O que as Cidades-estados representava?

Perguntado por: edantas7 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Na Antiguidade, as cidades-estados na Grécia eram chamadas de pólis, termo utilizado para designar um sistema político, onde essas cidades exerciam soberania dentro do país em que estavam, e eram conhecidas por serem um centro político, cultural e econômico.

Era uma organização social por estabelecer formas de convivência das pessoas que habitavam a pólis e politicamente independente por contar com um governo próprio e com leis que diziam respeito apenas à pólis, formando assim um Estado independente. Em razão disso, a pólis grega era também conhecida como cidade-Estado.

Nas primeiras cidades o Estado era responsável por protegê-las de invasões e por mediar conflitos.

A partir do século VIII a.C., os gregos formaram as chamadas pólis, que eram cidades-Estado (cidades autónomas): estas cidades eram economicamente autossuficientes (autarquia); tinham uma massa proporcionada de cidadãos; era nestas cidades que se davam os cultos cívicos, religiosos e aos heróis e tinham leis próprias.

As cidades-Estados gregas tinham vários traços em comum, mas suas particularidades se destacavam. Ciosas de sua independência e de suas peculiaridades, elas tendiam a rivalizar em todos os campos – esportivo, artístico e, por vezes, militar – umas com as outras.

A cidade-estado grega era composta por um palácio em sua região central, onde ao redor desenvolvia-se a pólis, a aglomeração urbana. Os prédios públicos e templos normalmente eram próximos dessa área central.

A polis grega eram as cidades estados da Grécia Antiga, as quais foram fundamentais para o desenvolvimento da cultura grega no final do período homérico, período arcaico e período clássico. Sem dúvida Atenas e Esparta merecem destaque como as cidades gregas (polis) mais importantes do mundo grego.

As cidades sumérias eram consideradas cidades-Estado por terem administração independente umas das outras. Os sumérios também construíram as primeiras barragens e os primeiros reservatórios e canais de irrigação, a fim de conter as cheias dos rios e armazenar e transportar água para regiões distantes.

A organização das pólis foi importante para a filosofia, pois ocasionou a diminuição no número de conflitos, sendo assim, os gregos da elite puderam ocupar seu tempo construindo explicações racionais e substituindo as explicações mitológicas.

Foi um grande centro cultural, influenciado principalmente pelo intenso comércio com as regiões vizinhas. É considerada o berço da democracia, bem como a cidade em que floresceram a filosofia, o teatro, a arte e a vida urbana na Grécia.

No mundo grego, a polis, isto é, a cidade-estado, representava uma unidade que englobava campo (áreas de plantio e de extração) e área urbana (a 'cidade' no sentido estrito).

São convencionadas como funções sociais urbanísticas: habitação, trabalho, lazer e mobilidade; funções de cidadania: educação saúde, segurança e proteção; e as funções de gestão: prestação de serviços, planejamento, preservação do patrimônio cultural e natural, e sustentabilidade urbana.

De acordo com a Constituição brasileira, as funções do Estado são exercidas por três Poderes distintos e independentes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Eles devem funcionar em harmonia, de maneira a se complementarem e se limitarem em suas ações. Dessa forma, um Poder controla o outro.

A função de um Estado é justamente exercer a administração de um território com base em um governo. Assim, são elementos necessários para a definição de um Estado: território, governo, população e soberania. Conforme as suas especificidades, os Estados são divididos em diversas categorias histórico-econômicas.

As cidades-estado eram conhecidas como poleis, plural de “pólis”, palavra da qual deriva o termo “política”.

Pólis significa cidade-estado. Na Grécia Antiga, a pólis era um pequeno território localizado geograficamente no ponto mais alto da região, e cujas características eram equivalentes a uma cidade. O surgimento da pólis foi um dos mais importantes aspectos no desenvolvimento da civilização grega.

As cidades-estado gregas tinham diferentes tipos de governo. Algumas eram uma democracia direta, onde todos os cidadãos poderiam participar (ex. Atenas), algumas eram monarquias (Esparta), outras, oligarquias onde um grupo pequeno detinha o poder e governava (Tebas), e outras tinham um único líder ou Tirano (Siracusa).

As cidades surgiram inicialmente como pequenas aldeias às margens de rios, e com o crescimento populacional e das atividades passaram a constituir cidades mais complexas.

Dentre esses povos, destacam-se os jônios, os dóricos e os eólios. Durante a Antiguidade, a Grécia era dividida em cidades-Estados. Cada uma delas, por sua diversidade cultural, tinha autonomia e sua própria forma de governar.

As cidades-Estado [...] eram muito diferentes entre si: nas dimensões territoriais, nas riquezas, em suas histórias particulares e nas diferentes soluções obtidas ao longo dos séculos para os conflitos de interesses entre seus componentes.