O que acontece se não tratar a diástase?

Perguntado por: dmagalhaes3 . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Sem tratamento, a diástase pode causar problemas a longo prazo, conta Andressa: “dores nas costas, dores nas pernas, barriga flácida, hérnia na região da diástase e alterações posturais.” Para evitá-la, existem alguns exercícios, conforme recomenda a fisioterapeuta.

A cirurgia de diástase é indicada quando exercícios específicos e dieta não forem suficientes para resolver o problema de afastamento dos músculos.

Como saber se tenho Diástase
A primeira forma de avaliação é deitar-se na cama e forçar o abdômen como se fosse fazer um exercício abdominal. Nesta postura, pressione com os dedos no centro da barriga para sentir se existe um espaçamento entre os músculos.

A diástase abdominal é um problema bastante comum entre as mulheres, principalmente após o parto ou obesidade, ocorrendo a deformação do abdome pelo afastamento dos músculos reto abdominais, sendo causa de flacidez abdominal e dor lombar no período após o parto.

Os tratamentos para corrigir a diástase abdominal, e voltar a ter uma barriga durinha novamente são: exercícios, fisioterapia ou a cirurgia, principalmente quando o afastamento é maior que 5 cm e os exercícios não foram eficazes para corrigir a situação.

Um dos melhores tratamentos para a diástase, pós-parto ou não, é a prática de exercícios físicos. Eles são focados na região abdominal e ajudam no fortalecimento dos músculos que se “afastaram”, permitindo que eles voltem a ficar juntinhos.

O principal sintoma de rompimento dos pontos internos é uma mudança no formato da região. Então, a região da ruptura fica abaulada, mais alta que seu entorno. No entanto, alterações no formato não significam, necessariamente, que os pontos se romperam. Essa pode ser uma das causas do abaulamento, mas não a única.

Qual médico faz cirurgia de diástase? Cirurgiões gerais, cirurgiões plásticos e cirurgiões do aparelho digestivo são os médicos que fazem a cirurgia de diástase.

Quem tem diástase não pode fazer todo e qualquer treino. Por isso, entre as adaptações, os exercícios não podem forçar a musculatura infra-abdominal, e a elevação pélvica (importante para o assoalho pélvico) precisa ser feita sem carga em cima da pelve.

Sim, é possível fazer Abdominoplastia pelo SUS, porém há inúmeras limitações devido à escassez de vagas e recursos do próprio sistema público de saúde.

A cirurgia de diástase abdominal, a princípio, tem cobertura obrigatória pelos planos de saúde.

A abdominoplastia é uma técnica que vem sendo cada vez mais utilizada para tratar a diástase abdominal. Geralmente, esse procedimento é indicado em casos severos nos quais não é possível reverter o quadro com exercícios ou intervenções não invasivas, e a única opção é a cirúrgica.

A identificação da diástase é realizada através do exame físico da paciente durante a consulta ou com a ultrassonografia de parede abdominal, que irá mensurar o quanto de abertura a musculatura possui. A abdominoplastia é a cirurgia plástica certa para fazer a correção da diástase.

Deverá fechar de forma espontânea no máximo até 8 semanas depois do parto.