O que aconteceu com os sobreviventes de Chernobyl e como vivem hoje?

Perguntado por: axavier . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Os números de 2022 da organização mostram que 2700 pessoas estão atualmente empregadas em Chernobyl. A maior parte delas vive em Slavutych, uma cidade-satélite da central elétrica construída após o acidente, a 50 quilômetros do epicentro da catástrofe.

Até hoje, mais de sete mil pessoas vivem e trabalham dentro e ao redor da usina, e um número muito menor voltou para as aldeias vizinhas, apesar dos riscos.

Os cientistas disseram anteriormente que, devido à enorme quantidade de contaminação na área de Chernobyl, a zona de exclusão não será habitável por muitos e muitos anos. Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista.

Atualmente, existem algumas pessoas que ainda moram nas regiões vizinhas a Chernobyl. Chamados de Samosely, os moradores do entorno se recusaram a deixar suas casas após o fatídico acidente de 1986. De acordo com o site Hiper Cultura, existem cerca de 130 moradores na cidade de Chernobyl.

Foram bombeiros, militares, operários e voluntários que se encarregaram de apagar os incêndios e construir o sarcófago, estrutura desenhada para conter a radiação liberada durante o acidente nuclear de Chernobil. Estas pessoas se arriscaram a construir o equipamento protetor que absorveu grande parte da radiação.

escorpiões

Escorpião. Os escorpiões são conhecidos por suportar um nível muito alto de radiação UV, e muitos cientistas sustentam a hipótese de que eles podem sobreviver a ataques nucleares melhor do que a maioria das criaturas.

Escorpião. Os escorpiões são conhecidos por suportar um nível muito alto de radiação UV, e muitos cientistas sustentam a hipótese de que eles podem sobreviver a ataques nucleares melhor do que a maioria das criaturas.

O programa de filhotes é o que atrai mais atenção para a CFF, mas também é o que mais se aproxima da missão que motivou a fundação da ONG – ajudar os que vivem na zona de exclusão de Chernobyl que não possuem condições de virarem-se sozinhos.

Dependendo dos fatores de exposição, principalmente da forma como se deu a exposição, a radiação pode permanecer por muitos e muitos anos na superfície ou no corpo de um indivíduo.

Estima-se que a área ao redor da antiga usina ficará inabitável por pelo menos 20 mil anos.

Após o desastre, foi criada uma Zona de Exclusão, de 30 quilômetros ao redor da usina de Chernobyl. Isso inclui as cidades de Pripyat, próximas à usina nuclear, e Chernobyl, a cerca de 15 quilômetros de distância, que se tornaram cidades fantasmas.

cidade de Fukushima

Ao contrário do que muita gente pensa, o lugar mais radioativo do mundo não é Chernobyl — embora esse tenha sido um dos piores acidentes nucleares da história da humanidade. Hoje, os maiores níveis de radiação nocivos ao corpo humano e ao meio ambiente são encontrados na cidade de Fukushima, no nordeste do Japão.

O iodeto de potássio é um sal que é usado clinicamente para auxiliar no tratamento de radiação e também tem uso no campo da fotografia. É comumente conhecido como “pílula de iodo” ou “pílula anti-radiação”.

Em Chernobyl, o acidente aconteceu no chão, e acabou tornando a terra radioativa. É por causa disso que Chernobyl continua inóspita e Hiroshima e Nagasaki já voltaram a se tornar habitáveis há muito tempo.

Grandes doses de radiação ionizante podem causar doença aguda reduzindo a produção de células sanguíneas e danificando o trato digestivo. Uma dose muito grande de radiação ionizante também pode danificar o coração e os vasos sanguíneos (sistema cardiovascular), o cérebro e a pele.

A Agência Brasil ouviu especialistas favoráveis e contrários ao uso desta matriz energética no país. As duas usinas nucleares brasileiras (Angra 1 e 2) respondem por cerca de 2% da geração de energia elétrica produzida no país.

Com diferentes motivações para a participação na missão, Alexey, Boris e Valery têm desfechos divergentes na produção ficcional, que termina com a mensagem “Dedicado aos voluntários de Chernobyl”. Na vida real, Borys Baronov faleceu em 2005, mas Valerii Bespalov e Oleksiy Ananenko seguem vivos até hoje.

No caso das plantas presentes na zona de exclusão de Chernobyl, elas criaram formas de proteger o próprio DNA da radiação. Elas alteram o próprio funcionamento químico para se tornarem mais resistentes e consertarem o dano causado.

Os lixos que apresentam média e baixa radioatividade são confinados em superfícies destinadas a essa finalidade ou, então, armazenados em grandes depósitos em instalações subterrâneas de baixa profundidade, normalmente localizadas em institutos energéticos.

No caso de um ataque com bombas nucleares, Sarah Lima diz que um efeito imediato no Brasil seria "o aumento da inflação e dos preços de diversos produtos, assim como a possibilidade de escassez de determinados produtos importados. Além disso, definitivamente não haveria qualquer espaço para "neutralidade"", afirma.

No caso das baratas, a dose letal é de cerca de 64 Gy, cerca de 6 a 15 vezes maior que a dos humanos. Sua maior resistência deve-se ao facto de as suas células se dividirem muito mais lentamente, tornando-as mais resistentes aos efeitos da radiação.