O que causa a deflação?

Perguntado por: ogonzaga . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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A deflação ocorre quando a oferta de produtos e serviços é maior do que a demanda. Há mais itens à venda do que as pessoas estão dispostas ou têm condições de comprar. Pode acontecer também quando há redução do volume de dinheiro em circulação.

O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja por causa dos juros altos, que tornam o crédito proibitivo, seja pela falta de investimentos.

Fazer diminuir a inflação, ocasionar deflação; deter o crescimento da inflação por meio de medidas monetárias ou financeiras: deflacionar os salários, deflacionar o preço da gasolina.

Uma boa maneira de evitar os prejuízos causados pela deflação é buscar bons tipos de investimentos, principalmente aqueles que possibilitam bons rendimentos para o seu dinheiro. A Poupança deixou de ser a melhor opção de investimento devido à sua baixa rentabilidade.

Entre os fatores que contribuem para a pouca ou nenhuma inflação no Japão, os economistas citam o envelhecimento da população e, também, a falta de mão de obra estrangeira.

Inflação é o oposto de deflação. Inflação zero, ou muito baixa, é uma situação chamada de estabilidade de preços. Porém, se achamos que inflação é algo ruim, deflação seria melhor? Não.

As indústrias podem parar de produzir porque o preço de venda não é o que elas desejam. Isso causa desemprego (por causa da redução de produção) e a economia vai parando. Isso poderia virar um ciclo vicioso. Com mais demissões, o consumo se reduz mais ainda, e as indústrias acabam cortando a produção de novo.

Consequências e riscos da Deflação
Quebra de empresas que não conseguem vender seus produtos; Aumento da informalidade; Aumento do juro real; Queda na arrecadação pública.

a) Obtenha a inflação periódica; b) Transforme essa inflação em um índice de preços; c) Transforme o índice de preços em fator de deflacionamento; d) Multiplique o valor ou preço nominal pelo fator de deflacio- namento para obter o valor ou preço real.

Deflação é sinônimo de recessão, aponta Dieese.

Uma das principais vantagens da deflação para a população é a redução nos preços. Afinal, isso significa que fica mais barato comprar produtos e contratar serviços. Por exemplo, suponha que em agosto você gastou R$ 800 ao fazer a compra do mês no mercado.

Um aumento nos índices de inflação pode ser influenciado por diferentes causas, que podem ser agrupadas em quatro grandes grupos: 1) aumento na demanda; 2) aumento, ou pressões, nos custos de produção; 3) inércia inflacionária e expectativas de inflação; e 4) aumento de emissão de moeda.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação oficial do país, foi de -0,29% em setembro, terceiro mês seguido de deflação.

Principalmente os combustíveis foram os responsáveis pelo recuo de 0,68% da inflação em julho; é a chamada deflação. É a menor taxa mensal registrada pelo IBGE desde o início da série histórica, em 1980, e a primeira queda em mais de dois anos. Em 2022, o IPCA acumula alta de 4,77% e, nos últimos dois meses, de 10,7%.

Em síntese, é fato que a inflação é o aumento e a deflação é a queda relativa dos preços, ambos, de forma generalizada, ou seja, em grupo de produtos e serviços pertencentes a uma determinada cesta de produtos e serviços normalmente adquiridos pelo consumidor final.

Além do Brasil, foi possível confirmar que pelo menos quatro outras nações apresentaram deflação em julho: Armênia, Espanha, Grécia e Luxemburgo.

minérios de ferro e seus concentrados, US$ 1,21 bilhão (variação de -50,60%); carne de frango congelada, US$ 837 milhões (variação de -22,16%); milho em grãos, US$ 461 milhões (variação de +98,11%); café cru em grão, US$ 440 milhões (variação de -10,01%);