O que aconteceria se o núcleo da Terra parar?

Perguntado por: ebittencourt . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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CGPT – Se o núcleo central da Terra parasse repentinamente, os resultados seriam catastróficos. Sem o calor gerado pelo núcleo, o campo magnético da Terra desapareceria, expondo a Terra à radiação cósmica perigosa.

Segundo Zurita, embora seja um comportamento até então desconhecido, a desaceleração da rotação do núcleo interno da Terra, aparentemente, é algo normal.

Resposta na lata: tudo sairia voando! “É impossível que o planeta pare de girar de modo abrupto, mas, se isso acontecesse, tudo aquilo que se encontra na superfície terrestre seria arrancado violentamente: as cidades, os oceanos e até o ar da atmosfera”, afirma Rubens Machado, do departamento de astronomia da USP.

Sem ele, a Terra provavelmente teria sua rota desequilibrada para um trajeto mais elíptico. Esse deslocamento causaria, rapidamente, grandes mudanças climáticas e tornaria o planeta inabitável por conta de temperaturas extremas.

A perda de calor no núcleo terrestre pode fazer a Terra se esfriar como um todo, transformando-se em um local totalmente frio, inativo e sem possibilidade de vida. A fronteira entre o manto e o núcleo é constituída principalmente por um mineral chamado bridgmanita.

O objeto, chamado 2023 DZ2, foi descoberto há um mês e passará a 175.000 km da Terra, depois de passar pela Lua. Um asteroide grande o suficiente para destruir uma cidade passará entre as órbitas da Terra e da Lua neste fim de semana - sem atingi-los.

O núcleo externo vai de aproximadamente 2.900 km até a profundidade de 5.150 km.

- Se a distância fosse aumentada, a Terra teria de diminuir a sua velocidade tangencial para se manter em órbita. Isto significa que o ano teria de ser maior. A maior distância do Sol a radiação recebida seria insuficiente para manter a biosfera e a maior parte dos seres vivos morreria.

Praticamente todos os seres vivos seriam extintos. Talvez alguma espécie abissal poderia sobreviver, uma vez que esses seres têm a vida baseada na quimiossíntese. Além disso, no instante em que a Terra parasse de girar, ela sairia de uma velocidade de aproximadamente 1.675 km/h (em uma latitude de 45°) para zero.

O núcleo da Terra – fundamental para a manutenção da vida no planeta – está esfriando mais rápido do que se imaginava. Foi o que afirmou uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique (ETH) e pela Carnegie Institution for Science, nos Estados Unidos.

Existem transformações constantes que permitem haver um equilíbrio. Esse equilíbrio deve-se, essencialmente, a transformações de estados na água. A água é aquecida pelo sol e, assim que atinge uma determinada temperatura, entra no processo de evaporação permitindo que a água deixe o mar.

Ainda assim, o planeta não vai chegar ao ponto de parar de girar por completo. De acordo com o Dr. Sten Odenwald, cientista-educador da NASA, a probabilidade de a Terra parar de girar é “praticamente zero nos próximos bilhões de anos”.

A Lua nunca vai escapar da Terra. Mesmo que a Terra continue diminuindo sua velocidade, irá girar na mesma velocidade em que orbita a Lua.

Na parte escura do planeta não haveria plantas, pois não haveria luz para fazer fotossíntese. Então todos seriam carnívoros, com olhos ultrassensíveis para enxergar à noite.

Solo lunar pode transformar dióxido de carbono em oxigênio e sustentar vida no espaço, diz pesquisa. Na busca por lugares fora da Terra que possam sustentar a vida, os cientistas costumam ir atrás de evidências de substâncias essenciais como água e oxigênio.

O que é que faz todos nós ficarem presos sobre a superfície da Terra? A resposta a esta pergunta foi dada por um inglês chamado Isaac Newton. Ele disse que a Terra nos mantém grudados sobre a sua superfície por que existe uma força chamada força da gravidade. Esta força puxa você para a superfície da Terra.

E a Terra não cai no Sol porque sua velocidade orbital equilibra a atração gravitacional exercida pelo Sol sobre ela.

Entretanto, o estudo indica que a rotação do núcleo interno da Terra foi interrompida e que, ao longo das décadas, girou primeiro em uma direção e depois em outra, possivelmente em um ciclo. Segundo eles, a última vez que o planeta mudou de direção foi no início da década de 1970, e a próxima ocorreria em 2040.

As temperaturas continuarão aumentando e, até 2050, a média global será um ou dois graus mais alta do que a atual, dependendo da quantidade de gases de efeito estufa emitida.

Segundo estimativa recente divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo terá 9,7 bilhões de habitantes em 2050. Quase 10 bilhões de pessoas no planeta Terra ainda nesse século. Essa é a previsão da ONU no relatório Perspectivas da População Mundial 2022, em 11 de julho.

Cientistas acreditam que países não serão capazes de cumprir meta de aquecimento de apenas 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. Um relatório das Nações Unidas publicado nesta segunda-feira, 20, afirma que a Terra deve atingir seu limite, ou “ponto de não retorno”, em 2030, antes do esperado.