O que acontece se uma usina nuclear explodir no Brasil?

Perguntado por: ecavalcante . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Além de se infiltrar no solo, inviabilizando a agricultura e criação de animais, podendo atingir e contaminar o lençol freático. Desequilibraria todo o ecossistema local. A pesca seria afetada, e toda renda proveniente desta atividade desapareceria da noite para o dia.

Sendo assim, a explosão de sua maior usina causaria danos ambientais e ao ser humano, como deformações físicas ou câncer. Por isso, os cuidados com a usina de Fukushima foram redobrados há uma década, para evitar sinistros como esses.

Sobreviver à guerra nuclear é possível? Temos apenas hipóteses — sim, segundo algumas delas, não, segundo outras. Tenha em mente que o armamento termonuclear contemporâneo é centenas ou, no caso das armas maiores, milhares de vezes mais potente do que as bombas detonadas em Hiroshima e Nagasaki em 1945.

Bloomberg — Um novo estudo sobre o impacto que uma guerra nuclear poderia causar ao mundo concluiu que qualquer conflito mergulharia o planeta na escuridão e faria com que as temperaturas caíssem drasticamente, o que acabaria com grande parte da vida marinha.

Tokyo Eletric Power Company

A maior usina nuclear do mundo é a Tokyo Eletric Power Company, que está instalada no Japão a cerca de 300 quilômetros de Tóquio. A usina foi fechada em 2011 após a ocorrência de um terremoto seguido de tsunami que avariou a usina de Fukushima.

De acordo com um estudo recente que utilizou simulações informáticas, publicado na conceituada revista Nature Food, a Argentina e a Austrália lideram como os melhores países para sobreviver no caso de uma guerra nuclear entre os EUA e a Rússia.

Procurar abrigo é vital para evitar que material radioativo prejudicial, ou precipitação, volte para a Terra após uma explosão nuclear e, embora qualquer edifício seja mais seguro do que estar do lado de fora, os melhores abrigos são edifícios de tijolos ou concreto de vários andares com poucas janelas ou porões.

Coreia do Norte

Coreia do Norte está mais capacitada para realizar um ataque nuclear contra os EUA, dizem analistas.

A Tsar Bomba foi detonada às 11h32, aproximadamente 73.85° N 54.5° E sobre o campo de testes na Baía de Mityushikha, ao norte do Círculo polar ártico na ilha de Nova Zembla.

usina nuclear de Chernobyl

No dia 13 de setembro de 1987, ocorreu em Goiânia o maior acidente radioativo em área urbana; a população mundial ainda não havia se recuperado do acidente radioativo que ocorreu na usina nuclear de Chernobyl, em razão da explosão de um dos reatores, no ano de 1986.

Atualmente acredita-se que existam 63 bunkers em funcionamento no Brasil, sendo 53 deles no Estado de São Paulo. A estimativa é da empresa RCI First, responsável pela construção de 58 deles. A maior concentração está nas mansões dos bairros ricos da capital: Morumbi, Jardins e Alto de Pinheiros.

Islândia

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista.

Como a bomba atômica mais potente até hoje (Tsar Bomba) tinha 50 megatons, precisaríamos de um pouco menos de 10^16 bombas atômicas para destruir a Terra. Cada bomba pesava cerca de 27 toneladas, o que daria cerca de 3 x 10^18 toneladas.

No caso de um ataque com bombas nucleares, Sarah Lima diz que um efeito imediato no Brasil seria "o aumento da inflação e dos preços de diversos produtos, assim como a possibilidade de escassez de determinados produtos importados. Além disso, definitivamente não haveria qualquer espaço para "neutralidade"", afirma.

Uma guerra nuclear moderna pode matar até 5 bilhões de pessoas devido ao impacto da fome global desencadeada pela fuligem que bloquearia a luz solar, afetando plantações. Essas baixas seriam maiores que as causadas pela explosão, estimam cientistas da universidade de Rutgers, nos Estados Unidos.

Tsar Bomb

Tsar Bomb. Agora a pior de todas, a bomba mais poderosa e temida do mundo. Ela era termonuclear - RDS 220 ou AN602 -e foi testada pela União Soviética em 1961. Sua força equivalia a 3,8 mil bombas de Hiroshima.

Angra 1 e Angra 2, localizadas em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Elas fazem parte da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, que é controlada pela estatal Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras. A Angra 1 foi a primeira a entrar em operação, em 1985, no final do regime militar.

A Agência Brasil ouviu especialistas favoráveis e contrários ao uso desta matriz energética no país. As duas usinas nucleares brasileiras (Angra 1 e 2) respondem por cerca de 2% da geração de energia elétrica produzida no país.