O que altera no exame de urina quando tem infecção?

Perguntado por: egomes . Última atualização: 17 de maio de 2023
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A presença de leucócitos aumentados no exame de urina é um indicador de infecção urinária, porém não é um achado específico desta doença. O número de leucócitos no exame também não é um indicador de gravidade. Dessa forma, uma quantidade maior de leucócitos na urina não significa que a situação se agravou.

Quais são os erros mais comuns ao fazer exame de urina? O primeiro erro é não fazer a higienização correta das mãos e da área genital antes de coletar a urina. Ter esse cuidado vai evitar a contaminação da amostra. A recomendação é evitar o uso de alguns medicamentos e de contraste oral.

O número de leucócitos presentes na amostra, obtidos por meio da sedimentoscopia urinária, contribui para triagem de ITU, sendo que uma contagem superior a 10.000 leucócitos/mL é considerada possível indicador de infecção urinária bacteriana.

A presença de leucócitos altos na urina é chamada de leucocitúria. Geralmente, quando ocorre, pode significar a presença de bactérias, como a que provoca a infecção urinária, principalmente se acompanhado de sintomas como ardência, dificuldade ou dor ao urinar.

A contagem normal de leucócitos em adultos varia de aproximadamente 4.000 a 10.000 células / mm3. Consequentemente, uma contagem total de leucócitos acima dessa faixa constitui a presença de leucocitose.

Quando a infecção alcança o rim, o quadro é mais preocupante, podendo o paciente apresentar febre, calafrios, dor lombar, náuseas e vômitos.

Os sintomas da cistite são mais específicos para a bexiga, como dor ou ardência ao urinar, aumento da frequência urinária, urgência para urinar e dor na região inferior do abdômen. Já os sintomas da infecção urinária podem variar dependendo da área afetada, podendo incluir dor nas costas, náuseas, febre e calafrios.

sintomas candidíase trato urinário - dor ou queimação ao urinar, vontade frequente depara urinar e urina muito escura e com cheiro forte; sintomas candidíase cutânea - pode se manifestar de diversas formas, desde alterações nas unhas, manchas, carocinhos e placas avermelhadas na pele.

A urina muito densa também pode ser considerada outro sinal de alerta para isso. Os exames laboratoriais da urina são fundamentais para o diagnóstico desse mal. Eles analisam aspectos físicos e químicos, isso envolve a acidez e a presença de cristais ou infecções.

Urina esverdeada ou azulada
Pode estar relacionada ao uso de medicação, alimentos ou ser indício de infecção bacteriana.

A Urina tipo 1 é um exame de fácil coleta e fornece informações valiosas sobre a saúde dos rins e do corpo também.

O aumento dos leucócitos, também chamada de leucocitose, acontece quando essas células estão acima de 11.000/µL. Esse quadro também pode se desenvolver por diversos motivos, sendo os principais: Infecção bacteriana ou viral. Processo inflamatório (trauma, cirurgias, doenças reumatológicas e queimaduras)

Valores de pH maiores ou igual 7 podem indicar a presença de bactérias que alcalinizam a urina.

O diagnóstico da ITU é representado pelo crescimento bacteriano igual ou acima de 100.000 unidades formadoras de colônia por mililitro (mL) de urina (100.000 UFC/mL), preferencialmente de jato médio, com adequada assepsia da região anatômica envolvida.

O número de leucócitos, nas uroculturas positivas para infecção do trato urinário (ITU), foi de 22% para <10.000/mL e 68% >10.000/mL. Estudos mostram que o número de leucócitos é considerado anormal somente acima de 10.000/mL, sugerindo ITU.

A hemácia está entre os principais componentes do sangue, portanto, se o exame apresenta a hematúria, muito provavelmente, há um local de sangramento em algum dos órgãos do sistema urinário ou o rim não está filtrando corretamente o sangue e as hemácias estão escapando.

Chamada de hematúria, hemácias altas na urina estão relacionadas a questões no trato urinário. Pode ser o caso, por exemplo, de infecção na bexiga, na próstata ou a presença de cálculos (as famosas pedras nos rins).

Os preparos, portanto, são:

  • não é preciso fazer jejum;
  • em alguns casos, o médico pode solicitar que você não ingira suplementação de vitamina D, laxantes e antibióticos;
  • mulheres não devem fazer o exame no período menstrual;
  • fique três dias sem consumo de bebida alcoólica antes do exame.

Esses resultados mostraram que quase todas as mulheres com sintomas urinários típicos e cultura negativa ainda apresentam uma infecção com Escherichia coli.