O que acontece se eu pegar empréstimo e sair do país?

Perguntado por: eapolinario . Última atualização: 24 de fevereiro de 2023
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Quando um brasileiro decide por se mudar para o estrangeiro e deixa as dívidas no Brasil, as dívidas continuam inscritas em seu CPF e, em alguns casos, essas dívidas estão inscritas até mesmo no SPC, SCPC e Serasa.

SPC e Serasa
Se você deixar de pagar um empréstimo pessoal, o banco também terá direito a incluir o seu CPF nos sistemas de proteção ao crédito. A Serasa é a empresa que atua diretamente nesse segmento e reúne a lista dos consumidores negativados. Essa lista é consultada principalmente pelas instituições financeiras.

Caso não seja feito o pagamento até a data do vencimento, a dívida aumenta com o passar do tempo, pois tem juros e multa pelo atraso. Por isso, o quanto antes regularizar a dívida, menos encargos serão cobrados.

A prisão civil por dívidas, de acordo com a Constituição Federal, somente é possível nos casos que envolvem a falta de pagamento voluntária e inescusável de alimentos e de depositários infiéis. Portanto, dever no cartão de crédito, cheque especial, financiamento, empréstimos etc., não é crime e não leva à prisão.

É verdade que depois de 5 anos o nome está limpo? Sim. Depois de 5 anos a dívida caduca e seu nome é retirado dos órgãos de proteção ao crédito.

Circulam nas redes sociais mensagens que afirmam que o PT pediu ao STF para decidir que quem não quitar dívidas não poderá mais dirigir e nem sair do país. É #FAKE.

Quem toma o empréstimo não consegue dar calote, porque o valor da prestação é cobrado religiosamente do valor do benefício. E quem paga a aposentadoria é o governo, então inadimplência só em caso de morte do devedor (toc-toc-toc).

E o que isso significa? Significa que bancos e instituições financeiras precisam promover a cobrança de uma dívida não paga em até cinco anos, sob pena de perderem o direito de cobrá-las judicialmente, porém nada impede que o Banco realize a cobrança extrajudicialmente, afinal, a dívida continua existindo.

Pode parecer uma ideia estranha, mas contratar empréstimo para quitar dívidas costuma sim ser uma boa ideia. Principalmente para quem está com dívidas acumuladas ou muito caras. Isso porque, ao fazer um empréstimo, é possível trocar juros altos por juros menores, de um único contrato de crédito.

Não, pois, como dito anteriormente, o banco não pode movimentar sua conta sem autorização, mesmo para pagar dívidas. É preciso que o cliente demonstre o interesse em pagar a dívida, autorizando o banco a retirar dinheiro da conta. Caso contrário, essa cobrança não pode ser feita automaticamente.

É que as parcelas podem diminuir de valor quando é negociado a taxa de juros e o contrato. Ainda é possível levar um valor de troco na negociação. Para aderir a esta negociação, entre em contato com seu banco e veja a possibilidade de fazer o refinanciamento do seu contrato e conseguir parcelas mais baixas.

Dívidas com bancos e cartões de crédito prescrevem após 5 anos, então o nome do consumidor fica na Serasa apenas por esse período.

então resumindo o galo X6 é a etapa final tá para você pegar esse empréstimo mas nada garante tá que você pegue tá bom você pode voltar.

Esse é um grande mito que pessoas, sem assessoria jurídica especializada em demandas internacionais, costumam cometer. Afinal, ninguém pode privar sua liberdade de ir e vir a não ser por decisão judicial. Isso quer dizer que mesmo com nome sujo e dívidas, você pode sair do Brasil sem impedimentos.

A cobrança de dívidas é um direito do credor, mas deve respeitar os limites da Lei. Deve o credor sempre buscar satisfazer seus créditos com responsabilidade, evitando a exposição do devedor a eventuais situações vexatórias perante familiares e sociedade em geral.

Quais são as taxas de juros Nubank? A partir do primeiro dia de atraso da fatura do cartão de crédito, o banco já poderá cobrar juros e multa por atraso. Além disso, você pode ter o CPF negativado por conta da inadimplência. Por isso, é muito importante se atentar para não atrasar a fatura.

A prescrição acontece em 3 anos nos casos de títulos de crédito. Assim como na “restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé”, pagamento de juros, dividendos ou prestações acessórias e pagamento de título de crédito, segundo o Código Civil.