O que aconteceu em 1950 no Brasil na educação?

Perguntado por: lresende7 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Ao final dos anos 1950, metade das crianças em idade escolar estava fora do sistema. Ainda que a função do ensino primário fosse a simples alfabetização, ele não cumpria o seu objetivo. Ao mesmo tempo, a escola secundária pública era moldada aos interesses das elites dirigentes do país, com difíceis exames de seleção.

A Educação Especial, após 1950, foi marcada por inúmeras estruturas administrativas. Se, em um primeiro momento, o serviço responsável pela Educação Especial era uma coordenação, logo a seguir passa a ser um centro e depois um departamento, até se tornar uma secretaria.

Resumo: A década de 1960 é uma das mais belas e marcantes para a história da educação brasileira; fatos como o regime ditatorial militar e a publicação da nossa primeira (Lei de Diretrizes e Bases) LDB, a reforma do ensino superior, a implantação do tecnicismo como pedagogia oficial pelo governo federal.

Em 1950, vários novos verbetes, termos gramaticais e conceitos também foram apresentados nas obras de Mattoso Câmara. Diante da falta de uniformidade no ensino da língua, o governo federal incumbiu um grupo de gramáticos da tarefa de padronizar os termos técnicos a serem empregados de maneira uniforme em todo o país.

Resposta verificada por especialistas. O termo é D O Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (IBECC).

A Educação no Brasil começa com a chegada dos portugueses, quando os padres assumiram o papel de catequistas e professores dos índios. Assim, a história tem seu início marcado pela relação estabelecida entre religião e letramento, até que os jesuítas foram expulsos do país em 1759.

A partir da obra de Moacyr Primitivo (apud DELANEZE, 2001), a reforma de Benjamin Constant foi composta de 21 decretos, publicados entre maio de 1890 e janeiro de 1891, e foi a primeira reforma educacional da república brasileira, tinha foco em métodos e conteúdos e era de cunho liberal e elitista.

A primeira LDB foi promulgada em 1961 (LDB 4024/61). João Goulart publica em 20 de dezembro de 1961 a primeira LDBA Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define e regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição. Foi citada pela primeira vez na Constituição de 1934.

Entende-se como marco histórico da educação especial no Brasil o período final do século XIX, com a criação do Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, sob a direção de Benjamin Constant, e o Instituto dos Surdos-Mudos, em 1857, (JANNUZZI, 1985, 2004; MAZZOTTA, 2005).

A educação especial surgiu com muitas lutas, organizações e leis favoráveis aos deficientes e a educação inclusiva começou a ganhar força a partir da Declaração de Salamanca (1994), a partir da aprovação da constituição de 1988 e da LDB 1996.

No Brasil a Educação Inclusiva somente começou a fundamentar-se a partir da Conferência Mundial de Educação Especial em 1994, quando foi proclamada a Declaração de Salamanca. E apenas no decorrer dos anos 2000 é que foi implantada uma politica denominada “Educação Inclusiva”.

Foi o início do processo de precarização da escola pública, que ainda tem reflexos nos dias atuais. O ensino de 2º grau, correspondente ao atual Ensino Médio, não era obrigatório e muito menos universalizado, e também foi reestruturado. A ditadura realizou sua expansão com destaque para o ensino técnico.

A escola pública da década de 1970 começava aos 6 para 7 anos, sem obrigatoriedade de matrícula, e traçava um processo comportamental de não reflexão. Apesar de toda mordaça, o silêncio político jamais conseguiu silenciar, em absoluto, a vida cotidiana e seu movimento complexo/concreto.

“Até 1946 o sistema federal de ensino era preferencial, e supletivo, para si mesmo, o de cada Estado. Pela Consti- tuição, porém, de 1946, o sistema federal passou a ser supletivo, nos estritos limites das deficiências locais”.

A classe liderada pelo professor e não tinha uma educação centralizada na participação ativa dos alunos. As disciplinas eram divididas em compartimentos e o foco principal era transmitir conteúdo com pouco espaço para interação ou participação dos estudantes.

Ainda nos anos 1960, havia a possibilidade dos professores cursarem apenas uma escola normal 'regional', o que significa que eles faziam o ginásio (equivalente do sexto ao nono ano) como se fosse uma Escola Normal”. Ou seja: eram professores que não tinham nem mesmo o equivalente ao Ensino Médio.

Com certeza aquelas pessoas com menos de 50 anos não conheceram esse tempo de escola em que se chamava o atual ensino fundamental, de primário e ginásio. Até porque não existe mais a divisão entre o primário e o ginásio. Já o atual ensino médio era chamado de científico e posteriormente ficou conhecido como 2º grau.

O Brasil na década de 50
Destaca-se a construção em 41 meses da cidade de Brasília, em 1956. O governo de JK também foi responsável pela abertura do país a multinacionais, facilitando a entrada de capital estrangeiro. Ainda nos anos 50, foi criada a empresa estatal mais importante na história da nação, a Petrobras.