O que aconteceu com a família Shelby na vida real?

Perguntado por: eguedes7 . Última atualização: 27 de abril de 2023
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A família Shelby é cria da ficção, mas o grupo de criminosos de fato existiu — só não foi tão expressivo e forte como na série. Também provenientes de um cenário de miséria, os gângsteres agiram por volta dos anos 1890 – já a série se passa a partir de 1919.

A sexta temporada de Peaky Blinders deu a Tommy a chance de vingar Polly, mas também o mostrou aparentemente perturbado ao perder sua filha e ser forçado a enfrentar seu próprio destino. A morte de Tommy estava garantida por causa de um tuberculoma inoperável, sobre o qual o Dr. Holford (Aneurin Barnard) o informou.

Arthur Matthison foi um fabricante de tintas e vernizes que morava em Birmingham e testemunhou as façanhas dos Blinders. Já velho, ele descreveu o membro típico da gangue como alguém que “se orgulhava de sua aparência e interpretava o papel com habilidade”.

Ele ficou muito amigo de Finn Shelby (Harry Kirton), que, inadvertidamente, deixou escapar para Billy os planos do irmão. No último episódio da série, Billy é morto, e Finn é banido da família por tentar defendê-lo.

Em conversa com a rádio BBC 1 (via SlashFilm), Murphy explicou que isso se tornou proposital. Em algum momento, ele, o criador da série Steven Knight e os fãs perceberam que Thomas jamais era mostrado comendo qualquer coisa. Logo, a característica se tornou uma espécie de “piada interna”.

Murphy revelou que os criadores resolveram incorporar isso na série após perceber que ele fazia com frequência. “Isso acabou se tornando um tipo de mania, mas foi por necessidade, porque senão os cigarros grudariam no meu lábio e continuei fazendo isso e se tornou uma coisa do Tommy.

A 6ª temporada de “Peaky Blinders” trouxe várias respostas ao público. Uma das mais importantes foi quem traiu Thomas Shelby no fim da quinta temporada revelando seus planos a Oswald Mosley.

Tommy não se mata na última hora e descobre que o tuberculoma foi uma mentira forjada pelo seu médico, que na verdade, trabalhava para Mosley e os nazistas. Thomas o encontra, mas poupa sua vida, representando uma libertação do personagem. E assim acaba Peaky Blinders.

O autor do livro 'The Real Peaky Blinders', Carl Chinn, conta que a definição está ligada à imagem do grupo. A palavra peaky é utilizada para descrever um chapéu com pico (boina) e blinder era uma gíria da época que significada alguém com boa aparência.

No estilo Peaky Blinders, Polly ganhou um funeral respeitoso e tradicional, com o corpo cremado dentro de uma carruagem; ela foi morta pelo IRA, o exército paramilitar irlandês. Durante a cerimônia de despedida, Michael Gray (Finn Cole) jurou vingar a morte da mãe, embarcando em uma tentativa de eliminar Tommy.

Grace Burgess Shelby – (Annabelle Wallis)
Ela morreu nos braços do protagonista.

Arthur Shelby se vicia na droga, e isso pode até fazer muito sentido, pois a cocaína se popularizou muito durante a primeira guerra mundial, por mais incrível que possa parecer.

No entanto, todo eles eram livres de substâncias nocivas como a nicotina e também o tabaco. Eles eram feitos com uma mistura de ervas possibilitando que fossem usados sem maiores prejuízos à saúde dos atores. Outra curiosidade é que o whisky também não era real.

Além disso, Duke Shelby (Conrad Khan) – filho primogênito e distante de Tommy – matou Billy Grade (Emmett J. Scanlan) como um acerto de conta dos Peaky Blinders por causa de sua traição ao ter exposto o plano de assassinato de Oswald Mosley, que fracassou.

Outro membro da família Shelby integra os Peaky Blinders posteriormente e se destaca, ele é Michael Gray (Finn Cole), filho de Polly que havia sido levado da mãe quando criança e que atua diretamente na contabilidade da família.