O que acontece se eu não assumir um filho?

Perguntado por: aluz5 . Última atualização: 27 de maio de 2023
4.6 / 5 16 votos

Não. Isso porque não existe uma lei que penalize os genitores por não assumirem um filho. No entanto, se o suposto pai não assumir a criança, a mãe pode pedir em juízo o reconhecimento da paternidade.

O reconhecimento oficial de paternidade acontece quando o pai não quer assumir a criança. Nesse caso, a mãe da criança ou o filho maior de 18 anos podem pedir o reconhecimento de paternidade. A solicitação pode ser feita em qualquer Cartório de Registro Civil.

Apesar de ser comum, e muitas vezes cometida com boas intenções, a mencionada conduta é tipificada como crime contra o estado de filiação.

Quando o suposto pai se recusa a registrar a criança, ou até a fazer um teste de DNA é possível obrigá-lo a fazer isso de forma judicial, nesse caso você precisará entrar com uma ação de investigação de paternidade.

A partir desta terça-feira (31) mães poderão se dirigir aos cartórios para providenciar o registro de nascimento de seus filhos. A autorização está prevista na Lei 13.112/2015, publicada no Diário Oficial da União.

O filho sem registro do pai tem direito à herança se a paternidade for positiva. A partir desse momento, deverá haver tratamento como herdeiro necessário. Em todo esse processo, o auxílio do advogado é fundamental. Assim, ficam resguardados os direitos de todas as partes.

Pai pode exigir exame de DNA mesmo depois de registrar filho
A decisão é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça. Os ministros mantiveram entendimento firmado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em ação negatória de paternidade ajuizada por um metroviário.

Um kit duo para realizar o teste em casa gira em torno de R$ 400. O preço pode aumentar em testes em trio e para procedimentos realizados em laboratórios. Já o teste de ancestralidade, também feito por meio de amostras de DNA, costuma variar entre R$ 180 e R$ 400, dependendo dos detalhes obtidos no processo.

Sem o nome do genitor no registro de nascimento, a mãe não consegue provar a paternidade e consequentemente pedir pensão alimentícia para a criança.

Os pais têm de 15 dias após o nascimento para registrar o nascimento da criança. Este período pode ser prorrogado por mais 45 dias caso a mãe seja declarante. O registro de nascimento, bem como a primeira certidão, é gratuito (Lei Federal 9.534/1997).

Caso o pai não esteja presente, a mãe pode assinar a DNV e incluir apenas o nome dela como responsável pelo filho. Caso o pai não esteja presente na vida do filho, a mãe pode solicitar a guarda compartilhada, que permite que ambos os pais tenham responsabilidade sobre a criança, mesmo que não morem juntos.

A realização de exame de DNA pelo pai sem autorização da mãe que exclua a paternidade não constitui, por si, ato ilícito e ofensivo ao patrimônio imaterial da mãe e do próprio menor, sendo desse último o direito de ter reconhecido o verdadeiro pai.

E estabelece que o artigo 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente, passa a vigorar acrescido do artigo 232-A, que prevê pena de detenção de um a seis meses para “quem deixar, sem justa causa, de prestar assistência moral ao filho menor de 18 anos, prejudicando-lhe o desenvolvimento psicológico e social”.

Necessário esclarecer desde já que a falsa paternidade biológica é a situação em que a pessoa é induzida a acreditar na paternidade, realizando o reconhecimento voluntário por erro de filho que não é seu, como também a hipótese em que a ação judicial é manejada individualmente, tendo como resultado uma falsa atribuição ...