O que Carl Rogers fala sobre ansiedade?

Perguntado por: acunha . Última atualização: 26 de maio de 2023
4.2 / 5 2 votos

Ansiedade, a partir de uma compreensão fenomenológica, se refere a um estado de mal-estar ou tensão, cuja causa a pessoa desconhece, porém, sente seus efeitos em sua vida.

São elas as teorias da personalidade e do comportamento, da psicoterapia, do funcionamento pleno e das relações humanas (Rogers, 1951/1992, 1959/1977a, 1961/1997).

Em Rogers, como vimos, a angústia é um conceito clínico de um fenômeno que transparece na clínica, ligado diretamente ao processo de desacordo psicológico do cliente em terapia.

Poucas pessoas sabem disso, mas Rogers desempenhou um papel essencial no reconhecimento e na valorização da profissão de psicólogo. Sua abordagem humanista revolucionou a psicologia clínica, oferecendo uma perspectiva centrada no cliente e na promoção do bem-estar emocional.

Rogers abordou, de maneira específica, o assunto aprendizagem em dois livros. O primeiro foi Liberdade para Aprender e o segundo, Liberdade de Aprender na Nossa Década.

Assim, considera-se a terapia cognitivo-comportamental e análise do comportamento a melhor abordagem da psicologia para lidar com as pessoas que possuem a ansiedade como distúrbio.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens da Psicologia mais eficazes para o tratamento de transtornos da ansiedade. Isso ocorre por meio de várias técnicas que podem ser utilizadas para promoção do bem estar do paciente, bem como a construção de um repertório comportamental saudável.

A terapia cognitivo comportamental é muito importante como terapia para ansiedade, pois promove exercícios e atividades que o paciente pode realizar para conseguir controlar as crises de ansiedade.

Este objetivo deve ser, então, alcançado por meio de atitudes que Rogers (1957/1992) denominou de atitudes facilitadoras: a autenticidade, a consideração positiva e a empatia.

Crendo no potencial humano através da tendência atualizante, a Abordagem Centrada na Pessoa entende que a melhor maneira de ajudar o outro é tentar criar condições ideais para que este movimento aconteça levando em consideração novas perspectivas e possibilidades.

Tal abordagem é denominada por Rogers, em seus últimos escritos, como "abordagem centrada na pessoa" (1977), porque tal expressão é a que melhor descreve sua própria atuação em substituição a outras denominações anteriores: aconselhamento não diretivo, terapia centrada no cliente, ensino centrado no aluno, liderança ...

Para a fenomenologia clínica, a ansiedade é parte de uma disposição afetiva fundamental que se encontra na base da existência e sua expressão patológica revela o prejuízo no contato intersubjetivo sujeito/mundo.

A terapia rogeriana pode ser definida como uma abordagem não-diretiva e empática, com o objetivo de empoderar e motivar o cliente ao longo do seu processo terapêutico. Ou seja, valoriza a experiência do paciente.

É desenvolvida a teoria das atitudes facilitadoras, segundo a qual o psicoterapeuta deve apresentar três condições para que ocorra o crescimento do cliente: empatia, aceitação positiva incondicional e congruência.

Para que o terapeuta ou o professor seja capaz de exercer tal papel, três qualidades são requeridas: congruência - ser autêntico com o cliente/aluno; empatia - compreender seus sentimentos; e respeito - "consideração positiva incondicional", no jargão rogeriano.

Era o filho do meio de uma família protestante, onde os valores tradicionais e religiosos, juntamente com o incentivo ao trabalho duro eram amplamente cultivados.

O que é psicologia humanista? A psicologia humanista tem como principal objeto de estudo o ser humano enquanto indivíduo único e multifacetado. Psicólogos humanistas acreditam que a construção e a preservação do bem-estar leva, naturalmente, à autorrealização.