O que causa a fase de despolarização de um potencial de ação?

Perguntado por: nsalgado3 . Última atualização: 27 de maio de 2023
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A despolarização é a primeira fase do potencial de ação na Fisiologia Geral. Durante essa fase, ocorre um significativo aumento na permeabilidade aos íons sódio na membrana celular. Isso propicia um grande fluxo de íons sódio de fora para dentro da célula por meio de sua membrana por um processo de difusão simples.

Esse processo de despolarização ocorre mediante a estímulos e tem como função transmitir a outras células (nervosas, musculares ou glandulares) uma determinada informação.

Deflagração do potencial de ação
Resposta passiva – É resultado de um pequeno estímulo, que leva a uma variação estreita do potencial de membrana.

  • FASE 0. Corresponde à despolarização da célula miocárdica. ...
  • FASE 1. Ocorre logo após o fechamento brusco dos canais rápidos de sódio. ...
  • FASE 2. Ocorre um plateau, isto é, o potencial elétrico se mantem em 0 mV. ...
  • FASE 3. É a fase de repolarização rápida. ...
  • FASE 4. Corresponde a fase de repouso.

Qual sua importância? O potencial de ação confere a um neurônio a capacidade de transmitir informação para um ou mais neurônios e/ou músculos, glândulas etc.

A velocidade de propagação do impulso nervoso depende da estrutura do axónio. A condução do potencial de ação é progressivamente mais rápida em axónios de maior diâmetro e com bainha de mielina. Os axónios de maior calibre oferecem uma resistência menor ao fluxo do impulso nervoso.

As células epiteliais têm a característica de apresentarem polarização, ou seja, uma região da célula abriga maior quantidade de organelas especificas do que outra, deixando essa região polarizada. As células caliciformes são um grande exemplo de células polarizadas.

O PA comporta-se de maneiras diferentes diante de diferentes estímulos físicos; quando um estímulo é muito lento, não rápido e intenso o suficiente para despolarizar a célula, acontece o fenômeno da acomo- dação (24, 25).

COMPLEXO QRS: Corresponde a despolarização ventricular. A duração, medida entre o início e o término da deflexão varia de 0,06 s a 0,10 s. Denomina-se onda R qualquer onda positiva, e onda S qualquer onda negativa, desde que não seja a primeira onda do complexo (nesse caso, seria onda Q).

A hiperpolarização caracteriza um Potencial Pós-Sináptico Inibitório (PPSI) que, como o excitatório, também é potencial local. A hiperpolarização afasta a membrana de seu limiar diminuindo portanto a excitabilidade.

Toda oscilação que tira a célula do seu repouso e leva ela a um valor mais positivo, chamamos de despolarização (consequência da abertura de canais de Na+). Voltar a polaridade inicial depois de despolarizado é chamado de repolarização (o K+ faz isso).

Por existir uma diferença de potencial na membrana celular, a membrana é dita polarizada. Se o potencial da membrana se torna mais positivo do que está no potencial de repouso, então a membrana é dita despolarizada.

A fase ascendente consiste na fase de despolarização da membrana, onde atinge o pico de +40mV. A fase descendente consiste na repolarização de membrana, onde sua face intracelular volta a ficar mais negativa que a face extracelular, e que o potencial de repouso (-65mV), ou seja, mais negativo que isso.

A passagem da corrente elétrica faz com que íons de cálcio sejam atraídos para dentro das células do coração, resultando em contração. Esse processo se chama despolarização elétrica. Ao fim do batimento, a repolarização culmina em um instante de repouso antes da próxima batida.

O impulso nervoso (ou potencial de ação) é uma rápida alteração do potencial elétrico das membranas dos neurónios. Por breves instantes (poucos milisegundos) a carga elétrica do interior da célula nervosa torna-se mais positiva que o exterior.

Essa despolarização é causada por transientes iônicos através da membrana frente à estímulos que atinjam o limiar de excitabilidade da célula. Assim como no potencial de repouso, no potencial de ação também há um íon que “domina”, e esse íon é o Na+.

O potencial de ação é um fenômeno das células excitáveis, como as neuronais e as musculares, consistindo em des- polarização rápida, seguida por repolarização da membrana celular. Os potenciais de ação representam o mecanismo básico para a transmissão de informação, no sistema nervoso e em todos tipos de músculos.

polarização

Para que o impulso nervoso seja propagado, é necessário que o neurônio esteja com a membrana em potencial de repouso e que sua superfície interna esteja com carga negativa de 70 a 90 milivolts. Essa fase é conhecida como polarização.

A condução de um potencial de ação ao longo de uma fibra nervosa é um processo que pode variar entre 0,25 m/seg até 100 m/seg. Exatamente a distância de um campo de futebol seria percorrida em 1 segundo. O aumento da velocidade de condução é obtido em alguns nervos pela forma como são “empacotados” os neurônios.