O que acontece se quebrar o resguardo fica doida?

Perguntado por: esilveira . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Mito! Antigamente se acreditava em uma crença de que o sangramento poderia reverter da vagina para a cabeça, deixando a mulher louca, o que não passa de um mito popular. No resguardo não há problema nenhum em manter a higiene em dia lavando os cabelos. Pode ocorrer um aumento da queda de cabelo nesse período.

Tristeza pós-parto (“baby blues”)
Entre 50% e 70% das mulheres apresentam a tristeza pós-parto, que dura cerca de duas semanas. A mãe se sente frágil, emociona-se facilmente, tem alterações de humor, sente falta de confiança em si própria e pode se sentir incapaz de cuidar do bebê, da casa e da família.

Evite carregar peso
Durante os primeiros 15 dias após a realização da cesariana é fundamental que a mulher evite carregar peso e também não realize qualquer movimento brusco. O esforço pode prejudicar a cicatrização, bem como desencadear dor.

Recuperação mais rápida
Isso inclui alimentos que fornecem nutrientes como ferro e proteína, por exemplo. Isso porque são importantes para auxiliar na cicatrização dos tecidos e no fortalecimento do sangue. Por isso, a mulher que busca um resguardo mais acelerado deve ingerir itens como ovos, carne e peixe.

O Ministério da Saúde recomenda que a mulher aguarde cerca de 40 dias para ter a primeira relação sexual após o parto, tempo necessário para o organismo se recuperar. Independentemente do tipo de parto, é comum a vagina ficar menos lubrificada após o nascimento do bebê.

Pode sim! Mas evite grandes esforços, levantar peso.

É normal ter um pouco de sangramento, mas se for intenso ou continuar por mais de um ou dois dias, não deixe de falar com o seu médico. E lembre-se: mesmo que o início seja difícil, tudo melhora com o tempo. Dê tempo ao tempo.

Neste período a atividade sexual já não é recomendada, mesmo para parto normal sem intercorrências pelo aumento da chance de infecção puerperal. A maioria das mulheres não apresenta complicações no parto que possam influenciar sua sexualidade.

Durante o puerpério, a mãe deve evitar o uso de drogas ilícitas, tabaco e álcool. Além disso, o uso de qualquer medicamento deve ser previamente autorizado pelo seu médico, já que algumas substâncias impossibilitam a amamentação.

A recomendação médica é aguardar até por volta de 40 dias do nascimento do bebê, independentemente de o parto ter sido normal ou cesáreo.

Usando a mesma lógica, outro cuidado valorizado é a não exposição à friagem. O fato de não poder expor-se às correntes de ar frio, denominada pelas mulheres de "friagem", não lavar a cabeça, não andar de pés descalços, não molhar os pés, não sair no sol e nem ficar no sereno.

Devido à contração do útero e perda de sangue, é normal sentir cólicas e fraqueza na primeira semana. A dor nas costas é comum, pois o corpo se acostuma com a mudança do peso, da barriga para os seios.

O diagnóstico da depressão pós-parto é basicamente clínico, feito com observação nos sintomas e situação em específicos. Esse transtorno é considerado um subtipo de depressão maior. Para ser considerada depressão pós-parto, os sintomas devem surgir até quatro semanas após o nascimento da criança.

Desse modo, evite: pizza, bacon, salgadinhos, doces, refrigerantes, sucos prontos, sorvete, chocolate, biscoitos, salame, linguiça, salsicha, presunto ou lombo, por exemplo.

No resguardo não há problema nenhum em manter a higiene em dia lavando os cabelos.

Cólicas, dor de cabeça e inchaço...
Outro sintoma frequente no pós-parto são os inchaços. “É comum principalmente nas pernas (tornozelos e pés). No caso de cesárea, o inchaço também é comum no local da incisão.

A Infecção Puerperal é caracterizada como a que ocorre no aparelho genital da mulher que passou por processo de parto recente. O tempo estabelecido para esse "parto recente" são os 10 primeiros dias pós-parto, excluindo-se as 24h primeiras horas do evento.