O que aconteceu com os filhotes da ovelha Dolly?

Perguntado por: sgomes . Última atualização: 24 de maio de 2023
4.5 / 5 17 votos

A ovelha deu à luz Bonnie, em abril de 1998 e três outros filhotes em 1999. Ela foi abatida com seis anos, depois de desenvolver artrite e uma doença no pulmão e sua morte deu origem ao debate sobre ética na clonagem. - Dolly está viva e bem. Geneticamente essas são Dolly - disse Campbell ao jornal Daily Mail.

Dolly foi abatida aos seis anos e oito meses devido a uma doença pulmonar progressiva. Os exemplares da raça de Dolly, Finn-Dorset, normalmente vivem até os 10-12 anos.

Só há um problema: ele será idêntico ao dono da célula usada no processo. Afinal, o que impede que existam dois exemplares iguais da mesma espécie é a mistura única da carga genética do pai e da mãe.

O cientista britânico Ian Wilmut, cuja pesquisa foi fundamental para a criação da ovelha clonada Dolly, morreu aos 79 anos de idade, no domingo (10) segundo a Universidade de Edimburgo. Ele sofria de mal de Parkinson.

"Como os riscos associados à clonagem reprodutiva em humanos apresentam uma probabilidade muito alta de perda de vidas, o processo é considerado antiético", explica a Enciclopédia Britânica.

Porém, afirmou que, atualmente, existem três clones humanos, crianças entre três e cinco anos, que vivem no leste europeu (mas não revela os nomes dos países).

Uma ovelha pode viver de 11 a 12 anos, mas Dolly morreu com 6 anos e 7 meses (nasceu em 5 de julho de 1996, e o anúncio do Roslin só foi feito em 23 de fevereiro de 1997).

A clonagem ainda é muito ineficiente. Precisamos compreender melhor o processo e os mecanismos envolvidos se quisermos aperfeiçoá-la. Apenas 2% dos animais clonados sobrevivem ao nascimento e, dentre esses, a maioria morre em até seis meses. Os que ainda resistem vivem a metade do tempo dos animais normais.

Folha de S. Paulo - Biotecnologia: Nasce o primeiro clone animal brasileiro - 22/03/2001. Vitória, uma bezerra da raça simental, é o primeiro animal clonado no Brasil. O animal, que nasceu no último final de semana, é resultado de pesquisas na área de reprodução desenvolvidas pela Embrapa desde 1984.

Museu Real da Escócia

Dolly foi abatida em fevereiro de 2003, aos 6 anos, para evitar uma morte dolorosa por infecção pulmonar incurável. O seu corpo empalhado está exposto no Museu Real da Escócia, em Edimburgo, Escócia.

Aos cinco anos, desenvolveu artrite no joelho, e um ano depois morreu em consequência de uma doença pulmonar. Os problemas de saúde de Dolly e sua morte prematura puseram em evidência os riscos da clonagem. Os ratos de laboratório clonados, por exemplo, são propensos à obesidade e a morrer jovens.

79 anos

“Pai” da ovelha Dolly morre aos 79 anos – Jornal da USP.

A ovelha Dolly não tem semelhanças com sua mãe de aluguel pelo fato desta última ter apenas feito a gestação da Dolly e não ter transmitido nenhuma informação genética. A ovelha Dolly foi criada através de um zigoto inseminado que foi posteriormente incubado em sua mãe de aluguel.

A clonagem que, atualmente, vemos divulgada na mídia é, na maioria das vezes, a clonagem reprodutiva. Há, no entanto, outros tipos de clonagem, como a tecnologia de DNA recombinado e a clonagem terapêutica.

ovelha Dolly

Em 24 de fevereiro de 1997 nasceu o primeiro animal clonado, a ovelha Dolly.

E acompanhando este assunto durante tantos anos na literatura científica, até hoje, desde o nascimento da ovelha Dolly, em 1996, [o primeiro animal adulto clonado do mundo], já foram clonadas muitas outras espécies diferentes, como equinos, ratos, cães, búfalos, camudongos, e outros", diz Mello.