O que acontece se não tratar a conjuntivite?

Perguntado por: emota . Última atualização: 25 de maio de 2023
4.5 / 5 19 votos

O paciente nunca deve se automedicar quando se trata de uma conjuntivite. Isso porque, se essa inflamação não for bem cuidada, há chances de ficarem sequelas, como ceratite, úlcera de córnea e até a perda de visão.

Dessa forma, em caso de conjuntivite viral, a maior indicação de passar no médico é pegar atestado; outro bom motivo é em caso de dúvida. Caso a pessoa tenha dor forte no olho, ou se a visão diminuir, é importante consultar um oftalmologista com urgência.

A conjuntivite bacteriana provoca o aparecimento de muco e pus, que pode ser amarelo escuro ou ter cor esverdeada. Também pode provocar dor e lacrimejo; A conjuntivite viral tem uma sintomatologia mais ligeira. O olho não fica tão vermelho e o pus é mais claro e menos abundante.

A conjuntivite dura, em média, até 15 dias e é caracterizada por dor, coceira, vermelhidão e secreção nos olhos.

Os primeiros sintomas da conjuntivite costumam ser ardência, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos e “colamento” das pálpebras ao acordar. Em pouco tempo, os olhos tornam-se vermelhos e uma secreção purulenta pode surgir (excesso de remela), principalmente na forma bacteriana.

Quanto tempo dura a conjuntivite nos seus diferentes tipos? Com a conjuntivite viral, os sintomas geralmente são piores de três a cinco dias após o início da infecção ocular.

A ocorrência de surtos de conjuntivite é mais comum na primavera e no verão, embora o segredo para não pegar conjuntivite seja bastante simples. Saiba mais. A transmissão da conjuntivite se dá por meio do contato direto com o doente ou, indiretamente, pelo contato com objetos contaminados pelo agente infeccioso.

“Quem está com conjuntivite deve lavar as mãos constantemente com água e sabão, separar toalhas para uso individual e limpar com álcool tudo o que outras pessoas puderem tocar, como computador e telefone”, ensina a oftalmologista.

Quando você está com conjuntivite, existem alguns alimentos que devem ser evitados, como alimentos gordurosos e ricos em açúcar, pois eles favorecem a inflamação, podendo aumentar o problema.

Geralmente, o oftalmologista consegue diagnosticar a conjuntivite, e determinar se ela foi causada por um vírus, bactéria ou alérgeno, com base no histórico do paciente, nos sintomas e por meio de um exame ocular.

Apesar de não ser muito comum, a conjuntivite bacteriana pode ser mais perigosa. Sua transmissão se dá pelo contato com a bactéria. Seus sintomas são geralmente mais intensos, com secreções mais abundantes e amareladas. O tratamento deve ser feito com antibiótico, seja ele em forma de pomada ou colírio.

Conjuntivite Alérgica
Substâncias como pólen, poeira doméstica e pelos de animais podem provocar a reação. Vale lembrar que este tipo de conjuntivite não é contagiosa, mesmo que possa começar em um olho e depois se apresentar no outro e seu tratamento deve ser feito com um colírio antialérgico.

Colírio para conjuntivite viral
Entre os mais comuns, destacam-se os de carmelose sódica e hialuronato de sódio. Tais colírios aliviam os sintomas da doença, como: coceira, vermelhidão e sensação de areia nos olhos. Evite colírios com nafazolina e derivados, os famosos colírios “para deixar o olho branco”.

Nas conjuntivites bacterianas agudas utiliza-se antibiótico tópico, na frequência de 2/2 horas, diminuindo progressivamente por um período de 7 dias. Os antibióticos mais frequentemente utilizados são as quinolonas (ciprofloxacino 0,3%, ofloxacino), tobramicina 0,3%, cloranfenicol ou gentamicina 0,3%.