O que agrava a epilepsia?

Perguntado por: ogarcia . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Os principais fatores desencadeantes das crises de epilepsia em adultos são: o estresse emocional, mas também condições de desequilíbrio metabólico como a hipoglicemia, hipóxia ou hiponatremia – baixo açúcar no sangue, baixa concentração de oxigênio no sangue e baixo nível de sódio no sangue, respectivamente.

Febre, estresse físico de estar doente e desidratação (por não beber ou comer normalmente, ou por vômito) podem causar convulsões. Também pode ser difícil ter uma boa noite de sono enquanto está doente e a falta de sono pode ser um gatilho.

Crises atônicas: Esse tipo de crise provoca a perda de controle muscular, podendo levar à quedas repentinas; Crises tônicas: Causa rigidez muscular e geralmente afetam os músculos dos braços, pernas e costas. Também podem ocasionar quedas; Crises clônicas: São responsáveis por causar movimentos rítmicos ou repetitivos.

Os pacientes não podem ingerir frutas ou legumes ricos em amido; pães, massas ou grãos; ou fontes de açúcares simples. A preparação de alimentos deve ser cuidadosa, prestando muita atenção na seleção, pesagem e cozimento de cada refeição ou componente dietético.

As crises epilépticas podem causar alterações no cérebro, bem como alterações cognitivas e neuropsicológicas. As funções cognitivas mais afetadas pela epilepsia incluem memória, aprendizagem e linguagem.

Algumas orientações são: dirija veículos com atenção, usando cinto de segurança, e capacete, quando necessário; não use medicamentos sem orientação médica; vacine as crianças contra as doenças infecciosas; durante a gravidez submeta-se a exames pré-natal e acompanhamento médico até o parto.

Não há cura para epilepsia. Por isso, o objetivo do tratamento é evitar a ocorrência de crises. Para tal, é importante reconhecer a condição e saber que, com a medicação adequada, 70% das pessoas terão vida normal.

Foi apresentado no Senado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) o PL 2.472/2022, que inclui o lúpus e a epilepsia na lista de doenças dispensadas do prazo de carência para concessão dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por incapacidade, concedidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Os sintomas que sugerem uma convulsão incluem perda da consciência, espasmos musculares que agitam o corpo, língua mordida, perda do controle da bexiga, confusão súbita ou incapacidade de se concentrar.

Percepções incomuns e confusão mental
São observadas, também, alterações momentâneas na memória e percepções auditivas e visuais incomuns. O ataque pode, inclusive, provocar alucinações.

Algumas pessoas podem experimentar sentimentos, sensações ou mudanças de comportamento horas ou dias antes de uma convulsão. Esses sentimentos podem alertar a pessoa de que uma convulsão pode ocorrer.

Crises convulsivas – as mais perigosas e urgentes
Como já dissemos, existem vários tipos de crises epilépticas, mas o tipo mais comum e, igualmente, mais perigoso de manifestação da epilepsia são as convulsões.

As pessoas com epilepsia não estão na lista que a legislação considera com deficiência física ou mental. Quem trabalha, estuda e busca uma vida comum, se expõe a crises e sofre com preconceitos. No âmbito profissional, podem ser demitidas com frequência ou ter dificuldade na contratação.

Assim, um paciente, independentemente de seu diagnósitco específico, só será classificado como pessoa com deficiência quando seu quadro clínico assim o justificar. Tal regra vige para qualquer doença, incluindo a epilepsia.

Os grupos de alimentos permitidos abrangem: frutas, legumes, verduras, carnes, queijos, ovos e oleaginosas (castanhas, macadâmia, nozes, etc.).