O que aconteceu com a loja brasileira?

Perguntado por: eAvila . Última atualização: 19 de maio de 2023
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No dia 29 de julho de 1999, as Lojas Brasileiras anunciaram o fim das atividades, após uma série de prejuízos financeiros. A dívida acumulada desde 1996 era de cerca de cem milhões de reais, com as vendas não pagando os custos operacionais. Ao fechar, haviam 63 unidades das Brasileiras em vinte estados do Brasil.

Americanas (AMER3) já fechou 52 lojas e perdeu 11% dos clientes ativos em 2023.

Em 1999, a rede encerrou as atividades por causa de uma dívida de cerca de R$ 100 milhões. À época, a rede empregava cerca de 6.000 pessoas e tinha 63 unidades espalhadas por 20 estados do Brasil.

As Lojas Marisa, pertencentes à família Goldfarb, compraram o controle acionário das Lojas Brasileiras em 1982.

Basicamente, o rombo veio com um problema de registro das dívidas que a companhia tinha com os fornecedores e os bancos.

O primeiro semestre de 2023 está sendo de encolhimento de lojas das cinco grandes marcas

  • CINCO MARCAS. A partir de notícias envolvendo Renner, TaQi, Americanas, Tok&Stok e Marisa, o Portal Martin Behrend organizou um levantamento. ...
  • TAQI. ...
  • RENNER. ...
  • AMERICANAS. ...
  • MARISA. ...
  • TOK&STOK.

Crise na Americanas
A fraude contábil na Americanas, da ordem de R$ 25 bilhões, colocou a varejista, uma das maiores do Brasil, em crise de reputação e financeira. A companhia entrou em recuperação judicial e negocia um plano de pagamento a credores.

5 empresas EMBLEMÁTICAS que podem falir em 2023 e você não vai acreditar

  • 1 – Tok&Stok. A Tok&Stok, maior rede varejista de móveis e decoração do país, está enfrentando um momento de profunda crise. ...
  • 2 – Lojas Marisa. ...
  • 3 – Oi. ...
  • 4 – Tupperware. ...
  • 5 – Fabricante da cerveja Itaipava.

O rombo contábil que levou a Americanas à recuperação judicial foi resultado de uma fraude, disse nesta quarta-feira (8) o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho.

A empresa está em recuperação judicial, após encontrar o rombo contábil no início deste ano. Além disso, de acordo com a Americanas, também foram encontradas operações de crédito e financiamentos feitos pela companhia junto a instituições financeiras e fornecedores que não foram contabilizados de forma adequada.

Conta com marcas próprias: Casa & Conforto (cama, mesa e banho), Fun Kitchen (eletroportáteis), La Cuisine (utilidades domésticas) e Life Zone (esporte e lazer). Também passou a fazer parte da Americanas SA após a fusão do grupo com a B2W.

Americanas S.A. (anteriormente Lojas Americanas S.A. e B2W Digital S.A.) é uma holding brasileira que atua principalmente no segmento de varejo. Fundada em 1929 em Niterói, no Rio de Janeiro pelo austríaco Max Landesmann e pelos americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger. Americanas S.A.

A loja da Americanas no Shopping Plaza Sul, empreendimento da Aliansce Sonae + brMalls, em São Paulo (SP), fechou as portas por motivos de litígio que envolve divergência por parte do centro de compras sobre o processo de recuperação judicial da companhia, informou a varejista nesta sexta-feira (26).

Em termos práticos, ele afirma que o varejo corre sempre atrás da inflação. Ou seja, as empresas compram produtos por preços cada vez mais altos, mas não conseguem repassar o reajuste para o consumidor com a mesma rapidez. Por isso, segundo Barsi, o setor necessitará sempre de aporte de recursos.

Declínio e falência
No inicio da década de 1990, uma série de fatores prejudicou os negócios. Havia uma grande crise, o Plano Collor derrubou as vendas, além disso, a morte da esposa de Hermes Farias de Macedo acirrou disputas familiares e colocou a empresa de 285 lojas em declínio.

No lugar, entrou a Amazon, que já tinha sido a primeira colocada em 2020. A empresa de Jeff Bezos está no topo do ranking, mas também viu sua marca perder valor: –US$ 51 bilhões (R$ 265,78 bilhões), perda de 15% de valor.

Goldfarb

Membros da família Goldfarb seguem como acionistas controladores da Marisa. Entre os nomes, estão: Decio Goldfarb, Márcio Luiz Goldfarb e Denise Goldfarb Terpins.

Com a crise das Americanas, abriu sete processos para investigar os erros nas demonstrações financeiras da empresa, mas só depois que a própria veio a público informar um rombo de pelo menos R$ 20 bilhões. O Ministério Público pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue se houve omissão do órgão regulador.

Os maiores credores seriam Bradesco, Santander e Itaú, com valores entre R$ 3,4 bilhões e R$ 4,7 bilhões, de acordo com o jornal.

De acordo com Sicsú, a conta pelo rombo deveria ser paga pelos bilionários Jorge Paulo Lehmann, Beto Sucupira e Marcel Telles. Os três controlavam a maior parte das ações da empresa, por meio da 3G Capital, e são suspeitos de terem participação direta nas práticas da varejista que levaram ao endividamento milionário.

A empresa planeja reduzir seus estoques em até R$ 1 bilhão, adotando promoções tanto para produtos online como para lojas físicas. A ideia é liberar capital e otimizar recursos, alinhando-se às demandas do mercado.