O que acontece se não tratar a ansiedade social?

Perguntado por: ialves . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Em casos mais graves, o nível de ansiedade pode ser tão intenso que a pessoa chega a ter dificuldade em fazer amizades, manter relações com as outras pessoas e até mesmo sair de casa.

Muitos indivíduos começam a apresentar os sintomas da fobia social na infância, tornando-se mais perceptível durante a adolescência. A ansiedade social é um transtorno crônico, que geralmente dura 6 meses ou mais. Existem muitos estudos investigando possíveis causas da ansiedade social.

Sabemos que em casos mais graves, a ansiedade pode levar a um ataque cardíaco (infarto do miocárdio). Portanto, caso você tenha algum dos sintomas que mencionei, ou algum outro, procure um médico. Não bastassem os males causados na mente e no corpo, a ansiedade também pode gerar a morte espiritual.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Os prejuízos do TAG são muito grandes, pois a pessoa sente-se paralisada, sem conseguir realizar suas atividades além de enfrentar problemas para dormir (insônia), dores de cabeça, indisposição, angústia e tensão constante.

A preocupação por antecipação e o medo excessivos são sinais de fobia social grave. Costumam manifestar-se como uma ansiedade ou expectativa extrema, que faz com que se antecipe em várias horas (ou dias) absolutamente tudo o que pode acontecer, por exemplo, no caminho de casa até a escola ou o trabalho.

Quem sofre com a fobia social sente uma grande insegurança e é acometido por crises de ansiedade sempre que precisa ter contato com pessoas, até mesmo da própria família. Sente medo de ser julgado, ridicularizado, humilhado, enfim, ser atacado pelos outros.

Um estudo recente realizado pela Universidade de Uppsala, na Suécia, afirma que pessoas com fobia social apresentam níveis muito altos de serotonina - eurotransmissor que atua no cérebro, controlando o humor, emoções e comportamentos.

Os estudos apontam que para aqueles que têm familiares com o transtorno a probabilidade de desenvolvê-lo ao longo da vida é maior. Além disso, indivíduos com tendência à inibição comportamental e medo de julgamento também acabam tendo mais chances de conviver com a fobia social.

A Fobia Social freqüentemente leva a uma limitação funcional grave que pode ser medida nas áreas educacional e profissional e nos relacionamentos sociais e familiares. As crianças podem apresentar prejuízo acadêmico, recusa à escola ou esquiva de atividades sociais e encontros adequados à idade.

A fobia social não precisa ser uma barreira para o desenvolvimento de sua carreira. Muitas pessoas buscam a terapia para controlar a fobia social no trabalho.

A ansiedade social, também chamada de fobia social, é caracterizada pelo medo excessivo ou nervosismo em situações sociais comuns, em que a pessoa fica sempre receosa em estar sendo julgada, fazer algo que possa ser visto com maus olhos ou sente que está sendo criticada ou avaliada negativamente.

A fobia social muitas vezes persiste se não for tratada, fazendo com que muitas pessoas evitem atividades que gostariam de fazer caso não tivessem esse problema. A terapia de exposição costuma ser eficaz.

Algumas dessas causas incluem fatores hereditários, alterações na estrutura cerebral, influência do meio onde vivem, traumas ou experiências negativas, exposição frequente a fatores de risco na infância, temperamento e até mesmo a persistência de novas situações que demandem interação social.

Surgem pensamentos de incapacidade, de impossibilidade de cumprir tarefas. A capacidade de foco se esvai e os mais diminutos estímulos passam a ser suficientes para que o “fio da meada” se perca. Medos e inseguranças, dos mais variados tipos, invadem a mente e põem em xeque toda a autoconfiança até então existente.

De acordo com uma pesquisa do Estudo Longitudinal de Saúde (Elsa-Brasil), dados mostraram que o aparecimento de distúrbios psiquiátricos como ansiedade e depressão estão associados ao risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Para além destes sintomas físicos, a ansiedade pode provocar várias alterações psíquicas, como reações cognitivas (preocupação excessiva, dificuldades de concentração...), comportamentais (tremores, paralisação...) e sociais (dificuldades em falar em público, evitamento de eventos sociais...) que podem afetar a ...

Embora sejam minoritários, cerca de 15% dos casos de infarto são causados por uma situação de estresse repentino e muito forte, desencadeado pelo fechamento das artérias coronarianas.