O que aconteceu com os judeus depois da Segunda Guerra Mundial?

Perguntado por: emelo . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Com poucas opções de emigração, dezenas de milhares de sobreviventes do Holocausto, agora desabrigados, migraram para outros territórios do oeste europeu. Naqueles territórios, os sobreviventes foram acomodados em centenas de centros para refugiados e campos para deslocados de guerra.

No final da Guerra, dois terços dos judeus europeus haviam sido assassinados e a vida judaica na Europa alterada para sempre. Em 1933, as maiores comunidades judaicas estavam concentradas no leste europeu, principalmente na Polônia, na União Soviética, na Hungria e na Romênia.

Os governos do pós-guerra na Alemanha Oriental e Ocidental preservaram locais de campos de concentração. Em muitos casos, como em Dachau, os campos centrais foram preservados, enquanto os subcampos foram demolidos. Uma abordagem semelhante foi adotada pelo governo austríaco em Mauthausen.

Em janeiro de 1945 as forças soviéticas libertaram Auschwitz, em fevereiro o de Gross-Rosen, em abril os de Sachsenhausen e Ravensbrueck, e em maio o de Stutthof.

Auschwitz foi o maior e mais terrível campo de extermínio do regime de Hitler. Em suas câmaras de gás e crematórios foram mortas pelo menos um milhão de pessoas. No auge do Holocausto, em 1944, eram assassinadas seis mil pessoas por dia.

A Alemanha nazista operava cinco campos de extermínio: Chelmno, Belzec, Sobibor, Treblinka e Auschwitz-Birkenau. Eles construíram estes campos de extermínio com o único propósito de assassinar judeus de forma mais eficiente e em escala massiva.

Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa (1908-2011) foi uma brasileira reconhecida como “Justa Entre as Nações”. O título é dado por Israel por pessoas que se arriscaram a ajudar judeus durante a Segunda Guerra, mesmo sem partilhar da mesma religião, como é o caso de Aracy.

O Brasil já recebeu grupos de imigrantes de diversas etnias. Durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, foram muitos os cidadãos de origem judaica que procuraram refúgio em terras brasileiras, fugindo das perseguições nazistas.

De acordo com a Bíblia, a diáspora é fruto da idolatria e rebeldia do povo de Israel e Judá para Deus, o que fez com que este os tirasse da terra que lhes prometera e os espalhasse pelo mundo até que o povo de Israel retornasse à obediência a Deus, onde seriam restaurados como uma nação soberana e senhora do mundo.

Os judeus considerados improdutivos eram frequentemente os primeiros a serem mortos a tiros ou deportados pelos nazistas. O trabalho judeu, mesmo forçado, era considerado dispensável. O extermínio dos judeus tornou-se a prioridade única dos nazistas.

alemães capturados pelos britânicos foram normalmente empregados. no trabalho de reconstrução de cidades e limpeza de escombros. com muitos tendo sido também empregados na agricultura e na construção de vasos e Campos militares.

Oskar Schindler

O empresário industrial alemão Oskar Schindler, membro do partido nazista, é reconhecido por ter salvado a vida de mais de 1 mil pessoas, empregando-as nas suas fábricas para protegê-las das perseguições.

Auschwitz

Estima-se que milhões de pessoas tenham morrido em campos de concentração nazistas, e o maior campo de concentração foi Auschwitz, na Polônia.

Em 27 de janeiro de 1945, tropas soviéticas entraram no campo de concentração e encontraram os sobreviventes magros, torturados e exaustos. Apenas cerca de 7 mil prisioneiros esqueléticos e doentes terminais tinham sobrevivido, sendo que 500 deles eram crianças.

Depois de 400 anos de escravidão, os israelitas foram libertados por Moisés, que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por Deus para tirar seu povo do Egito e levá-los novamente à Terra de Israel, prometida a seus antepassados (cerca dos séculos XIII e XII AEC).

Na Polônia, judeus se beneficiaram de tolerância e de um alto grau de autogoverno garantido por governantes, crescendo como a maior comunidade judaica do mundo. Hoje 9 milhões do total de 14 milhões de judeus podem traçar sua ascendência na Polônia.

No Brasil, o genocídio foi reconhecido como crime a partir da Lei no. 2.889 de 1956. O caso mais famoso, em termos de repercussão internacional, de um genocídio julgado no Brasil diz respeito ao chamado “massacre de Haximu”, perpetuado por garimpeiros contra a população indígena Yanomami.

Incontáveis mortes
Porém, estudos nesse campo indicam que o líder de assassinatos no mundo todo tenha sido o chinês Mao Tsé-Tung, fundador da República Popular da China. Foi ele quem governou o país de 1949 até sua morte em 1976, remodelando a nação asiática para ser uma potência comunista mundial.