O que acontece se não retirar o cisto Pilonidal?

Perguntado por: ulacerda3 . Última atualização: 17 de maio de 2023
4.9 / 5 13 votos

Vale lembrar que, caso os devidos cuidados não sejam adotados, o cisto pilonidal pode evoluir para formas crônicas. Quando não tratadas, embora raras, essas condições podem gerar complicações ligadas ao carcinoma de células escamosas, que se caracteriza como um tipo de câncer de pele.

O tempo estimado de regeneração é de aproximadamente 60 dias. Há necessidade de curativos diários durante todo o período e por mais estranho que pareça é a técnica com melhor resultado estético final e menores índices de recidiva.

O cisto pilonidal é comum e não gera complicações graves, mas, é importante que ele seja tratado de forma adequada.

O cisto pilonidal é formado por uma bolsa revestida por células epiteliais que contém pelos, fragmentos de pele, glândulas sebáceas e sudoríparas em seu interior. Cisto pilonidal é uma variante relativamente comum do cisto dermoide.

Para fazer um tratamento caseiro comece cuidando da higiene: mantenha a região limpa e seca para não acumular suor e resíduos. A lavagem com água morna ajuda a retirar secreção, resíduos de pelos e melhora a circulação de sangue, o que facilita a cicatrização.

A cirurgia a laser para remoção do cisto pilonidal costuma durar cerca de 30 minutos. Ela é feita com anestesia raquidiana e o paciente retorna para casa no mesmo dia. O procedimento é realizado através de uma fibra (catéter) inserido dentro das aberturas do cisto pilonidal.

Entre os sintomas de cisto pilonidal, destacamos:

  1. surgimento de um nódulo na parte superior das nádegas, na região do cóccix;
  2. eliminação de um líquido malcheiroso por meio desse nódulo;
  3. inchaço na região do nódulo;
  4. dor na região do nódulo;
  5. febre;
  6. náusea;
  7. cansaço.

A infecção crônica cria um ambiente propício para a proliferação bacteriana de um germe que habita normalmente nossa pele: o Staphylococcus aureus. Assim acontece a formação do abscesso pilonidal, que causa bastante dor e desconforto nos pacientes.

Chances de recidiva
Cirurgia aberta: menor que 10%; Cirurgia fechada: até 20% de chance; Incisão e drenagem: até 27% de chance de recidiva; Cauterização (aplicação de Fenol 80%): 30%.

Não é necessário passar a pomada cicatrizante na pele ao redor. No início será necessário o uso e troca de gazes na região do meio, o que vai progressivamente diminuindo com a menor quantidade da secreção expelida, até que a da gaze seja eliminada. Sempre que possível, não deixe a ferida fechada, mesmo no início.

“Quando um cisto de ovário se rompe, em geral a mulher pode sentir uma dor aguda, repentina, de intensidade variável, devido ao extravasamento do líquido na cavidade abdominal”, descreve Hiromi. “A dor normalmente localiza-se na pelve. Além disso, pode ser mais intensa no lado em que o cisto se rompeu.”

É preconizado o uso de Ciprofloxacina (1g/dia) e Metronizadol (1,2g/dia) pelo período mínimo de 1 semana.

Muito raramente, um cisto pilonidal pode complicar-se com uma fístula anal. O diagnóstico diferencial deve ser realizado com um exame proctológico completo (incluindo retossigmoidoscopia).

O tratamento do cisto pilonidal varia de acordo com a fase de evolução da doença. Na etapa de abscesso, por exemplo, a drenagem é essencial e pode ser realizada no próprio consultório com anestesia local ou ainda no centro cirúrgico, com raquianestesia ou peridural com sedação.