O que acontece se ficar 24 horas no celular?

Perguntado por: ecruz . Última atualização: 24 de maio de 2023
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O uso abusivo dos smartphones pode gerar transtornos psíquicos, como ansiedade e, posteriormente, depressão. O transtorno já tem um nome: nomofobia, medo de ficar sem o celular. Longe do aparelho, o indivíduo fica ansioso, com a sensação de estar perdendo informações importantes, ou ainda excessivamente entediado.

entre 2 e 5 anos: no máximo uma hora por dia, com supervisão e acompanhamento de um adulto responsável; entre 6 e 10 anos: no máximo duas horas de tela por dia, com supervisão de um responsável; Entre 11 e 18 anos: não ultrapassar 3 horas por dia, também com supervisão de um responsável, e evitar o período noturno.

Muito tempo de tela também afeta a musculatura dos olhos, pois os músculos permanecem contraídos por longas horas, o que resulta na fadiga ocular e até mesmo no desfoque da visão ao tentar olhar para longe. Isso pode causar desvios como miopia e astigmatismo.

Aumenta a sensação de cansaço
Muito além de ser um vilão da produção de melatonina, o aparelho pode expor as atividades cerebrais a um estímulo acima do recomendado durante a noite. As interações das redes são um exemplo disto e podem ser consideradas prejudiciais para o processo que antecede o sono.

Mas falando sério, os especialistas recomendam limitar o tempo de uso do celular a cerca de duas horas por dia, para evitar problemas de saúde física e mental, como a fadiga ocular, dor de cabeça, sedentarismo, problemas de sono e até mesmo a dependência tecnológica.

CELULARES PODEM DEIXAR OS CÉREBROS “PREGUIÇOSOS”
Isso, segundo o estudo, causa uma dependência excessiva do smartphone, o que pode levar à preguiça mental. Os pesquisadores também relataram que evitar usar a própria mente para resolver problemas pode ter consequências no envelhecimento.

Crianças de dois a cinco anos devem se expor a uma hora por dia a celulares e tablets; entre seis e dez anos, o tempo aumenta para duas horas diárias e, para os maiores, a orientação é de até três horas por dia. Todo esse tempo deve ser acompanhado por um adulto.

entre 6 e 10 anos: no máximo de 1 a 2 horas por dia, sempre com supervisão de responsáveis; entre 11 e 18 anos: limitar o tempo de telas (o que inclui os videogames) a 2-3 horas/dia, e nunca deixar “virar a noite” jogando.

Assim como acontece com a luz do sol, a luz azul também pode danificar a estrutura da nossa pele, causando envelhecimento precoce e alterando os níveis de melanina. É por isso que o uso excessivo do celular pode provocar manchas escuras na sua pele, principalmente se você já tiver tendência ao melasma.

7 coisas que você nunca deve fazer com seu celular

  1. Deixar sem as atualizações do sistema. ...
  2. Deixar sob o sol por muito tempo. ...
  3. Colocar na água salgada. ...
  4. Usar carregador pirata. ...
  5. Deixar apps inchados sem necessidade. ...
  6. Carregar o celular com a capinha. ...
  7. Tirar fotos arriscadas.

Segundo a medicina, hábito pode causar problemas graves como tumores, além de questões mentais. Se você possui o hábito de dormir com o celular na cama, com o aparelho embaixo do travesseiro ou bem próximo ao rosto, saiba que essa atitude pode fazer mal para a sua saúde.

Em números, ter o acesso a gadgets (smartphones e tablets) à noite, mesmo sem utilizá-los, aumenta em 79% o risco de ter sono insuficiente. São 46% mais riscos de piora na qualidade do sono e 127% maiores chances de sonolência durante o dia. Segundo um dos autores, o Dr.

Mantenha o celular longe da cama
A prática não é recomendada porque pode levar a acidentes graves, desde queimaduras – por conta do superaquecimento do aparelho – até choques elétricos em situações de quedas repentinas de energia.

1- Estabelecer horários para as atividades diárias. 2- Privilegiar as relações presenciais em atividades cooperativas e colaborativas. 3- Estar atento aos canais de informações e orientações para fazer uso seguro da internet. 4- Buscar outras alternativas de lazer, como esporte, música e cultura.

Nas mãos de adultos, o celular pode se tornar uma dependência. Mas, em crianças e adolescentes, o uso desenfreado também pode afetar o desenvolvimento do cérebro e a concentração. Isso porque smartphones e outras telas são uma fonte inesgotável de estímulos rápidos.