O que aconteceu com os 3 homens que entraram em Chernobyl?

Perguntado por: inogueira . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Com diferentes motivações para a participação na missão, Alexey, Boris e Valery têm desfechos divergentes na produção ficcional, que termina com a mensagem “Dedicado aos voluntários de Chernobyl”. Na vida real, Borys Baronov faleceu em 2005, mas Valerii Bespalov e Oleksiy Ananenko seguem vivos até hoje.

Foram bombeiros, militares, operários e voluntários que se encarregaram de apagar os incêndios e construir o sarcófago, estrutura desenhada para conter a radiação liberada durante o acidente nuclear de Chernobil. Estas pessoas se arriscaram a construir o equipamento protetor que absorveu grande parte da radiação.

Rescaldo do acidente na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia. Na madrugada de sábado, 26 de Abril de 1986, Lyudmyla Panasetska sentiu um tremor de terra. Pode-se ouvir o barulho das louças em cima da mesa chocando-se umas contra as outras, sinalizando o tremor repentino.

cidade de Fukushima

Ao contrário do que muita gente pensa, o lugar mais radioativo do mundo não é Chernobyl — embora esse tenha sido um dos piores acidentes nucleares da história da humanidade. Hoje, os maiores níveis de radiação nocivos ao corpo humano e ao meio ambiente são encontrados na cidade de Fukushima, no nordeste do Japão.

Os cientistas disseram anteriormente que, devido à enorme quantidade de contaminação na área de Chernobyl, a zona de exclusão não será habitável por muitos e muitos anos. Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista.

"Cães que vivem em Chernobyl são geneticamente distintos daqueles de fora da região", certifica o estudo. A diferenciação dos animais é fruto da exposição à radiação ionizante de baixa dose em longa duração. No local, foram encontrados descendentes de cães que viviam na região da usina há 15 gerações atrás.

E o que significa Chernobyl? O nome vem da antiga cidade próxima da usina, localizada a cerca de 15 km do complexo, e que abrigou uma população de 12.500 pessoas. A cerca de 3 km da usina, foi construída a cidade de Pripyat para abrigar os funcionários do complexo.

Atualmente, existem algumas pessoas que ainda moram nas regiões vizinhas a Chernobyl. Chamados de Samosely, os moradores do entorno se recusaram a deixar suas casas após o fatídico acidente de 1986. De acordo com o site Hiper Cultura, existem cerca de 130 moradores na cidade de Chernobyl.

No caso das plantas presentes na zona de exclusão de Chernobyl, elas criaram formas de proteger o próprio DNA da radiação. Elas alteram o próprio funcionamento químico para se tornarem mais resistentes e consertarem o dano causado.

Os lixos que apresentam média e baixa radioatividade são confinados em superfícies destinadas a essa finalidade ou, então, armazenados em grandes depósitos em instalações subterrâneas de baixa profundidade, normalmente localizadas em institutos energéticos.

As pílulas de iodo são vendidas sem restrição médica e servem para prevenir o câncer de tireóide causado por iodo radioativo, especialmente em crianças. Elas contêm iodeto de potássio, um sal de iodo estável que é necessário ao corpo humano para produzir hormônios da tireóide, uma glândula que atua no metabolismo.

Dependendo dos fatores de exposição, principalmente da forma como se deu a exposição, a radiação pode permanecer por muitos e muitos anos na superfície ou no corpo de um indivíduo.

O Brasil, com suas duas usinas (Angra 1 – PWR, 640 MW e Angra 2 – PWR, 1.350 MW), possui a maior capacidade de geração (1.990 MW). O México também tem duas usinas nucleares em seu território, que somam 1.640 de capacidade instalada (Laguna Verde 1 – BWR, 820 MW e Laguna Verde 2 – BWR, 820 MW).

Os níveis de radiação ionizante nas áreas mais afetadas no prédio do reator foram estimadas em 5,6 roentgens por segundo (R/s), o equivalente a 20 mil roentgens por hora. Uma dose letal de radiação é equivalente a 500 roentgens (ou ~5 Gray (Gy) em unidades modernas) por um período de cinco horas.

O acidente com césio-137 que ocorreu em Goiânia no ano de 1987 é considerado o maior acidente radiológico do mundo. O isótopo radioativo césio-137 foi o causador do maior acidente radiológico do mundo. O acidente com césio-137 que ocorreu em Goiânia, no ano de 1987, é o maior acidente radiológico do mundo.

A radioatividade é invisível a olho nu, não tem cor, não tem cheiro nem gosto. Só pode ser percebida mesmo com o uso de equipamentos especiais, como um contador. Ela está presente em toda natureza. O perigo é quando existe uma grande concentração, como no caso de um vazamento nuclear.

Geralmente, não é totalmente seguro nem muito perigoso andar pelas ruas de Hiroshima. No entanto, certifique-se de ter um seguro saúde de viagem adequado para cobrir os custos de qualquer tratamento médico, caso seja necessário.

O iodeto de potássio é um sal que é usado clinicamente para auxiliar no tratamento de radiação e também tem uso no campo da fotografia. É comumente conhecido como “pílula de iodo” ou “pílula anti-radiação”.

Em Chernobyl, o acidente aconteceu no chão, e acabou tornando a terra radioativa. É por causa disso que Chernobyl continua inóspita e Hiroshima e Nagasaki já voltaram a se tornar habitáveis há muito tempo.

A quantidade de material radioativo
A bomba de Hiroshima continha 64 kg de urânio enriquecido, dos quais apenas 1 kg foi fissionado. Em outras palavras, esse quilo de urânio foi o que realmente emitiu material radioativo.

Animais mutantes? De acordo com um estudo de 2011, os animais da região de Chernobyl tiveram 20 vezes mais mutações genéticas do que quando comparados com populações de outras áreas.