neoplásico desordenado, com alto potencial de transformação em neoplasias malignas. A maioria dos tumores malignos cresce mais rapidamente que os benignos. Porém, existem casos em que alguns cânceres crescem lentamente por anos e só então entram na fase de crescimento rápido.

Os cremes imunomoduladores também auxiliam no tratamento, promovendo uma melhor resposta do sistema imune do paciente. A substância Imiquimode, presente nos cremes específicos para HPV, costuma trazer bons resultados na prevenção de novas verrugas.

A displasia epitelial é definida como uma lesão pré-cancerígena do epitélio escamoso estratificado, caracterizada por atipia celular e perda de maturação normal, podendo se transformar em um carcinoma in situ.

Como os HPV são transmitidos? A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal.

Detectar um quadro de displasia não é nada complicado: basta observar. Em caso de suspeita, exames radiológicos comprovam a síndrome. Tomografia, ressonância e ultrassonografia têm sido os tipos mais utilizados. O desvio no encaixe do quadril tem vários níveis, indo de grau A (normal) ao grau D (grave).

Leve – É a NIC grau I ou, simplesmente, NIC I. Neste tipo, um terço do colo do útero foi afetado. Geralmente, não precisa de tratamento. Mas é importante o acompanhamento médico para ver se vai evoluir.

CONCLUSÕES: o fator de risco principal para NIC foi infecção por HPV oncogênico, com os tipos 16, 18, 33, 35, 51, 52, 58 e 83. Dentre as portadoras de lesões de alto grau, houve predomínio de HPV-16 ou variante 16.

Sintomas e características
A displasia caracteriza-se por dores decorrentes do acúmulo de líquido no tecido da mama. Normalmente, essas dores começam alguns dias antes do período menstrual por conta da alteração dos níveis hormonais.