O que causa câncer no retal?

Perguntado por: vfigueiroa . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O excesso de peso e a má alimentação, além do tabagismo e do consumo de bebidas alcoólicas, também contribuem para o aparecimento da enfermidade. Pacientes com doenças inflamatórias do intestino também são mais propensos ao desenvolvimento do câncer colorretal.

O câncer colorretal surge a partir de uma célula do revestimento interno do intestino, chamada de mucosa. Essas células podem crescer para o interior do intestino, formando proliferações como os pólipos ou mesmo os tumores.

Especialistas alertam que as hemorroidas, caracterizadas por nódulos ou inchaço das veias no ânus, e o câncer de cólon podem desencadear sintomas semelhantes. No entanto, o tumor gera outros sinais de alerta, distintos das hemorroidas, incluindo diarreia, cólicas frequentes e perda de peso inexplicável.

O câncer colorretal é, na maioria das vezes, curável, quando diagnosticado precocemente, e ainda não se disseminou para outros órgãos. Mas, devido ao fato da muitas pessoas não realizarem exames de rastreamento, apenas 40% são diagnosticadas em estágio inicial quando o tratamento tem mais chances de ser bem sucedido.

Levar uma vida saudável, manter uma dieta rica em alimentos naturais com fibras, praticar atividade física regular e restringir carne vermelha, embutidos e álcool na dieta para ajudar a reduzir a formação de pólipos adenomatosos e, por consequência, esse tipo de câncer, são os principais fatores de prevenção da doença.

Os principais fatores de risco relacionados ao desenvolvimento do câncer são: atividade física, tabagismo, alimentação, peso corporal, hábitos sexuais, fatores ocupacionais, bebidas alcoólicas, exposição solar, radiações e medicamentos.

Fezes finas e longas podem ser sinais da doença. Esse sintoma é mais comum em casos já avançados e acontece porque o câncer pode bloquear a passagem das fezes no intestino e, assim, alterar o seu formato. Além disso, um dos sintomas mais comuns é sangue nas fezes, também conhecida como hematoquezia.

A doença pode causar dor no reto se o tumor estiver nessa localização. Sintomas como anemia, fraqueza e perda de peso podem aparecer. O tratamento de câncer colorretal varia de acordo com a localização e a extensão do tumor, além das condições clínicas do paciente.

A dor pode surgir à medida que o tumor cresce, destacando-se: sensações de cólicas intensas no abdômen, em casos de tumores localizados no intestino grosso; ou dor ao evacuar, se o tumor afetar a porção do reto.

Eventualmente, se a hemorroida não for tratada, ela pode formar coágulos, situação conhecida como trombose hemorroidária. Esse tipo de agravamento da doença provoca dor intensa e exige atendimento médico urgente para controle do quadro.

dor ou desconforto abdominal, como gases ou cólicas; perda de peso sem razão aparente; cansaço, fraqueza e anemia. Quando a doença está no início, não é comum a ocorrência de sintomas, por isso é importante a realização de exames preventivos para a detecção precoce da doença.

No início, o câncer pode sangrar levemente, porque seus vasos sanguíneos são frágeis. Posteriormente, quando o câncer aumenta de tamanho e invade os tecidos circundantes, pode invadir um vaso sanguíneo próximo e causar hemorragia. O sangramento pode ser leve e indetectável ou detectável somente com testes.

O pólipo pode levar de cinco a 10 anos para tornar-se um tumor maligno. Neste caso, o médico precisa verificar o histórico do paciente e estabelecer quando será necessário fazer outro exame”, esclarece o médico.

A metástase geralmente é diagnosticada por meio dos exames de acompanhamento do paciente, que são feitos depois do fim do tratamento do câncer. Esses testes também ajudam na escolha do tratamento, que leva em conta a origem, o tamanho e a extensão da metástase.

A maioria dos cânceres colorretais são adenocarcinomas. Esses cânceres se iniciam nas células que produzem o muco que lubrifica o interior do cólon e do reto. Alguns subtipos de adenocarcinoma, como anel de sinete e mucinoso, têm pior prognóstico do que outros subtipos de adenocarcinoma.

Os fatores de risco para desenvolvimento dessa doença envolvem obesidade, faixa etária acima dos 50 anos, histórico familiar para esse tipo de tumor maligno e ingestão de muitos alimentos processados.