O que Anne Sullivan fez de importante na história?

Perguntado por: adias5 . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Anne Sullivan (1866-1936) foi responsável por ensinar Helen Keller, uma adolescente surdo-cega a quem educou por meio da língua de sinais por intermédio do tato. Todo esse aprendizado, a partir dos ensinamentos de Sullivan proporcionou à Keller o primeiro bacharelado a uma pessoa surdo-cega da história.

Sullivan foi cofundador do Instituto William Alanson White, responsável pela Washington School of Psychiatry, entre 1936 e 1947, e fundador do jornal Psychiatry, que surgiu em 1937. No seu trabalho de investigação, a sociologia e a psicologia foram as duas grandes ciências humanas estudadas por Harry Sullivan.

Não somente os atos da garota foram levados em conta, mas também o modo como os demais a tratavam. Além disso, foi dado destaque ao modo como Anne ensinou a menina e as possibilidades que se abriram para criança, com a possibilidade de se colocar e interagir com o mundo.

O filme retrata a persistência e força de vontade de Anne em ensinar Helen que tinha apenas sete anos e era muito indisciplinada. Com muita garra, a professora demonstrou total dedicação em acompanhar Helen e mostrar-lhe que existia um mundo maior que as paredes de sua casa.

A garota ficou conhecida mundialmente após a publicação de O diário de Anne Frank, livro que narra os dois anos que ela e sua família passaram dentro de um esconderijo para tentar escapar da perseguição nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Dessa forma, Sullivan forneceu os tipos de estímulos dos quais Helen sentia falta. Assim, também, usando pedaços de cartolina com palavras impressas com letras em relevo, ela a ensinou a ler, sempre relacionando a soletração da palavra com o objeto que ele representa. O próximo passo foi a leitura de livros impressos.

gênero dramático e biográfico retrata o contexto histórico dos Estados Unidos no período colonial marcado, neste caso, pelas dificuldades enfrentadas para auxiliar na forma de expressão de uma criança com problemas audiovisuais.

de 1862

A relação de uma pessoa surdocega com a sua intérprete nos faz refletir sobre isso! A surdocegueira é retratada no filme “O Milagre de Anne Sullivan” É uma história real, ocorrida no ano de 1862. Somos impactados pelo desafio apresentado.

70 anos (1866–1936)

14 de abril de 1866, Feeding Hills, Agawam, Massachusetts, EUA

Na vida real, Anne Sullivan contraiu tracoma e foi violentada pelo pai antes de ser abandonada em um orfanato junto com seu irmão. Já Helen Keller, depois de anos de convivência com a professora Anne Sullivan, fez graduação em Filosofia, sabia as línguas francesa, alemã e latim e viveu de 1880 a 1968.

As dificuldades que Anne Sullivan teve de enfrentar para conquistar o que pretendia foram várias, começando pela pobreza e pelos abusos de seu próprio pai. Aos cinco anos, Anne contraiu tracoma, que quase a deixou cega. Além disso, ela foi colocada em um orfanato, tendo de crescer longe de sua família.

Ao todo, Sullivan possui 2.320.413 pelos em seu corpo.

Uma história de superação, solidariedade e empatia, baseada em fatos reais e que levanta questões sobre honestidade, amor incondicional e fé, vão te levar para o mar algo numa competição milagrosa!

O romance é ligeiramente inspirado na história real do adolescente de ascendência africana, George Stinney Jr., que foi a pessoa mais jovem condenada à morte no século XX nos Estados Unidos. Ele tinha apenas 14 anos quando foi executado em uma cadeira elétrica acusado de matar duas meninas brancas.

Estava com quatorze anos, não sabia ler e escrever, não tinha família, sofreu o que chamaríamos hoje de bullying. As coisas começaram a melhorar quando Sophia Hopkins a adotou, como filha, recebendo-a de maneira calorosa e compreensiva. Anne precisou se submeter a várias cirurgias a fim de recuperar sua visão.

Como Helen Keller aprendeu a falar
Helen queria aprender a falar e, em 1890, começou a ter aulas de fala na Escola Horace Mann para Surdos, em Boston. Ela trabalhou incansavelmente para aprender a falar. Após vinte e cinco anos de trabalho e prática, Helen conseguiu falar com uma voz que os outros pudessem entender.

Com a chegada da professora Anne Sullivan à sua casa, quando Helen Keller tinha pouco menos de sete anos, seu mundo transformou-se: aprendeu a manifestar, através das palavras, até então desconhecidas, seus desejos e sentimentos, além de entender as regras do mundo ao seu redor, ela aprendeu a criar através da arte.