O que aconteceu com os filhos da ovelha Dolly?

Perguntado por: ataveira . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Os pesquisadores também analisaram radiografias dos "filhos" de Dolly: Bonnie, Megan e Morag. Eles também não sofriam de osteoartrite precoce. O mesmo grupo publicou estudo na "Nature Communications" em julho de 2016 que mostrou que as irmãs da ovelha não sofriam de envelhecimento precoce.

A ovelha Dolly foi o primeiro clone de mamífero feito com sucesso a partir de uma célula somática adulta. Ela nasceu na Escócia em julho de 1996, há 25 anos, e morreu seis anos depois em decorrência de uma doença pulmonar.

Dolly foi abatida aos seis anos e oito meses devido a uma doença pulmonar progressiva. Os exemplares da raça de Dolly, Finn-Dorset, normalmente vivem até os 10-12 anos.

"Como os riscos associados à clonagem reprodutiva em humanos apresentam uma probabilidade muito alta de perda de vidas, o processo é considerado antiético", explica a Enciclopédia Britânica.

Porém, afirmou que, atualmente, existem três clones humanos, crianças entre três e cinco anos, que vivem no leste europeu (mas não revela os nomes dos países).

A clonagem ainda é muito ineficiente. Precisamos compreender melhor o processo e os mecanismos envolvidos se quisermos aperfeiçoá-la. Apenas 2% dos animais clonados sobrevivem ao nascimento e, dentre esses, a maioria morre em até seis meses. Os que ainda resistem vivem a metade do tempo dos animais normais.

O cientista britânico Ian Wilmut, cuja pesquisa foi fundamental para a criação da ovelha clonada Dolly, morreu aos 79 anos de idade, no domingo (10) segundo a Universidade de Edimburgo. Ele sofria de mal de Parkinson.

Folha de S. Paulo - Biotecnologia: Nasce o primeiro clone animal brasileiro - 22/03/2001. Vitória, uma bezerra da raça simental, é o primeiro animal clonado no Brasil. O animal, que nasceu no último final de semana, é resultado de pesquisas na área de reprodução desenvolvidas pela Embrapa desde 1984.

Outra controvérsia surgida, não em termos de adequação ética, mas sim científica, foi a possibilidade da Dolly não ser efetivamente um clone de célula somática. Bellinda, a ovelha que doou o óvulo estava grávida no momento da coleta das células somáticas e já havia morrido três anos antes.

A clonagem que, atualmente, vemos divulgada na mídia é, na maioria das vezes, a clonagem reprodutiva. Há, no entanto, outros tipos de clonagem, como a tecnologia de DNA recombinado e a clonagem terapêutica.

Dolly foi sacrificada no Instituto Roslin (www.roslin.ac.uk), em Midlothian, depois que veterinários diagnosticaram uma infecção em seus pulmões. Uma ovelha pode viver de 11 a 12 anos, mas Dolly morreu com 6 anos e 7 meses (nasceu em 5 de julho de 1996, e o anúncio do Roslin só foi feito em 23 de fevereiro de 1997).

Por que os animais clonados geralmente morrem mais rápido? - Quora. Por causa dos telômeros. Telômeros são estruturas que existem em nossas células e agem como relógios do nosso tempo de vida. Toda vez que uma célula do nosso corpo se divide, um parte do telômero se perde.

Aos cinco anos, desenvolveu artrite no joelho, e um ano depois morreu em consequência de uma doença pulmonar. Os problemas de saúde de Dolly e sua morte prematura puseram em evidência os riscos da clonagem. Os ratos de laboratório clonados, por exemplo, são propensos à obesidade e a morrer jovens.

Museu Real da Escócia

Dolly foi abatida em fevereiro de 2003, aos 6 anos, para evitar uma morte dolorosa por infecção pulmonar incurável. O seu corpo empalhado está exposto no Museu Real da Escócia, em Edimburgo, Escócia.

Porém, afirmou que atualmente existem três clones humanos, crianças entre três e cinco anos, que vivem no leste europeu (mas não revela os nomes dos países).

É possível uma pessoa ser clonada sem saber? Teoricamente, sim. O DNA de uma única célula seria suficiente para gerar um clone. Mesmo supondo um controle rígido sobre os exames de sangue e demais amostras de tecido habitualmente retiradas das pessoas, existem muitas outras fontes.

No Brasil, a Lei de Biossegurança, de 2005, proíbe a clonagem humana e prevê pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa, para quem praticá-la.

O primeiro clone humano nasceu ontem, afirmou a química francesa e integrante da seita raeliana Brigitte Boisselier. Segundo Boisselier, 46, presidente do laboratório Clonaid, uma menina chamada Eve teria nascido de cesárea com 3,1 quilos às 14h55 (horário de Brasília) do dia 26, e suas condições são estáveis.