O que acontece se eu não exercer o direito de subscrição?

Perguntado por: avasconcelos . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Ao não participar de um processo de subscrição, o acionista terá a sua participação na empresa diluída. Imagine, por exemplo, que uma empresa tem um total de 100 ações e que um investidor é dono de 10 delas.

Quando houver direitos de subscrição que não foram exercidos nem negociados com terceiros, eles se tornam sobras de subscrição. Nessa situação, tanto a empresa quanto o FII poderão ir novamente a mercado para tentar atrair outros investidores e levantar o montante total de recursos planejado.

Por fim, sobre a venda do direito de subscrição incide o imposto no valor de 15% (e não há isenção, como no caso de venda de ações dentro do limite mensal).

Direitos de subscrição ocorrem quando uma empresa decide colocar mais ações à venda na Bolsa pois, por lei, ela é obrigada a dar preferência de compra dessas novas ações a seus atuais investidores. O direito de subscrição é importante para que os investidores possam manter o mesmo nível de participação na empresa.

Quando ocorrem novas subscrições, normalmente as chances de se adquirir ações e cotas de FIIs com preços abaixo do mercado são boas. Se os fundamentos de ambos estiverem bons, isso representa um bom potencial de valorização para a carteira.

Negociação dos direitos: A compra dos direitos de subscrição não tem a incidência do Imposto de Renda. Mas, vale lembrar que o lucro com as negociações dos direitos de subscrição não entram na isenção das vendas até R$ 20 mil no mês.

Como saber se tenho direito de subscrição?

  1. data da emissão das novas ações;
  2. data limite para exercer o direito de subscrição;
  3. quanto poderá subscrever;
  4. valor da ação para compra;
  5. Entre outras informações necessárias.

Como exercer ou negociar o direito de subscrição
Se o acionista desejar exercer o direito de subscrição ele deve expressar a sua vontade de subscrever as ações e entrar em contato com a corretora. Já caso o acionista decida por não comprar novas ações, ele pode vender o seu direito de compra.

Assim, o direito de subscrição é obrigatório para a empresa e cabe ao investidor decidir se vai ou não exercê-lo. Ao contrário deste, o bônus de subscrição é definido pela própria empresa como uma forma de beneficiar e privilegiar seus próprios investidores.

O que acontece com as sobras de subscrição? Após todo o processo realizado, pode acontecer de algumas das novas ações não terem um destino final. Isso é o que se chama de sobras de subscrição, quando o direito não é exercido, nem negociado.

Em geral, a razão principal para exercer o direito de subscrição é garantir que o capital inicialmente investido em determinada empresa ou fundo não se dilua com a ampliação de capital.

É um evento que ocorre quando uma empresa/fundo imobiliário deseja aumentar seu capital e concede a seus acionistas/cotistas atuais a preferência de compra das novas ações/cotas, chamada de direito de Subscrição.

Dentro do prazo de negociação do direito de preferência, você pode vender as suas cotas como uma ação padrão. Você pode realizar esta venda pelo Home Broker, Portal do Cliente, ou pelo app XP Investimentos.

Quando uma empresa faz sua primeira oferta pública de ações, essa operação recebe o nome de IPO (Initial Public Offer). Mas se ela já tem o capital aberto e já realizou IPO, as novas ofertas são denominadas subsequentes (follow-on).