O que ameniza a dor do câncer?

Perguntado por: adorneles . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Técnicas como o relaxamento, o biofeedback, imagens, hipnose, acupuntura, exercício físico e psicoterapia ajudam muita gente a usar menos medicamentos. Seu médico pode ajudá-lo a entrar em contato com profissionais de saúde que podem ensinar a você essas técnicas.

A maior parte dos casos de dor ocorre quando um tumor pressiona os ossos, nervos e órgãos do corpo. Pacientes com doença avançada são mais propensos a sentirem dor. Compressão da medula espinhal.

Quando o paciente tem dor, presente na grande maioria dos pacientes com câncer em fase terminal, a morfina é o primeiro medicamento a ser administrado e, às vezes é suficiente para analgesia e sedação.

O fenômeno de tolerância ao medicamento se refere à perda gradual de efeito que pode ser observado quando usamos um fármaco repetidamente. No caso do opioides, a tolerância ocorre muito rapidamente se o fármaco não for bem manejado. Nesses casos, mesmo doses enormes de morfina não farão mais o efeito desejado.

A intensidade de dor que uma pessoa com câncer sente varia de acordo com: o tipo de câncer, a localização do tumor, o estágio do câncer e se o câncer ou o tratamento danificou qualquer nervo. Outros fatores também podem afetar o modo como a pessoa sente dor, como medo, ansiedade, depressão e falta de sono.

O câncer avançado é quando o câncer que porta a pessoa começa a crescer e a disseminar-se a outros órgãos, com o crescimento do câncer as opções de tratamento começam a se limitar, os cuidados paliativos aumentam e se tornam o objetivo principal do atendimento do paciente e sua família.

A dor relacionada ao câncer acomete cerca de 50% dos pacientes, considerando todos os estágios da doença, e em torno de 70% dos indivíduos com doença mais avançada. A dor do câncer pode ser devida ao tumor primário ou suas metástases, à terapia anticancerosa e aos métodos de investigação.

Como o tumor precisa de “energia” para se desenvolver no organismo do paciente, as células tumorais roubam calorias e nutrientes das células normais, levando à fadiga. Além disso, ele libera substâncias inflamatórias que intensificam esse estado. Por isso, o corpo gasta muito mais energia que o habitual.

Veja quais são os cinco cânceres mais mortais do mundo.

  • Câncer de pulmão. De acordo com a OMS, 1,8 milhão de pessoas morreram em 2020 de câncer de pulmão. ...
  • Câncer colorretal. ...
  • Câncer de fígado. ...
  • Câncer de estômago. ...
  • Câncer de mama.

Na maioria dos casos a dor é controlada com uma dose entre 10 e 30 mg, a cada 4 horas. Não existe “dose teto” ou limite diário para o uso de morfina (a dose máxima é limitada pela ocorrência de efeitos adversos de difícil controle).

Morfina é para quem tem câncer: a morfina é da classe dos opioides indicada no controle da dor moderada a forte, deve ser considerada independente do tipo de doença.

Os principais efeitos colaterais da morfina são: tontura; vertigem; sedação; náusea; vômito e transpiração excessiva. Em casos mais graves, a morfina pode causar: depressão respiratória; depressão circulatória; confusão mental; parada respiratória; choque e parada cardíaca.

Analgésicos opioides

  • Morfina.
  • Codeína.
  • Meperidina.
  • Fentanil.
  • Oxicodona.
  • Propoxifeno.
  • Hidrocodona.
  • Tramadol.

Tipos de Opioides
Opioides fortes – tramadol, metadona, fentanil, morfina e oxicodona.

O fentanil é considerado o opióide mais forte disponível para uso médico em seres humanos, com cerca de 100 vezes a potência da morfina. É altamente valorizado pelos seus efeitos analgésicos e sedativos e amplamente utilizado no tratamento de dor e anestesia severas.

É importante destacar que uma dose elevada deste medicamento pode causar dificuldade respiratória e sonolência.

É recomendado que a administração de Sulfato de Morfina solução injetável pela via intratecal ou epidural seja limitado a área lombar. O uso intratecal tem sido associado com uma maior incidência de depressão respiratória do que o uso epidural.

As células cancerosas soltam-se do tumor original, vão para outras partes do corpo e formam novos tumores. Esse processo, conhecido como metástase, causa problemas sérios e, por isso, é muito importante que seja detectado e tratado o mais cedo possível.

Estágio IV
Esse é o estágio mais grave e com mínimas chances de cura. No estágio IV, o câncer já se espalhou para outros órgãos, afetou os linfonodos e atingiu profundamente os tecidos adjacentes. É conhecido como o grau avançado ou metastático da doença.

Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.