O que aconteceu com os sobreviventes de Hiroshima?

Perguntado por: epaz . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Aqueles que sobreviveram aos atentados são conhecidos como hibakusha. Eles tiveram que lidar com o trauma psicológico e muitos acabaram morrendo mais tarde, devido a envenamento por radiação.

Um dos últimos sobreviventes da bomba de Hiroshima, Sunao Tsuboi morreu nesta quarta-feira (27), no Japão, aos 96 anos. O japonês era um dos maiores ativistas contra as armas nucleares.

Calcula-se que existam em torno de 145 mil Hibakushas vivos, sendo que cerca de 1% ainda sofrem com doenças causadas pela radiação. São chamados de Niju Hibakusha aqueles que sobreviveram ambas bombas atômicas.

Portanto, mesmo que turistas sigam se aventurando para explorar o local por breves períodos e com várias restrições, viver por lá não é nada seguro — mas, enquanto isso, Hiroshima hoje é como qualquer outra grande cidade japonesa, com moradores e turistas que viajam para lá normalmente.

Em Hiroshima e Nagasaki, as bombas explodiram no ar, a mais de 500 metros acima do solo. Isso significa que o material radioativo se dissipou no ar, reduzindo as partículas tóxicas no solo.

Os pontos em que as bombas estouraram foram transformados em grandes parques. As pontes, os prédios e as fábricas foram reconstruídas. Hiroshima, que tinha 350 mil moradores antes da bomba e perdeu mais de 140 mil pessoas, hoje é uma cidade moderna e contemporânea com mais de 1,2 milhão de habitantes.

Cerca de 263 mil pessoas viviam em Nagasaki. Com o ataque nuclear, a bomba enviada pelos Estados Unidos atingiu entre 39 mil e 80 mil pessoas. Hoje, a cidade tem cerca de 450 mil habitantes.

Ao longo de sua campanha de bombardeio primavera/verão, o exército estadunidense deixou algumas cidades japonesas intocadas. Duas delas eram Nagasaki e Hiroshima. Nessas cidades, eles queriam testar sua nova invenção — a bomba atômica.

A explosão foi mais forte que a de Hiroshima, mas a localização de Nagasaki, dividida entre dois vales, limitou a área de destruição. Mesmo assim, calcula-se que entre 28 mil e 49 mil pessoas tenham morrido no dia da explosão. Em Nagasaki, a bomba destruiu uma área de 7,7 km2. Cerca de 40% da cidade ficou em ruínas.

A Rosa de Hiroshima é um poema de Vinicius de Moraes na forma de protesto sobre as explosões das bombas atômicas ocorridas nas cidades japonesas de Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, e Nagasaki, três dias depois, durante a Segunda Guerra Mundial.

O que aconteceu? No fim da 2ª Guerra Mundial, em agosto de 1945, os EUA lançaram por ordem do presidente Harry Truman uma bomba atômica contra Hiroshima, no inimigo Japão, deixando cerca de 140 mil mortos.

Resposta verificada por especialistas. As marcas urbanas que sobreviveram na cidade de Hiroshima foram alguns prédios feitos através de concreto mais reforçado. No total, cerca de 85 prédios ficaram em pé.

Dependendo dos fatores de exposição, principalmente da forma como se deu a exposição, a radiação pode permanecer por muitos e muitos anos na superfície ou no corpo de um indivíduo.

Os cientistas disseram anteriormente que, devido à enorme quantidade de contaminação na área de Chernobyl, a zona de exclusão não será habitável por muitos e muitos anos. Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista.

A bomba de Nagasaki era 50% mais poderosa que a de Hiroshima, mas parte da cidade foi protegida pelos morros que possuía. Assim, a bomba em Nagasaki matou cerca de 40 mil pessoas imediatamente. O avião que lançou a bomba sobre Nagasaki também era um B-29 e chamava-se Bock's Car.

A descontaminação de pessoas que entram em contato com material radioativo é feita de acordo com o nível da contaminação. Se a contaminação não for alta, é realizado um processo de lavagem do corpo da pessoa com a utilização de água, sabão e vinagre.

Uma banana é naturalmente radioativa. Pois ela contém os elementos Potássio (K) e Carbono (C) radioativos, o mesmo Carbono utilizado para estimar a idade de materiais antigos e fósseis. Além dela, existem diversos alimentos que são radioativos e são consumidos com frequência.

A vida média dos cães da zona de exclusão de Chernobyl é de apenas cinco anos, segundo o Fundo Clean Futures, organização não governamental que monitora e fornece assistência aos cães que vivem na Zona de Exclusão. O fato de que cães habitam esse lugar abandonado é bem conhecido.