O que acontece se tomar muito Prolopa?

Perguntado por: arosa2 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Prolopa® em geral é bem tolerado, mas eventualmente podem ocorrer efeitos indesejados, tais como movimentos involuntários, episódios psicóticos, angina pectoris (dor no peito de origem cardíaca), constipação, perda de peso e falta de ar.

Prolopa 100/25mg HBS: Liberação lenta. É uma cápsula. Usamos geralmente a noite para melhorar os sintomas noturnos do paciente. É um prolopa mais fraco, e dura em média 8h.

Assim, ao administrar Prolopa®, administramos um precursor da dopamina que se transforma em dopamina no cérebro, melhorando os sintomas provocados pela falta de dopamina, mecanismo esse responsável pela sintomatologia na doença de Parkinson.

Carboidratos refinados, como o arroz branco, o pão, a batata, também vão causar esse pico de insulina. Outra questão é: bebida alcoólica não deve ser consumida por quem tem o Mal de Parkinson, porque também vai causar um desequilíbrio e aumentar o nível inflamatório.

Os alimentos gordurosos ou fritos têm digestão mais lenta e podem piorar a constipação. Evite bebidas alcoólicas, pois elas têm muitas calorias e poucos nutrientes. Beber álcool pode causar muitos problemas de saúde e acidentes, piorar o equilíbrio e ainda interagir com os remédios.

Foi lançado no Brasil uma nova medicação para a doença de Parkinson: A Safinamida (nome comercial Xadago). Ela está disponível nas principais redes de farmácia, e necessita de prescrição médica.

Prolopa® 200/50 DR
Seu tempo na corrente sanguínea é maior. No entanto, como ele fica mais tempo no tubo digestivo e luta com os aminoácidos pela absorção, ele entrega somente cerca de 70% da dose.

O Prolopa HBS é usado principalmente para ser ingerido à noite, antes de dormir, quando 1) o paciente tem sintomas de travamento durante a noite, como dificuldade de se virar na cama, ou dificuldade de levantar para urinar, ou 2) quando o paciente acorda muito travado pela manhã.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? Prolopa® em geral é bem tolerado, mas eventualmente podem ocorrer efeitos indesejados, tais como movimentos involuntários, episódios psicóticos, angina pectoris (dor no peito de origem cardíaca), constipação, perda de peso e falta de ar.

Distúrbios gastrintestinais: náusea, vômito, diarreia e descoloração da saliva, da língua, dos dentes e da mucosa oral foram relatados com Prolopa®. Distúrbios do tecido subcutâneo e da pele: reações alérgicas, como coceira, erupção cutânea e rubor (vermelhidão) foram relatadas.

1) Depressão é muito comum em pacientes de Parkinson.
Embora muitos pacientes de Parkinson fiquem tristes, a depressão que os acomete é provocada por alterações químicas no cérebro, que ocorrem simultaneamente à doença.

De acordo com um estudo publicado no periódico Movement Disorders, atividade física e consumo de cafeína e álcool (este com moderação) – antes do diagnóstico – protegem contra a piora motora e cognitiva de parkinsonianos.

Tratamento inicial
A otimização do efeito em geral é obtida com uma dose diária de Prolopa® correspondente à faixa de 300 – 800 mg de levodopa + 75 – 200 mg de benserazida, dividida em três ou mais administrações. Podem ser necessárias quatro a seis semanas para se atingir o efeito ideal.

Por fim, uma dúvida muito comum é se a pessoa com Parkinson pode dirigir. A resposta varia conforme o estágio da doença e cada caso individual precisa ser discutido com o médico. No início ou com sintomas bem controlados, ainda é possível dirigir. Aqui, mais que nunca, não distraia o motorista.