O que as pessoas comiam em 1500?

Perguntado por: usales . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Peixes variados, caças, muitas frutas frescas, palmito e mandioca não faltariam. No Brasil Colônia, hábitos da cozinha indígena influenciaram as insípidas receitas trazidas pelos portugueses, fosse pelos novos e exuberantes sabores, muito frescos, fosse pela substituição de algum ingrediente que não havia por aqui.

Pesquisadores constataram que, no dia a dia, membros da realeza comiam principalmente cereais, e que banquetes cheios de proteína animal eram ocasiões especiais.

Os protagonistas indiscutíveis da dieta medieval eram os cereais. Pães, aveia, polenta e macarrão eram os elementos básicos desse tipo de dieta. Os cereais preparados com legumes, enquanto a carne, por ser mais cara, era prerrogativa dos nobres.

Hábitos alimentares antes da chegada da Corte
A alimentação dos pobres e escravos no Brasil Colônia, reduzia-se quase exclusivamente a carne seca, farinha de mandioca, peixes, arroz e feijão preto.

Principais alimentos tradicionais dos índios brasileiros:
Frutas, verduras, legumes, raízes, carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc), peixes, cereais, castanhas.

O que é sabido baseado nos registros da época e nas comidas que aparecem na própria Bíblia, é que a dieta no período era bem parecida com a mediterrânea de hoje. Tinha como base o pão e o vinho, – vide a Santa Ceia – que ainda hoje são simbolicamente representados na Comunhão, momento mais importante da missa.

Segundo Colbert, "Jesus comia, basicamente, comidas naturais em seu estado natural - muitos vegetais, principalmente feijão e lentilhas". "Ele teria comido pão integral, muita fruta, bebido muita água e um pouco de vinho."

Os camponeses comiam carne, às vezes em menor quantidade porque eram caras. Comiam carne branca, como peixes e aves, mas carne vermelha era mais difícil. Às vezes o único bem que a família possuía era um boi. De legumes, eram alcachofra, ervilha, cenoura, beterraba, usavam todos misturados.

Primeiro vamos ao que a rainha não come: alho! Isso mesmo! A rainha não suporta nem o cheiro e nem o sabor do alho! Quem contou isso foi o chef Darren McGrady, que trabalhou por 15 anos com a família real britânica e revelou esse detalhe da sua alimentação para a revista Marie Claire.

No café da manhã, ela comia biscoitos e chá, acompanhados de torrada com geleia, cereais com frutas ou salmão defumado e ovos mexidos com trufas. No lanche da tarde, a rainha participava do tradicional chá da tarde inglês, com chá, sanduiches e bolinhos.

No almoço, seu prato favorito era peixe grelhado com espinafre ou abobrinha. Mas, de vez em quando, apostava em frango grelhado com salada — duas opções pobres em carboidratos e ricas em proteínas, fibras e micronutrientes.

O arroz permaneceu uma importação cara na maior parte da Idade Média e era cultivado no norte da Itália somente no fim do período.

Os hábitos de higiene na Idade Média eram chocantemente diferentes dos padrões modernos que conhecemos hoje. A falta de banhos regulares, o uso excessivo de perfumes, a higiene oral precária e a ausência de infraestrutura sanitária adequada contribuíam para condições insalubres e propagação de doenças.

Doces e sobremesas
Normalmente consistia em drageias e vinho quente acompanhado de queijo envelhecido, e no final da Idade Média também poderia incluir frutas frescas cobertas com açúcar, mel ou xarope e pastas de frutas cozidas.

A alimentação dos índios do Brasil se compunha basicamente de farinha de mandioca, peixe, mariscos e carne. Conheciam-se os temperos e a fermentação de bebidas alcoólicas.

Alimento cultivado e consumido pelos índios, a mandioca foi o primeiro produto da terra que os portugueses conheceram. Essas tribos cultivavam mandioca e aprenderam a fazer pratos como tapioca e farofa. A mandioca também é moída e misturada com migalhas de pão, dando origem a farinha de rosca.