O que acontece se o coração parar por 20 minutos?

Perguntado por: ejesus . Última atualização: 8 de maio de 2023
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A partir de 10 minutos sem oxigenação, o risco de morte cerebral é muito alto. Danos neurológicos são os mais comuns em quem tem parada cardíaca. Dificuldades motoras, para falar, andar e para casos mais graves, pode levar até mesmo à permanência em estado vegetativo.

Quando isso acontece, o coração deixa de cumprir sua função de bombear sangue para os órgãos e tecidos. Então, a pessoa fica inconsciente e deixa de respirar. Caso ela não responda a estímulos nem esteja respirando direito, disque 192 e acione o SAMU.

O que acontece depois de uma parada cardíaca
Depois, o corpo começa a realizar uma série de processos que podem fazer outras células cerebrais pararem de funcionar completamente. Mas isso pode acontecer horas após a parada cardíaca.

A parada cardíaca impede que o sangue flua para os órgãos vitais, privando-os de oxigênio e, se não tratada, resulta em morte. Parada cardíaca súbita é a cessação inesperada da circulação pouco tempo após o início dos sintomas (frequentemente sem aviso).

Após a retirada os órgãos suportam muito pouco tempo sem circulação sangüínea. No máximo: pulmão e coração (4-6h), fígado (12-24h), pâncreas (12-24h), rim (24-48h), córneas (até 7 dias).

Arritmia ou palpitação é um distúrbio do ritmo cardíaco, que provoca a sensação de que o coração deixou de dar uma batida. Na maioria das vezes, se ocorre ocasionalmente, esse fato não tem consequências.

A parada cardíaca pode ser causada por quatro ritmos: Fibrilação Ventricular (FV), Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP), Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e Assistolia.

A decisão de não reanimar é adotada pelo médico após ponderação dos riscos e benefícios junto à equipe multidisciplinar. Nas Unidades de Terapia Intensivas (UTIs), há uma diferença entre óbito e PCR. Os termos distinguem-se pela decisão (ou não) de reanimação.

A parada cardiorrespiratória ocorre quando o coração para de bater e o indivíduo para de respirar. Nessa situação, a ajuda médica precisa ser acionada imediatamente e, enquanto se aguarda o atendimento, a massagem cardíaca deve ser iniciada para que o coração volte a pulsar.

A parada cardiorrespiratória pode acontecer a qualquer momento, mas as causas mais comuns incluem: doenças cardíacas, insuficiência respiratória e choque elétrico. Além disso, outras causas incluem: choque hipovolêmico, envenenamento, acidente vascular cerebral e afogamento.

cérebro

O cérebro usa até 25% do oxigênio do nosso corpo. Por isso, ele é o primeiro órgão a morrer quando paramos de respirar.

Os sintomas mais comuns de uma parada cardiorrespiratória incluem dor no peito, falta de ar, suor frio, sensação de palpitação, tonturas, desmaios e vista turva ou embaçada. Além desses sintomas, a ausência de pulso ou a falta de respiração indicam que o coração parou de bater.

Insuficiência cardíaca
A causa mais comum para a insuficiência cardíaca no Brasil é a Doença Arterial Coronariana (DAC), que provoca o estreitamento dos vasos sanguíneos. Outros fatores de risco estão associados aos maus hábitos, infecções e outros problemas de saúde, como apneia do sono, diabetes e infarto.

A pesquisa, realizada pela Universidade de Southampton, mostra que é possível ter consciência por até 3 minutos após o fim das atividades cardíacas.

O médico pode, então, medir mais acuradamente a atividade cerebral. Geralmente, outros exames são feitos para confirmar a morte encefálica quando estas drogas são usadas. Se nosso ente querido está realmente morto, por que seu coração ainda bate? Enquanto o coração tem oxigênio, ele pode continuar a bater.

Atualmente, os médicos declaram a morte a partir do momento em que o coração de um paciente deixa de bater. Quando isso acontece, as funções cerebrais terminam quase de imediato e a pessoa perde todos os seus reflexos.

Parada cardiorrespiratória é um evento grave que pode levar à morte e caracteriza-se pela interrupção do funcionamento do coração e da respiração. Na parada cardiorrespiratória, observa-se a interrupção dos batimentos cardíacos e movimentos respiratórios.

A chamada “morte súbita” pode acontecer a qualquer pessoa, em qualquer idade, e mesmo sem doenças cardíacas. Mas cerca de 80% dos casos são devido à doença arterial coronariana. Além disso, é mais provável quando existe uma história de morte súbita na família: pai, filho ou irmão.

Os principais sintomas iniciais de um infarto fulminante são: suor em excesso, cansaço e dor no peito; assim como nos demais infartos. Nos casos em que o infarto fulminante está em estado avançado, o coração entra em colapso rapidamente e o paciente apresenta intensa falta de ar.

A morte encefálica é o tipo de óbito que possibilita a doação de forma mais ampla, já que órgãos vitais como rins, coração, pulmão e intestino, e tecidos, como córneas, ossos, tendões e pele, permanecem aptos para serem transplantados para outra pessoa quando o cérebro do indivíduo deixa de funcionar.

Coração US$119 mil: os transplantes de coração no Brasil, apesar da evolução nas pesquisas, têm atualmente apenas 23% da necessidade estimada suprida, de acordo com dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Dessa forma, alguns pacientes optam por outros meios de adquirir o órgão.