O que aconteceu no ano de 1947 na Argentina?

Perguntado por: oresende7 . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Nessa data aconteceu um golpe militar que levou o Grupo de Oficiais Unidos, o GOU ao poder da Argentina. O governo do GOU era formado por militares católicos e ultraconservadores e conhecido por ter muitos simpatizantes do nazismo.

Este artigo foi útil? Ouça este artigo: A Ditadura na Argentina começou com um golpe de Estado dado por militares que assumiram o poder do país. Durante sua vigência, foi um dos governos mais autoritários da América Latina no século XX.

A Revolução Libertadora (em castelhano Revolución Libertadora) foi o golpe de estado que derrubou o presidente Argentino Juan Domingo Perón em 16 de setembro de 1955.

No dia 9 de outubro de 1945, Perón foi destituído do seu cargo por um golpe civil e militar que o pôs na cadeia, provocando uma crise no governo. Eva Duarte e líderes sindicalistas reuniram os trabalhadores da grande Buenos Aires e exigiram a sua libertação.

Um grande desequilíbrio fiscal levou a Argentina para uma nova crise econômica, com forte perda do poder de compra da população e desvalorização do peso argentino. Em 2019, R$ 1 comprava 14,9 pesos.

A ditadura acabou em 1983 com a economia do país em frangalhos e uma fragorosa derrota na guerra contra o Reino Unido pela posse das Ilhas Malvinas. Todos os generais integrantes das juntas militares foram julgados e condenados posteriormente pela tortura, assassinato e morte dos milhares de argentinos.

Roberto Marcelino Ortiz Lizardi (Buenos Aires, 24 de setembro de 1886 — Buenos Aires, 15 de julho de 1942) foi presidente de Argentina entre 1938 e 1940.

Edelmiro Julián Farrell (Avellaneda, 12 de agosto de 1887 — Buenos Aires, 31 de outubro de 1980), militar, foi presidente de facto da Argentina entre 25 de fevereiro de 1944 e 4 de junho de 1946.

Ditadura militar sangrenta
Três anos depois, em 14 de março de 1976, um novo golpe empossou o general Jorge Rafael Videla. Nos 17 anos seguintes, até 1983, quatro juntas militares comandaram o país. Foi a ditadura mais violenta da América Latina, com estimativa de 30 mil civis mortos na chamada “guerra suja”.

Macroeconomicamente falando, o período crítico começou com a queda do PIB real em 1999 e terminou em 2002 com o retorno do crescimento do PIB, mas as origens do colapso da economia argentina e seus efeitos sobre a população, podem ser encontradas em ações anteriores.

Antes, um breve resumo histórico sobre Argentina e a ditadura militar. O país sofreu por períodos ditatoriais, mas o mais duro e violento ocorreu na última ditadura, referente aos anos de 1976 a 1983, quando a presidente Maria Estela Martínez de Perón foi deposta.

María Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita (Los Toldos, 7 de Maio de 1919 — Buenos Aires, 26 de Julho de 1952), foi uma atriz e líder política argentina.

Santa Evita: Eva Perón de volta à Argentina
Em 17 de novembro de 1974, os restos mortais de Evita retornam a Buenos Aires e são unidos aos de Perón em uma cripta na residência presidencial, a Quinta de Olivos.

Isso aconteceu e, em novembro de 1974, o corpo da ex-primeira dama retornou definitivamente ao seu país, onde foi mumificado, restaurado e exibido junto ao de seu marido - ele, em caixão fechado - na cripta funerária da Quinta de Olivos, a residência presidencial.

A região que hoje corresponde à Argentina era habitada por querandis, quíchuas, charruas e guaranis até a chegada dos conquistadores espanhóis em 1516, liderados por Juan Díaz de Solís.

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Seu período no poder esteve marcado por repressão política, violações aos direitos humanos, perseguição a opositores, censura, torturas e mortes. Estima-se que mais de 30.000 pessoas foram mortas ou desapareceram durante o seu regime militar na Argentina, que durou até 1983.

Legalmente, a pena capital nunca foi adotada, mas, de modo ilegal, o regime militar resultou numa cifra de 30 mil mortos e desaparecidos políticos.