O que Adam Smith era contra?

Perguntado por: uchaves . Última atualização: 4 de abril de 2023
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Especificamente, o trabalho mais importante de Smith foi um ataque a este sistema político e econômico. O mercantilismo, etimologicamente derivado da palavra francesa para “comerciante”, era o sistema econômico dominante no início da Europa moderna.

Adam Smith discordava e alegava que a riqueza de uma nação está na habilidade de produzir bens. Para isso, os cidadãos devem ser capacitados e o Estado não deve intervir. Ele defendia a propriedade privada, a não intervenção do Estado na economia e a liberdade contratual entre patrões e empregados.

Quais são as críticas ao Mercantilismo? Um dos maiores críticos a esse sistema foi Adam Smith, considerado por muitos como o criador do liberalismo econômico. Isso porque, segundo ele, a riqueza de uma nação não deve ser proveniente do acumulo de metais e sim através do trabalho.

Em sua teoria, a liberdade e a propriedade privada são os elementos principais. Cada indivíduo deve ser livre para decidir todos os aspectos relacionados à sua própria vida e seus interesses, principalmente quando o assunto for as relações de trabalho e o uso do seu capital.

Adam Smith foi um defensor dessa liberdade e acreditava que ela serviria para autorregular a sociedade. O capitalismo também se refere a acumulação de capital, um passo essencial para alcançar a independência financeira.

Smith teceu inúmeras críticas ao mercantilismo e ao sistema de governo absolutista, defendendo a liberdade individual e o livre mercado, sendo dele a teoria da mão invisível.

Smith relata a tendência natural dos seres humanos ao comércio, escambo, a troca de produtos e serviços. Os seres humanos procuram então se especializar em uma determinada ocupação para daí poder negociar seus excedentes produtivos.

Egoísmo: seria uma rica fonte natural de prosperidade, pois nossas ações visam única e exclusivamente nosso próprio benefício. Numa passagem famosa, temos: “Não é pela benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que nós contamos com o nosso jantar, mas pela consideração do seu próprio interesse”.

O liberalismo econômico é uma doutrina político-econômica, ligada ao liberalismo, que defende que o Estado não deve interferir na economia de uma nação e que os indivíduos devem gozar de plena liberdade de escolha.

Os iluministas criticavam o controle do Estado sobre a economia, isto é, o intervencionismo e o protecionismo. Propunham a liberdade econômica, a livre concorrência entre empresas e nações.

Nesse sentido, surgiu o liberalismo econômico, proposto pela primeira vez pelo filósofo e economista inglês Adam Smith. Smith defendia que o Estado deveria ter o mínimo possível de participação e gestão na economia, pois esta deveria ficar totalmente regulada por si mesma.

Principais opositores do Mercantilismo:
- David Hume - filósofo e historiador escocês. - Adam Smith - filósofo e economista britânico.

“A mão invisível do mercado” foi uma analogia empregada por Adam Smith para explicar como, numa economia concorrencial, a busca pelo interesse individual pode resultar em melhoria do bem comum.

Adam Smith

Adam Smith é considerado o pai do liberalismo, sendo um dos pensadores e economistas mais importantes da história. Sua obra influenciou diretamente em áreas como: crescimento econômico, ética, educação, divisão do trabalho, livre concorrência, evolução social, entre outros assuntos.