O que causa a microangiopatia?

Perguntado por: aportela . Última atualização: 19 de maio de 2023
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A microangiopatia é uma condição que causa pequenas cicatrizes no cérebro (gliose) e pode se tornar preocupante a depender dos fatores de risco, idade e estilo de vida de cada paciente. Os principais fatores de risco são o sedentarismo, alcoolismo, alteração do colesterol, e também o envelhecimento do cérebro.

No entanto, em outros casos, a gliose pode levar à formação de uma cicatriz no tecido cerebral, o que pode afetar a função cerebral e causar sintomas como perda de memória, problemas de concentração, distúrbios do movimento e convulsões.

As alterações adquiridas mais freqüentes da substância branca são a esclerose múltipla (EM) e a desmielinização por doença vascular. Nos casos iniciais de EM, o diagnóstico pode ser presumido por critérios quantitativos e do sinal das lesões nos estudos de RM.

A presença de gliose em si não é perigosa, mas pode ser um sinal de alguma lesão cerebral anterior, como uma lesão traumática ou uma infecção cerebral.

Trata-se de uma inflamação mediada por anticorpos que tipicamente envolve o sistema límbico, mas que também pode afetar a substância branca de outras áreas encefálicas, o tronco encefálico ou os núcleos da base.

Não existe um quadro clínico especificamente relacionado, mas sintomas clínicos estão envolvidos: alterações de marcha, alterações urinárias, depressão e declínio cognitivo.

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discernimento {m.} instinto {m.} faro {m.} olfato {m.}

G31 - Outras doenças degenerativas do sistema nervoso não classificadas em outra parte.

A massa branca é composta de vários bilhões de axônios, que são como longos cabos que conduzem sinais elétricos. Imagine os axônios como caudas alongadas que agem como extensões dos neurônios. Os axônios conectam os neurônios entre si em junções chamadas sinapses. É ali que ocorre a comunicação entre os neurônios.

Já a substância branca é formada por uma porção de prolongamentos de neurônios, em especial os axônios. Como os axônios de alguns neurônios apresentam-se envolvidos por mielina, essa substância dá um aspecto esbranquiçado à substância branca.

O diagnóstico pode ser realizado através do quadro clínico, exames de imagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética), histopatológico e imuno-histoquímico.

Acredita-se que a esclerose múltipla é causada por uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética (com alguns genes que regulam o sistema imunológico já identificados) e fatores ambientais, tais como infecções virais, deficiência de vitamina D, tabagismo e obesidade.

O laudo de ressonância magnética para esclerose múltipla (EM) é uma das principais ferramentas para diagnosticar a doença. Graças às propriedades das imagens de RM, é possível detectar hipersinais nas lesões características de EM, completando informações coletadas através de anamnese e exame físico.

As imagens ponderadas em T1 mostram de forma ideal a anatomia de tecidos moles e gordura (p. ex., para confirmar uma massa que contém gordura). Imagens ponderadas em T2 mostram, idealmente, líquidos e patologias (p. ex., tumores, inflamação, trauma).

Leucoencefalopatia supratentorial isquémica de predomínio periventricular. A leucoencefalopatia também designada de microangiopatia obstrutiva, trata-se de lesões isquémicas de pequenos vasos, que tem como fatores de risco a hipertensão, diabetes, tabagismo, sedentarismo e idade.

Lembrar que gliose é uma reação cicatricial inespecífica do tecido nervoso, produzida por hipertrofia e/ou hiperplasia dos astrócitos, que produzem fibrilas gliais intracitoplasmáticas, constituídas pelo filamento intermediário ou proteína do citoesqueleto chamado proteína glial ácida fibrilar ou glial fibrillary ...