O que acontece se tomar nimesulida na gravidez?

Perguntado por: imaldonado . Última atualização: 8 de maio de 2023
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Como para os demais antiinflamatórios não-esteróides (AINES), o uso durante a gravidez 1 não é recomendado. O uso de AINES até o final da gravidez 1 está associado a uma incidência 2 maior de distócia e atonia uterina.

No caso das grávidas, anti-inflamatórios sem esteroides são usados para diminuir as dores de contração, mas, segundo foi apurado, esses medicamentos comprometem a produção do líquido amniótico pelos rins dos bebês, que a partir da vigésima semana de gestação são seus principais produtores.

Se for o caso, a orientação dos especialistas é para se hidratar ao máximo com água, isotônicos, como a água de coco. “Procure também descansar mais, para se recuperar bem e evite ao máximo o uso de medicações analgésicas sem a orientação médica”, alerta.

O que acontece se houver superdosagem
“Em casos de superdosagem, usualmente os pacientes sofrem com letargia, sonolência, náusea, vômito, dores, tontura, sangramento gastrointestinal, aumento da pressão arterial, insuficiência renal e até coma”, avisa Patrícia.

De forma alguma a gestante deve tomar anti-inflamatórios ou antibióticos sem orientação médica, esses medicamentos podem ser nocivos a mamãe e principalmente ao bebê.

A Food and Drug Administration (FDA) emitiu um alerta para profissionais de saúde e mulheres sobre o uso de anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) após 20 semanas de gravidez.

Durante os três primeiros meses de vida intrauterina, a dipirona pode causar uma série de complicações no desenvolvimento do feto e, no último trimestre, seu uso pode ocasionar problemas de coagulação sanguínea tanto no bebê quanto na mãe.

Gravidez e amamentação
Você não deve tomar Diclofenaco Potássico comprimidos revestidos durante a gravidez a não ser que seja absolutamente necessário.

Contudo, em geral, não se recomenda o uso de qualquer AINEs às gestantes.

São aqueles que possuem ativos como ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida, por exemplo, que podem “aumentar o risco de sangramento de uma doença que já pode evoluir para um quadro hemorrágico”, alerta a acadêmica.

Com isso, o uso de medicamentos pode ser necessário, dependendo da saúde da gestante e conforme indicação médica. O paracetamol é um exemplo. Contudo, o ibuprofeno, que é bastante conhecido pela população brasileira, é contraindicado durante a gravidez.

Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico (dano ao feto), desaconselha-se o uso do TORSILAX® durante a gravidez e lactação. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

De facto, a maior parte dos antibióticos é perfeitamente segura nesta fase. A amoxicilina e a penicilina são alguns exemplos de antibióticos geralmente prescritos a mulheres grávidas, normalmente sem riscos e sem complicações para a gravidez.

Comprimido: A dose mais recomendada corresponde a 50 - 100 mg, ou seja, meio a um comprimido que deve ser ingerido via oral junto a meio copo de água duas vezes ao dia. Nos casos excepcionais, pode-se alcançar até 200 mg duas vezes ao dia, que devem ser tomados pelo tempo mais breve possível.

Ibuprofeno 600 mg e nimesulida de 100 mg têm efeitos muito parecidos. Só a duração do efeito é menor no ibuprofeno, que deve ser administrado 3 ou 4 vezes ao dia, já a nimesulida são duas vezes.

A segurança e eficácia de nimesulida somente são garantidas na administração por via oral. Os riscos de uso por via de administração não recomendada são: a não obtenção do efeito desejado e ocorrência de reações desagradáveis. Dosagem máxima diária limitada a 4 comprimidos.

Como Lidar Com uma Gravidez não Planejada

  1. 1ª passo: Espere o susto passar. Embora seja completamente inesperado e, algumas vezes impensável estar grávida naquele momento, a gravidez aos poucos será assimilada. ...
  2. 2º passo: Fale com seu companheiro. ...
  3. 3º passo: Procure um médico de confiança. ...
  4. 4º passo: contar para a família.

DORFLEX® , entretanto, não deve ser utilizado durante os 3 últimos meses da gravidez, visto que, embora a dipirona sódica seja uma fraca inibidora da síntese de prostaglandinas, a possibilidade de fechamento prematuro do ducto arterial e de complicações perinatais devido ao prejuízo da agregação plaquetária da mãe e do ...