O que acontecia com o filho de uma escravizada nascido após a Lei do Ventre Livre?

Perguntado por: lreal . Última atualização: 1 de maio de 2023
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A lei basicamente dizia que todo filho de escrava nascido após a promulgação da lei seria considerado livre. Essa liberdade concedida aos filhos dos escravizados seria realizada em etapas e dava aos senhores a chance de explorar o trabalho deles por um certo período.

LIM2040. Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daquelles filhos menores e sobre a libertação annaul de escravos.....

Críticas à Lei do Ventre Livre
A lei desagradou tanto os senhores de escravos como vários setores do movimento abolicionista. Afirmavam que a lei prolongaria a escravidão por mais uma geração, deixava os menores de idade a mercê do senhor e não dizia nada a respeito dos escravos nascidos antes desta data.

A Lei do Ventre Livre entrou em vigor no dia 28 de setembro de 1871, sendo conhecida como uma das leis abolicionistas aprovadas no Brasil a partir de 1850. Essa lei propôs uma reforma da escravidão no Brasil, determinando que os filhos de mães escravizadas, nascidos a partir da sua data de aprovação, fossem libertos.

Como os pais educavam seus filhos antigamente? Pais de outrora, via-de-regra, ensinavam e educavam com a pedagogia do amor, da cultura, do bom-senso, da honestidade e do respeito mútuo ; amavam os seus filhos e, se necessário fosse, dariam as próprias vidas por eles.

A proposta do Visconde do Rio Branco avançou e foi aprovada por causa da forte pressão feita para que isso acontecesse. A votação ocorreu, e a Lei do Ventre Livre recebeu 61 votos a favor e 35 contra, segundo levantamento do historiador José Murilo de Carvalho|1|.

BRASIL. Lei n. 2.040, de 28 de setembro de 1871. Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nasceram desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de escravos.

A vasta maioria dos libertos permaneceu marginalizada e desprovida de acesso à saúde, à educação, à formação profissionalizante, ao exercício da cidadania. Muitos escravos acabaram abandonando as fazendas nas quais foram escravizados e mudaram-se para outras ou para outras cidades.

A Lei Eusébio de Queirós foi aprovada em setembro de 1850, decretando a abolição do tráfico negreiro no Brasil. A lei foi acompanhada de medidas de repressão a essa atividade, fazendo com que o tráfico negreiro tenha deixado de existir efetivamente a partir de 1856.

Lei do Ventre Livre (Lei nº 2040): promulgada em setembro de 1871, concedia liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. Lei Áurea (Lei n.º 3.353): promulgada em maio de 1888, concedeu liberdade aos escravos do Brasil.

Apesar disso, a Lei dos Sexagenários fracassou. Tendo em vista enfraquecer o abolicionismo, ela não obteve sucesso porque o movimento continuou ganhando força no Brasil e as ações de resistência contra a escravidão, pacíficas ou não pacíficas, continuaram aumentando.

Os donos de escravos eram chamados de senhores de engenho .

A carta de alforria era concedida em documento escrito, assinado pelo senhor do escravizado ou por terceiro, a pedido daquele, caso o senhor fosse analfabeto.

Para os libertos, de muitas maneiras sua situação piorou. O governo não organizou nenhum programa para sua integração na sociedade, e foram entregues à própria sorte. A sociedade dominante branca permanecia impregnada de racismo e a discriminação se manifestava em todos os níveis.

1) A Lei dos Direitos Adquiridos por Empregados
A princípio, essa é a lei mais antiga do Brasil porque foi publicada no dia 2 de junho de 1892. Na época, a denominação utilizada para o local dessas decisões era “Capital Federal da República”, e quem assinou foi o ex-Presidente Floriano Peixoto.

Princesa Isabel

13 de maio - Princesa Isabel sancionou a lei que pôs fim à escravidão. Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil.

As diferenças geracionais, os maus-tratos na infância e que deixam marcas profundas nos filhos, problemas com heranças, mau relacionamento familiar desde cedo, entre outras, são as principais causas desta tomada de posição de muitos filhos que optam por seguir a sua vida distantes dos pais.

Depois de passar anos vigiando cada passo das crianças, o que comem e quanto tempo dormem, os pais começam a "perder o controle" quando os filhos se tornam adolescentes e têm por volta de 13 anos.